É necessário que a Petrobrás (patrocinadora master do fundo de pensão) pague as suas dívidas com a Petros

Publicado em 29/08/2023 - AEPET Associação dos Engenheiros da Petrobrás.
Ato em defesa de assistidos da Petros
Foto: Divulgação FNP

Centenas de petroleiros e petroleiras de todo o Brasil realizaram o 2° Ato em Defesa dos Participantes da Petros, em frente ao Edifício Senado (Edisen), no centro do Rio de Janeiro, no dia 23 de agosto/2023.

É necessário que a Petrobrás (patrocinadora master do fundo de pensão) pague as suas dívidas com a Petros.

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Mensagem Circular CONTTMAF - Petrobras e Transpetro No 14/2023
Rio de Janeiro, 24 de agosto de 2023.

AOS MARÍTIMOS DA PETROBRAS E DA TRANSPETRO

Prezados Companheiros e Companheiras,
Solicitamos aos Comandantes que reúnam suas tripulações e, de forma democrática,
registrem e nos encaminhem os legítimos pleitos e anseios do corpo funcional marítimo,
para elaboração de pauta reivindicatória única, que será submetida à apreciação das
empresas, a fim de que possamos iniciar efetivamente as negociações para o Acordo
Coletivo de Trabalho 2023/2025 com a Petrobras e a Transpetro.
Todos os marítimos do sistema Petrobras podem enviar suas reivindicações, sejam
sindicalizados ou não, se trabalham embarcados ou em terra, ou mesmo que estejam
no local de trabalho, em repouso, férias, afastamento médico, treinamento,
recebimento de navio novo ou em qualquer outra situação. Considerando que os
Sindicatos também representam os aposentados, não há impedimento para que enviem
sugestões, considerando que na Petrobras o reajuste da aposentadoria do Plano Petros
depende do reajuste oferecido aos ativos.
As reivindicações serão analisadas e sistematizadas em uma pauta para cada empresa,
refletindo os legítimos anseios e traduzindo a vontade de nossos representados.
Ao final da última negociação, avaliamos que alcançamos um ACT com as cláusulas mais
vantajosas para o conjunto do corpo funcional marítimo da Transpetro, dentre todos os
acordos firmados pelas Entidades Sindicais, desde a fundação da empresa em 1998.
Dentre os avanços obtidos, destacamos o avanço nas três reivindicações essenciais
definidas no início da negociação:
 Reajuste do INPC mais ganho real para alcançar o nível salarial das demais empresas
 Reajuste do Vale Alimentação para valores condizentes com a prática no setor
 Pagamento de dobra no período embarcado que exceder o embarque regular
O ganho real foi obtido com o avanço em um pleito histórico que foi a implantação de
um Plano de Cargos e Salários que ampliou a possibilidade avanço salarial e permitiu a
correção da defasagem que existia em relação aos salários praticados pelas demais
empresas da cabotagem.
Em paralelo à negociação as Entidades sindicais marítimas conseguiram barrar a
intenção de venda de cinco navios Suezmax, evitando a concretização da transferência
de navios que iriam desfalcar a frota e reduzir o número de postos de trabalho na
Transpetro.

Sem sombra de dúvida, podemos afirmar que a condição alcançada na última
negociação, só foi possível com a disposição dos marítimos para lutar coletivamente,
seguindo as orientações dos Sindicatos Marítimos. É preciso levar em consideração que
os avanços obtidos no último ACT impactarão a negociação atual e nos trarão desafios.
Isso exigirá mais uma vez que os marítimos mantenham sua disposição de mobilização
e estejam em sintonia com as Entidades Sindicais.
As reivindicações de bordo deverão ser enviadas preferencialmente de forma coletiva
através do e-mail act@conttmaf .org.br, até o dia 31/08/2023, quinta-feira, às
12h00, impreterivelmente, para sistematização e encaminhamento às empresas. Cabe
informar que tal prazo não será prorrogado.
Ressaltamos que a negociação abrange os Oficiais, Suboficiais e Guarnição, que
negociam no âmbito da FNTTAA, exceto Condutores e Contramestres.
A efetiva participação e mobilização será necessária para possibilitar alcançar um ACT
mais justo que traga avanço em relação ao ACT em vigor.
Juntos somos mais fortes!
Unidade e luta!
Despedimo-nos com as já tradicionais Saudações Marinheiras.
Assinam o original deste documento: Confederação (CONTTMAF), Federação (FNTTAA),
Sindicato Nacional dos Oficiais da Marinha Mercante (Sindmar), Sindicato Nacional dos
Oficiais de Radiocomunicações da Marinha Mercante, Sindicato Nacional dos Enfermeiros da
Marinha Mercante, Sindicato Nacional dos Taifeiros, Culinários e Panificadores Marítimos,
Sindicato Nacional dos Marinheiros e Moços em Transportes Marítimos e Sindicato Nacional
dos Marinheiros e Moços de Máquinas em Transportes Marítimos e Fluviais.

Observação de praxe:
Cumpre lembrar que a não difusão ou a retenção desta correspondência fere o
preceituado no art. 5, inciso XII, da Constituição Federal e o art. 266, do Código
Penal, ficando o infrator sujeito às sanções previstas na legislação

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ANTAQ aprova nova isenção para Navegação Interior no Porto do Rio Grande

des2, Notícias

Anúncio da isenção contou com a presença de representantes do Ministério de Portos e Aeroportos e da diretoria da ANTAQ



Deliberação aprova, ainda, descontos para Navegação de Cabotagem no porto gaúcho

A Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ) aprovou, na quarta-feira (05), nova isenção tarifária voltada à Navegação Interior e descontos para o transporte por Cabotagem no Porto Organizado do Rio Grande (RS).

A isenção voltada à Navegação Interior acontece principalmente na Tabela III, que trata dos serviços de Infraestrutura Operacional ou Terrestre dentro do porto. Agora, fica isento o primeiro movimento de mercadorias vindo de Navegação Interior, que sejam objeto de armazenagem, para posterior embarque no modal aquaviário.

Em sua manifestação, o relator do processo, diretor Caio Farias explicou que a alteração busca, em essência, garantir condições competitivas ao Sistema Hidroportuário Gaúcho e fomentar tanto a Navegação Interior quanto a de Cabotagem para o estado do Rio Grande do Sul.

Para a análise do pleito apresentado pela Portos RS, a ANTAQ levou em conta critérios objetivos e isonômicos que visem ao aumento de competitividade, à atração de maior demanda para o porto organizado, bem como os requisitos estabelecidos na Resolução ANTAQ 61/2021, a qual estabelece a política de concessão de isenções e descontos tarifários.

O anúncio da redução foi feito nesta quarta-feira (5) com a presença do diretor-geral da ANTAQ, Eduardo Nery, do ministro substituto do Ministério de Portos e Aeroportos (MPor), Roberto Gusmão, e do secretário Nacional de Portos e Transportes Aquaviários, Fabrizio Pierdomenico.

O diretor-geral da ANTAQ ressaltou que a isenção para a Navegação Interior, em especial, trará impactos positivos para as hidrovias da região, em especial a Lagoa Mirim-Lagoa dos Patos.

“O modo de transporte hidroviário é a última fronteira para a promoção da intermodalidade no país. Ficamos satisfeitos com essa aprovação, pois trará impactos significativos para o incremento da navegação interior na Lagoa dos Patos”, disse.

Deliberação entrará em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial da União.

Cabotagem

Também foram aprovados novos descontos relativos a cobranças da Tabela I, que majora os serviços de Infraestrutura de acesso aquaviário no Porto. Agora, empresas de Navegação de Cabotagem terão os valores de cobrança menores ou iguais aos da Navegação de Longo Curso.

De acordo com o relator, “a alteração requerida tem por objetivo aumentar a competitividade e atrair demanda para os portos públicos administrados pela Portos RS”, escreveu.

As novas normas de aplicação adicionais referentes às franquias ou isenções tarifárias a ser agregadas à estrutura tarifária vigente constam nos Anexos da Deliberação e entrarão em vigor em até cinco dias úteis, contados de sua publicação.

Painel Tarifário

Aos interessados, a ANTAQ disponibiliza um painel específico com todas as tarifas praticadas pelas instalações do país. A ferramenta possibilita que os usuários realizem comparações tarifárias entre os portos organizados. Ou seja, caso o interessado queira fazer um comparativo entre a Tarifa Fixa por acesso aquaviário (entrada e saída) de uma embarcação, o painel informa quais portos praticam o serviço.

Vale lembrar que as tarifas praticadas têm duração de cinco anos. Transcorrido esse período, uma revisão ordinária da tarifa será realizada. Há, também, a previsão de pedidos de revisão extraordinária, que podem ocorrer quando há um aumento de custos da autoridade portuária. A Agência acompanhará se investimentos estão sendo realizados e se os portos estão com a contabilidade de acordo com seu planejamento tarifário.

Confira o Painel de Administração Portuária disponível neste link.

Navegação Interior

Entre janeiro e abril deste ano, o transporte de carga em navegação interior apresentou balanço positivo. Ao todo, foram transportados 13.38 milhões de toneladas, o que representa um aumento de 6,15% em comparação ao mesmo período do ano anterior. 

Destaque para as regiões hidrográficas Paraguai e Atlântico Sul que transportaram, ao longo dos três primeiros meses do ano, 1,57 milhões de toneladas (+81%) e 1,2 milhões de toneladas (+10%), respectivamente.

Todos os dados de movimentação estão disponíveis no Painel Estatístico da ANTAQ, que pode ser acessado via smartphones e tablets, disponível no site da Agência. Na consulta eletrônica podem ser checados dados de transporte de longo curso, cabotagem, vias interiores, além da movimentação portuária de contêineres.

Foto: reprodução/Antaq

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Proposta de ACT das empresas Bravante, Navemestra, Marlin e Netuno tem 95% de aprovação

Oficiais e eletricistas da Bravante, Navemestra, Marlin e Netuno aprovaram, com 95% de aceitação, a proposta de acordo coletivo de trabalho (ACT 2023/2025) oferecida pelas empresas. O resultado foi divulgado nesta terça-feira (13) pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes Aquaviários e Aéreos, na Pesca e nos Portos (Conttmaf).

Com dois anos de vigência, o acordo garante reposição integral da inflação medida pelo INPC no primeiro ano e reajuste com ganho real de 2% para o período acumulado entre fevereiro de 2023 e janeiro de 2024, o que minimiza possíveis interferências por eventuais instabilidades da economia que possam impactar salários e demais valores previstos no ACT.

O valor do vale-alimentação traz um ganho real significativo, pelo menos duas vezes maior do que o percentual acumulado da inflação.

A cláusula do regime de trabalho passou por uma reestruturação e foi desmembrada em quatro partes: a que trata do regime de embarque e folga, a da folga não gozada e das férias, outra aborda a questão dos dias excedentes embarcado (Dobras) e uma nova sobre treinamentos.

Segundo o Sindmar, com o desmembramento, as redações referentes às dobras e às folgas não gozadas passaram por ajustes e ficaram mais claras, o que proporciona maior efetividade em seu cumprimento.

Outro ponto destacado pela representação sindical foi a questão dos tripulantes das embarcações Multi-Purpose Support Vessel (MPSV), que terão as suas remunerações definidas em termo aditivo no prazo de até 90 dias a partir da assinatura do ACT.

Além disso, o acordo traz sete cláusulas novas, como a que garante o pagamento em dobro de treinamentos propostos pelas empresas – um avanço importante, como observa o Sindmar em mensagem aos seus representados.

Saiba mais na proposta de ACT aprovada.

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Oficiais farão, pela 1ª vez, revalidação pelo ERON e EROM sem necessidade de curso presencial

No próximo domingo (28), oficiais da marinha mercante realizarão a primeira etapa dos exames para a revalidação de certificados para oficiais de Náutica (ERON) e de Máquinas (EROM) sem a necessidade de participar de cursos de atualização presenciais ou cumprir estágio a bordo.

Essa é uma reivindicação antiga do Sindmar e significa um grande avanço para os marítimos que precisavam renovar o certificado de competência modelo DPC-1031 e encontravam dificuldades com a necessidade de deslocamento e de acomodação por longos períodos nos estados de realização dos cursos.

“É difícil para um marítimo que está afastado do mercado de trabalho e, muitas vezes, desempregado, arcar com os custos de cursos de longa duração como as atualizações para oficiais de Máquinas (ATOM) e de Náutica (ATNO), que levam cinco e oito meses, respectivamente”, observa o diretor de Educação do Sindmar, José Serra.

Foram registradas 192 inscrições nos exames de revalidação. Destas, 106 solicitadas por oficiais de Náutica – 62 (2ON), 28 (1ON), 5 (CCB) e 11 (CLC). Outros 86 pedidos foram feitos por oficiais de Máquinas – 74 (2OM), 4 (1OM) e 8 (OSM).

As provas serão realizadas nos Centros de Instrução Almirante Graça Aranha (Ciaga), localizado no Rio de Janeiro, e Almirante Braz de Aguiar (Ciaba), em Belém, no Pará.

O resultado do ERON será divulgado pelo Ciaga. Já o do EROM ficará a cargo do Ciaba.

Saiba mais no edital divulgado pela DPC.

 

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Sindicatos marítimos apoiam expansão da frota brasileira em reunião com Sérgio Bacci e cobram pagamento justo na PLR

Representantes de sindicatos marítimos, da FNTTAA e da Conttmaf se reuniram com o presidente da Transpetro, Sérgio Bacci, e com diretores da empresa na última quinta-feira (18) para conhecer a nova gestão e discutir questões de interesse de seus representados.

Entre os principais temas abordados no encontro, está a necessidade de criação de um novo programa de construção de navios para a renovação da frota nacional.

As Entidades Sindicais registraram que é necessário ampliar o leque de embarcações de bandeira brasileira, de maneira que possibilite à Transpetro participar, de forma mais significativa, das atividades de transporte marítimo da Petrobras.

“Enquanto opera apenas 26 navios de bandeira brasileira da Transpetro, a Petrobras afreta quase uma centena de embarcações de outras nacionalidades”, observa o presidente do Sindmar e da Conttmaf, Carlos Müller.

O dirigente sindical alerta, ainda, que na cabotagem, o número de embarcações em operação ficou reduzido a apenas seis navios gaseiros e cinco petroleiros, quase nada se comparado aos cerca de 70 navios operados quando a empresa foi criada.

“É um número irrisório e representa menos de 5% da movimentação de carga líquida na cabotagem. Por isso, nós temos cobrado e apoiamos a retomada da construção naval no Brasil, para que novas embarcações nacionais substituam parte das afretadas pela Petrobras em outras bandeiras”, defende Müller.

Outra demanda dos marítimos é a necessidade de revisão do sistema de pagamento do plano de prêmio por performance (PPP) da Petrobras e da reativação do programa de participação nos lucros e resultados (PLR) que reconheça, de forma adequada, a contribuição de seus empregados.

Para a Conttmaf, o PPP representa uma distorção que deve ser combatida, uma ferramenta destrutiva para o sistema, pois ela foi usada para incentivar dirigentes da Petrobras a obterem resultados financeiros a qualquer custo, vendendo ativos essenciais, a fim de atingirem metas e receberem premiações que ultrapassaram a cifra de um milhão de reais.

As Entidades Sindicais Marítimas informaram que não é aceitável o pagamento de PLR que não alcance, neste exercício, pelo menos o valor de uma remuneração do trabalhador e buscarão motivar a empresa a alcançar este montante, observando que as regras definidas pelo governo anterior são prejudiciais aos trabalhadores, apesar do lucro alcançado pelo sistema Petrobras.

Aos sindicalistas, Bacci declarou que em sua gestão não haverá privatizações. Ao contrário, afirmou que a empresa pretende expandir a sua atuação no Brasil, respeitando a dignidade dos empregados, principalmente das mulheres, com o incentivo a uma maior participação delas em cargos de gestão e o combate ao assédio no ambiente de trabalho.

Além dos assuntos acima, os sindicatos defenderam, também, a abertura de um processo seletivo público para a admissão de novos marítimos, com o intuito de resolver os atrasos da empresa em fazer rendições e diminuir o risco de acidentes de trabalho por fadiga. O pagamento de excedente de embarque na forma de dobras vem ocorrendo de forma exagerada e isso significa que os gerentes da empresa não estão fazendo o seu trabalho de forma correta.

As entidades solicitaram, ainda, a imediata criação do grupo de trabalho para discutir as condições laborais do Giaont, conforme previsto em cláusula no ACT vigente, a antecipação das discussões visando a celebração do próximo acordo em novembro, a disponibilização, a bordo, de um sistema de comunicação por satélites que seja mais eficaz para o acesso à internet, que possibilite o uso de aplicativos da empresa para melhoria da gestão e para viabilizar a conectividade social dos tripulantes de forma apropriada, entre outros temas.

 

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CTB participa de reunião preparatória para a 111ª sessão da Conferência Internacional do Trabalho da OIT

Da redação/CTB

Foi realizada nesta quarta-feira (17), na Sede do Ministério do Trabalho e Emprego em Brasília, a reunião tripartite de relações internacionais, preparatória à 111ª sessão da Conferência Internacional do Trabalho da Organização Internacional do Trabalho – OIT. A abertura do evento foi feita pelo Ministro de Estado do Trabalho e Emprego, Sr. Luiz Marinho.

Na reunião, estiveram os representantes das centrais sindicais, confederações patronais e bancada governamental que irão compor a delegação brasileira que participará da 111ª Conferência Internacional do Trabalho. A CTB foi representada pelo secretário-adjunto de Relações Internacionais da CTB, Carlos Müller.

Foram feitas apresentações sobre os seguintes temas que serão discutidos nas comissões da conferência, que será realizada que ocorrerá nos dias 14 e 15 de junho, em Genebra, na Suiça:

  • Comissão de Aplicação de Normas.
  • Comissão sobre Aprendizagem (elaboração normativa, segunda discussão)
  • Comissão de discussão recorrente sobre o objetivo estratégico da proteção social (proteção laboral)
  • Comissão da transição justa, incluindo a consideração das políticas e tecnologias industriais, para economias e sociedades ambientalmente sustentáveis para todos (discussão geral)
  • Ab-rogação de uma Convenção internacional do trabalho e retirada de quatro Convenções, um Protocolo, e 18 Recomendações
  • Proposta de Convenção e Recomendação relativa à revisão parcial de 15 instrumentos internacionais do trabalho na sequência da inclusão de um ambiente de trabalho seguro e saudável no quadro dos princípios e direitos fundamentais no trabalho da OIT
  • Medidas ao abrigo do artigo 33 da Constituição da OIT para assegurar o cumprimento pelo Governo da Bielorrússia das recomendações da comissão de inquérito

Ao final, as centrais sindicais entregaram ao ministro Marinho carta assinada pelos seus presidentes reiterando a importância da participação do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva na Cúpula do Mundo do Trabalho: Justiça Social, em Genebra.

 

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Conttmaf discute financiamento do Ensino Profissional Marítimo em reunião com DPC

Nesta quarta-feira (12), o presidente da Conttmaf, Carlos Müller, se reuniu com o Diretor de Portos e Costas, vice-almirante Sergio Renato Berna Salgueirinho, e representantes de diferentes seções da autoridade marítima.

As entidades sindicais solicitaram o apoio da Marinha do Brasil para criação de um mecanismo na legislação que garanta a efetiva destinação das verbas do Fundo de Desenvolvimento do Ensino Profissional Marítimo (FDEPM) para cursos do Ensino Profissional Marítimo (EPM) administrados pela autoridade marítima, na forma prevista em lei.

Trata-se de recursos disponibilizados no FDEPM e depois contingenciados pelo governo. Nos últimos dois anos, eles foram completamente retirados pelo Ministério da Economia para pagamento de dívidas do Tesouro Nacional. A Conttmaf está empenhada em buscar garantias para que não haja mais desvio de finalidade para essas verbas, que devem ser usada no ensino profissional e público dos trabalhadores marítimos, administrado pela Diretoria de Portos e Costas da Marinha do Brasil.

Também foram abordadas iniciativas de modificação da legislação prejudiciais aos interesses dos trabalhadores marítimos e portuários, na medida em que essas buscam alocar recursos do FDEPM para serem administrados por empresas privadas no SEST e SENAT, que não possui nem capilaridade no território nacional, nem competência técnica para atuar na formação de marítimos.

Atividades correlatas exercidas por marítimos

Também foi discutida a situação dos profissionais da Marinha Mercante que atuam em áreas correlatas à atividade embarcada, tais como: superintendente de navio, superintendente técnico, superintendente de operações ship to ship, inspetor náutico, assessor náutico em terminais, capitães de manobra, professores que atuam no ensino profissional marítimo, treinadores, instrutores, entre outros.

Müller explicou que atualmente, no Brasil, existe um desestímulo ao exercício dessas funções. Isso porque, embora envolvam efetiva atuação na atividade marítima, elas não permitem adequada contagem de tempo embarcado, requisito exigido dos trabalhadores marítimos para ascensão na carreira.

Um levantamento feito pela Conttmaf revelou que outros países com tradição marítima contam com dispositivos na legislação para a contagem de tempo de embarque nessas atividades. Deste modo, exclusivamente para cômputo de tempo para promoção, um determinado número de dias trabalhados em funções correlatas à atividade marítima corresponderia a um dia embarcado.

“Precisamos que essa contagem seja regulamentada nas Normas da Autoridade Marítima (Normam), de forma semelhante ao que existe em outros países com marinhas mercantes fortes, a fim de que haja um maior estímulo à atuação desses profissionais”, defendeu Müller.

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Fabrizio Pierdomenico (à esquerda) recebe do presidente da Conttmaf, Carlos Müller, a Declaração do Rio de Janeiro

O presidente do Sindmar e da Conttmaf, Carlos Müller, entregou ao Secretário Nacional de Portos e Transportes Aquaviários, Fabrizio Pierdomenico, a Declaração do Rio de Janeiro – documento assinado por representantes de trabalhadores e de armadores do Brasil e da Argentina – em defesa da retomada do acordo bilateral de transporte marítimo entre os países, denunciado unilateralmente pelo Brasil no governo Bolsonaro.

A entrega ocorreu durante o primeiro painel do Seminário de Coordenação Nacional da Conttmaf, iniciado na manhã desta segunda-feira, 27, em Belém (PA), com a participação de representantes da Autoridade Marítima, do governo, de especialistas e de entidades sindicais representativas dos setores marítimo, portuário, de navegação interior, de praticagem, de pesca e aeroviário. 

Como destacou Müller, o fim dos acordos bilaterais entre Brasil e Argentina trouxe enormes prejuízos aos países do Mercosul. O número de TEUs transportados com bandeira brasileira caiu de 341 mil em 2021 para 101 mil em 2022. São quase 240 mil a menos, segundo dados da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) e da Associação Brasileira dos Armadores de Cabotagem (Abac).

Müller lembrou que a alegação feita pelo governo anterior para a não renovação dos acordos foi uma possível entrada do Brasil na Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e, ainda, a previsão de um acordo entre o Mercosul e a União Europeia, o que também não se confirmou.

“Entendemos que temos de voltar com o acordo bilateral enquanto não entra acordo com a União Europeia, com a OCDE, seja lá o que for. Precisamos ter um acordo bilateral, porque isso traz um impacto significativo. A Argentina também demonstra interesse em retomar a parceria”, disse o presidente da Conttmaf a Pierdomenico, ao lembrar a existência de um projeto de acordo multilateral entre os países do Mercosul emperrado há mais de 20 anos.

Secretário fala sobre planos para os setores portuário e aquaviário

Pierdomenico defendeu os portos públicos e disse acreditar que as instituições públicas devem ter funcionários de carreira em sua gestão, principalmente na área de infraestrutura, uma vez que o investimento e o planejamento necessários são de médio a longo prazo. “A democracia faz com que haja a alternância de poder e a orientação política é renovada, mas o corpo técnico que terá a tarefa de cumprir essa nova direção política permitirá uma visão de Estado para a infraestrutura. ”

O secretário identificou tendência de crescimento do setor portuário e sobre o projeto de desestatização dos portos reafirmou que a orientação do presidente Lula e do ministro Márcio França é de que a autoridade portuária será sempre pública. “Não faremos concessão da autoridade portuária pública à iniciativa privada. É uma mudança de orientação política e ela é democrática. Ela é assim porque as urnas disseram isso e essa é a nova orientação”, afirmou.

Quanto ao trabalho de “zeladoria” dos portos, o secretário acredita que a atividade possa ser repassada, na sua totalidade ou em parte, à iniciativa privada, a qual poderá realizá-la sob o comando e a fiscalização da autoridade portuária pública. Segundo Pierdomenico, há apetite para investir em portos no Brasil e, entre renovações de contratos e novos arrendamentos, o total previsto para investimentos diretos no setor para os próximos quatro anos será em torno de R$ 76 bilhões. “Porto é ferramenta de desenvolvimento de um país e os portos públicos são fundamentais se quisermos pensar no desenvolvimento sustentável do Brasil”, declarou.

Setor aquaviário

Com larga experiência no setor portuário, Pierdomenico admitiu que ainda está se familiarizando com as questões ligadas à navegação. No momento, ele considera que a lei BR do Mar, de incentivo à cabotagem, tem várias qualidades e alguns defeitos graves. O secretário reconheceu que ela não foi aprovada do jeito que os trabalhadores do setor pretendiam e mencionou a obrigatoriedade de 2/3 de tripulantes brasileiros nos navios inscritos no programa que foi suprimida da legislação em veto presidencial no governo anterior.

Pierdomenico defende que esse tema e outros que ficaram mal resolvidos precisam ser revistos. Para isso, está em elaboração um decreto que busca responder a tudo que não foi contemplado pela Lei e compromete a navegação brasileira. Outra possibilidade, porém com riscos bem maiores, seria essas reivindicações constarem de um Projeto de Lei para emendar a BR do Mar.

O Secretário declarou que o seu Ministério está disposto a manter um diálogo constante com as entidades sindicais a fim de consolidar a pauta de reivindicações para modificação da BR do Mar. “Não se faz política pública sem diálogo e sem discutir com todos os atores envolvidos na política pública. Nós temos a oportunidade de construir juntos uma política pública para o setor portuário e o setor de transporte aquaviário. O governo federal quer voltar a ter uma interlocução com a sociedade e a minha presença aqui é um demonstrativo disso”, afirmou.

Sobre o Fundo da Marinha Mercante, Pierdomenico disse que espera que ele jamais volte a ser usado para pagar dívidas e gerar superávit primário, e que sirva para investimentos em portos públicos e para a construção de muitos navios para a cabotagem e o apoio marítimo brasileiros.

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Proposta de ACT da Elcano é aprovada por ampla maioria

Oficiais e eletricistas da Elcano aprovaram a proposta de acordo coletivo de trabalho (ACT 2023/2025) negociada entre a empresa e o Sindmar com 78% de aceitação.

O resultado foi divulgado pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes Aquaviários e Aéreos, na Pesca e nos Portos (Conttmaf) nesta quinta-feira (4).

Entre os principais pontos destacados pela representação sindical está a vigência de dois anos do ACT, com reajuste nas remunerações finais no primeiro ano.

Para o segundo período de vigência, haverá reajuste automático nas remunerações e demais valores do ACT com aplicação do percentual resultante da soma do INPC mais ganho real. Tal reajuste será igualmente aplicado na soldada-base, no vale-alimentação e nas diárias.

A cláusula que se refere à implantação do pagamento de um abono pecuniário anual no retorno das férias, com percentual atualizado de forma progressiva a depender do tempo de casa, também foi destacado pelo Sindmar em mensagem circular.

A empresa se comprometeu, ainda, a realizar um estudo de viabilidade para a implantação de um Programa de Participação nos Lucros e Resultados (PLR), outro para a criação de um Plano de Carreira, Cargos e Salários, além de melhorias no rancho.

Saiba mais sobre os comentários da representação sindical acerca destas e de outras cláusulas do ACT na mensagem enviada por ocasião da votação.

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Sindmar discute trabalho no setor marítimo com gerência da Petrobras

Pela primeira vez em mais de cinco anos, o Sindmar recebeu a visita de membros da gerência de Relações Sindicais da Petrobras para discutir questões relacionadas aos trabalhadores marítimos brasileiros. Representando a empresa, os gerentes de RH Antonieta Gontijo Vieira, Tiago Moraes e Leila Barreto.

Entre os temas em pauta, formação e capacitação continuada dos trabalhadores marítimos, legislação e regulamentação do trabalho no setor, bandeiras de conveniência, afretamentos de navios e embarcações que praticam condições de baixo padrão, e a importância dos acordos coletivos de trabalho.

A diretoria do Sindmar ressaltou o fato de que há três décadas a Petrobras não realiza processo seletivo público para admissão de marítimos, todavia continua empregando oficiais mercantes nas plataformas de exploração que a empresa opera nas bacias marítimas.

O Sindmar recomendou a admissão de marítimos próprios para atuar nas atividades offshore, lembrando que o Brasil é o segundo país com maior número de operadores de sistemas de posicionamento dinâmico (DP) em todo o mundo, expertise essencial para operação das unidades de produção do pré-sal.

A gerência da Petrobras se comprometeu a manter aberta uma linha de diálogo e a levar as questões levantadas à direção da empresa para que sejam objeto de discussão.

Após a reunião, os gerentes da Petrobras fizeram uma visita técnica às instalações do Centro de Simulação Aquaviária (CSA) da Fundação Homem do Mar (FHM), braço educacional do Sindmar.

Mario Calixto (coordenador da FHM), Odilon Braga (diretor do Sindmar), José Válido (segundo-presidente do Sindmar), Carlos Müller (presidente do Sindmar) e os gerentes da Petrobras: Antonieta Vieira, Tiago Moraes e Leila Barreto, na visita ao CSA

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ACT PPR da Subsea 7 é aprovado por unanimidade

Em consulta da Conttmaf concluída nesta quarta-feira (19), oficiais e eletricistas vinculados à Subsea 7 aprovaram, por unanimidade, o acordo coletivo de trabalho do Programa de Participação nos Resultados (PPR) para o exercício 2023.

Alguns pontos do novo acordo a se destacar:

· O valor pago a título de PPR que poderá ser alcançado anualmente será o equivalente a dois salários brutos mensais.

· O indicador “Financeiro e de Performance” passa a considerar o número de dias parados , deixando de considerar o número de danos. Além disso, o período considerado passou de semestral para trimestral, com ajustes nos números e percentuais utilizados como parâmetros. Desta forma, no caso de haver alguma parada da embarcação, o impacto sobre o resultado apurado será reduzido, atingindo um período menor.

· Ajuste no peso dos cartões de observação e de intervenção, em que o percentual a ser considerado passa de 12,5% para 12% (observação) e de 12,5% para 13% (intervenção). Essa modificação diminui levemente o peso dos cartões de observação e aumenta o dos cartões de intervenção.

· Ajuste nas redações do inciso V do parágrafo 2º da cláusula 4ª, retirando as férias do impacto sobre os resultados, e do inciso I da cláusula 7ª, desconsiderando embarques não realizados por motivos operacionais alheios à vontade do colaborador. Esses ajustes deixam as redações mais transparentes e representam condições mais benéficas ao trabalhador.

Acesse a íntegra do ACT PPR 2023 da Subsea 7

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ampla maioria

Oficiais e eletricistas da Elcano aprovaram a proposta de acordo coletivo de trabalho (ACT 2023/2025) negociada entre a empresa e o Sindmar com 78% de aceitação.

O resultado foi divulgado pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes Aquaviários e Aéreos, na Pesca e nos Portos (Conttmaf) nesta quinta-feira (4).

Entre os principais pontos destacados pela representação sindical está a vigência de dois anos do ACT, com reajuste nas remunerações finais no primeiro ano.

Para o segundo período de vigência, haverá reajuste automático nas remunerações e demais valores do ACT com aplicação do percentual resultante da soma do INPC mais ganho real. Tal reajuste será igualmente aplicado na soldada-base, no vale-alimentação e nas diárias.

A cláusula que se refere à implantação do pagamento de um abono pecuniário anual no retorno das férias, com percentual atualizado de forma progressiva a depender do tempo de casa, também foi destacado pelo Sindmar em mensagem circular.

A empresa se comprometeu, ainda, a realizar um estudo de viabilidade para a implantação de um Programa de Participação nos Lucros e Resultados (PLR), outro para a criação de um Plano de Carreira, Cargos e Salários, além de melhorias no rancho.

Saiba mais sobre os comentários da representação sindical acerca destas e de outras cláusulas do ACT na mensagem enviada por ocasião da votação.




Sindmar denuncia horrores de “travessia da morte” entre Recife e Noronha e Antaq promete fiscalizar empresas de transporte marítimo

A Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) informou, por carta, ter instaurado processos de fiscalização de dez empresas de navegação que operam no transporte de cargas de cabotagem entre Recife (PE) e Fernando de Noronha (PE), a fim de apurar fatos denunciados pelo Sindmar.

No fim do mês passado, chegaram ao conhecimento da representação sindical informações sobre uma sucessão de naufrágios ocorridos na última década, no tráfego comercial doméstico entre o continente e o arquipélago, envolvendo embarcações nas quais atuam representados do Sindicato.

As embarcações de carga transportam essencialmente material de construção e itens de consumo que possibilitam o funcionamento do paraíso turístico. A navegação nesse trecho ocorre em mar aberto, numa distância de 294 milhas náuticas (540 km), percurso que eventualmente pode durar mais de 24 horas.

Segundo apuração do Sindmar, nos últimos anos foram registrados os naufrágios de pelo menos sete embarcações: Poty Boat (2016), Além-Mar (2016), Navemar XII (2017), Jaqueline 2 (2018), Ekos Noronha (2019), Navegantes (2022) e Thais IV (2022).

Em 21 de junho do ano passado, o navio de transporte de cargas Thais IV, da empresa Jaqueline, saiu do Porto do Recife carregando materiais diversos em direção a Fernando de Noronha. No dia seguinte, o barco naufragou no litoral norte da Paraíba. Dos oito ocupantes, quatro foram encontrados com vida, dois morreram e tiveram os corpos resgatados do mar e outros dois permanecem desaparecidos.

“Se voltarmos à década de 1990, encontraremos mais registros de acidentes. Como são embarcações de carga, a mídia não deu grande destaque aos sinistros. O comportamento provavelmente seria outro se, em vez de trabalhadores mercantes, as vítimas fossem turistas. Estou certo de que a repercussão teria sido muito maior e provavelmente não haveria essa absurda repetição de acidentes, que configura uma verdadeira ‘travessia da morte’”, afirma Rinaldo Medeiros, delegado do Sindmar na região Nordeste.

O navio Thais IV, que afundou com oito tripulantes em 2022

Quando tomou conhecimento desses fatos, o Sindicato abriu um canal de comunicação com os marítimos que atuam na travessia e vem recebendo diversos relatos assustadores sobre as péssimas condições das embarcações operadas por algumas empresas.

Ao buscar compreender as causas de tantos incidentes, chegou-se à que parecia ser a mais provável: o excesso de carga. Diversos tripulantes e ex-tripulantes que atuaram em diferentes empresas na rota Recife-Noronha denunciaram ao Sindmar que, após serem realizadas as inspeções regulamentares da Capitania dos Portos, os barcos, à noite, recebiam cargas adicionais e até passageiros clandestinos.

“Até onde se conseguiu apurar, a maior parte das embarcações que afundaram estava sobrecarregada. Houve uma que estava tão carregada que saiu do Recife adernada e, mesmo com mar tranquilo, acabou afundando próximo a Olinda”, conta Rinaldo.

Um levantamento realizado pelo Sindmar revelou que as empresas que operam nessa rota, em sua maioria, praticam péssimas condições laborais, o que foi denunciado ao Ministério Público do Trabalho (MPT). A travessia de mar aberto nessas circunstâncias é extremamente preocupante e denota negligência, omissão e descaso com a vida humana no mar.

Em novembro passado, em Fernando de Noronha, a embarcação Topa-Tudo teve um incêndio a bordo causado pelas más condições de manutenção em que se encontrava a praça de máquinas. O salvamento da tripulação foi feito por turistas que passeavam em veleiros, nas proximidades.

Além das denúncias feitas ao MPT e à Antaq, a representação sindical encaminhou comunicados à inspeção do trabalho do MTE, à Capitania dos Portos de Pernambuco, à Anvisa, à OAB e a outras autoridades locais informando sobre os problemas de excesso de carga e as péssimas condições laborais nas embarcações que operam a rota Recife-Noronha, e irá acompanhar os desdobramentos.


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IMAGEM: Jorge Pablo Tiravassi ( CCUOMM), Raul Durdos (Fe.Si.Ma.F), Eduardo Mayotti (CJOMN) e Carlos Müller (Conttmaf) durante o debate sobre a proposta de acordo marítimo

Sindicatos marítimos e armadores do Brasil e da Argentina assinaram nesta terça-feira (25) a Declaração de Buenos Aires, documento que estabelece a elaboração, em conjunto, de um projeto de acordo de transporte marítimo que será submetido às autoridades dos dois países.

 

Os participantes do II Encontro do Setor Privado de Transporte Aquaviário Argentina-Brasil, ocorrido em 24 e 25 de abril na capital argentina, analisaram e debateram as ações realizadas perante os órgãos oficiais de ambas as nações a partir da assinatura da Declaração do Rio de Janeiro, em fevereiro deste ano.

Os signatários da Declaração de Buenos Aires ratificaram a necessidade urgente de se chegar a um acordo sobre o transporte marítimo, em âmbito regional, que contenha as orientações da Declaração do Rio de Janeiro. Quando estiver finalizado, o acordo será apresentado aos governos dos dois países, com a proposta de convocação dos governos do Paraguai e do Uruguai para eventual adesão.

O setor sindical brasileiro foi representado pelos presidentes da Conttmaf e do Sindmar (Carlos Müller) e da FNTTAA (Ricardo Ponzi). Representando os armadores brasileiros, estava o diretor-presidente da Associação Brasileira dos Armadores da Cabotagem (Abac), Mark Juzwiak.

Do lado argentino, os dirigentes da Federación Sindical, Marítima y Fluvial – Fe.Si.Ma.F, do Sindicato de Obreros Marítimos Unidos – SOMU (Raul Durdos), do Centro de Jefes y Oficiales Maquinistas Navales – CJOMN (Eduardo Mayotti) e do Centro de Capitanes de Ultramar y Oficiales de la Marina Mercante – CCUOMM (Jorge Pablo Tiravassi). O presidente da Federación de Empresas Navieras Argentinas – FENA, José Pablo Elverdin, representou os armadores daquele país.

Em reunião técnica no âmbito da Comissão de Especialistas em Transporte Marítimo do Mercosul (SGT-5), ocorrida nesta quarta-feira (26), o diretor de políticas de navegação do Ministério dos Transportes da Argentina, German Kahlow, solicitou que a Declaração do Rio de Janeiro conste do próximo encontro do grupo, que ocorrerá nos dias 7 e 8 de junho, em Buenos Aires. As delegações dos demais países do Mercosul se comprometeram a analisar os termos da Declaração e a se manifestar na reunião do SGT-5.





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Fabrizio Pierdomenico (à esquerda) recebe do presidente da Conttmaf, Carlos Müller, a Declaração do Rio de Janeiro

O presidente do Sindmar e da Conttmaf, Carlos Müller, entregou ao Secretário Nacional de Portos e Transportes Aquaviários, Fabrizio Pierdomenico, a Declaração do Rio de Janeiro – documento assinado por representantes de trabalhadores e de armadores do Brasil e da Argentina – em defesa da retomada do acordo bilateral de transporte marítimo entre os países, denunciado unilateralmente pelo Brasil no governo Bolsonaro.

A entrega ocorreu durante o primeiro painel do Seminário de Coordenação Nacional da Conttmaf, iniciado na manhã desta segunda-feira, 27, em Belém (PA), com a participação de representantes da Autoridade Marítima, do governo, de especialistas e de entidades sindicais representativas dos setores marítimo, portuário, de navegação interior, de praticagem, de pesca e aeroviário. 

Como destacou Müller, o fim dos acordos bilaterais entre Brasil e Argentina trouxe enormes prejuízos aos países do Mercosul. O número de TEUs transportados com bandeira brasileira caiu de 341 mil em 2021 para 101 mil em 2022. São quase 240 mil a menos, segundo dados da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) e da Associação Brasileira dos Armadores de Cabotagem (Abac).

Müller lembrou que a alegação feita pelo governo anterior para a não renovação dos acordos foi uma possível entrada do Brasil na Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e, ainda, a previsão de um acordo entre o Mercosul e a União Europeia, o que também não se confirmou.

“Entendemos que temos de voltar com o acordo bilateral enquanto não entra acordo com a União Europeia, com a OCDE, seja lá o que for. Precisamos ter um acordo bilateral, porque isso traz um impacto significativo. A Argentina também demonstra interesse em retomar a parceria”, disse o presidente da Conttmaf a Pierdomenico, ao lembrar a existência de um projeto de acordo multilateral entre os países do Mercosul emperrado há mais de 20 anos.

Secretário fala sobre planos para os setores portuário e aquaviário

Pierdomenico defendeu os portos públicos e disse acreditar que as instituições públicas devem ter funcionários de carreira em sua gestão, principalmente na área de infraestrutura, uma vez que o investimento e o planejamento necessários são de médio a longo prazo. “A democracia faz com que haja a alternância de poder e a orientação política é renovada, mas o corpo técnico que terá a tarefa de cumprir essa nova direção política permitirá uma visão de Estado para a infraestrutura. ”

O secretário identificou tendência de crescimento do setor portuário e sobre o projeto de desestatização dos portos reafirmou que a orientação do presidente Lula e do ministro Márcio França é de que a autoridade portuária será sempre pública. “Não faremos concessão da autoridade portuária pública à iniciativa privada. É uma mudança de orientação política e ela é democrática. Ela é assim porque as urnas disseram isso e essa é a nova orientação”, afirmou.

Quanto ao trabalho de “zeladoria” dos portos, o secretário acredita que a atividade possa ser repassada, na sua totalidade ou em parte, à iniciativa privada, a qual poderá realizá-la sob o comando e a fiscalização da autoridade portuária pública. Segundo Pierdomenico, há apetite para investir em portos no Brasil e, entre renovações de contratos e novos arrendamentos, o total previsto para investimentos diretos no setor para os próximos quatro anos será em torno de R$ 76 bilhões. “Porto é ferramenta de desenvolvimento de um país e os portos públicos são fundamentais se quisermos pensar no desenvolvimento sustentável do Brasil”, declarou.

Setor aquaviário

Com larga experiência no setor portuário, Pierdomenico admitiu que ainda está se familiarizando com as questões ligadas à navegação. No momento, ele considera que a lei BR do Mar, de incentivo à cabotagem, tem várias qualidades e alguns defeitos graves. O secretário reconheceu que ela não foi aprovada do jeito que os trabalhadores do setor pretendiam e mencionou a obrigatoriedade de 2/3 de tripulantes brasileiros nos navios inscritos no programa que foi suprimida da legislação em veto presidencial no governo anterior.

Pierdomenico defende que esse tema e outros que ficaram mal resolvidos precisam ser revistos. Para isso, está em elaboração um decreto que busca responder a tudo que não foi contemplado pela Lei e compromete a navegação brasileira. Outra possibilidade, porém com riscos bem maiores, seria essas reivindicações constarem de um Projeto de Lei para emendar a BR do Mar.

O Secretário declarou que o seu Ministério está disposto a manter um diálogo constante com as entidades sindicais a fim de consolidar a pauta de reivindicações para modificação da BR do Mar. “Não se faz política pública sem diálogo e sem discutir com todos os atores envolvidos na política pública. Nós temos a oportunidade de construir juntos uma política pública para o setor portuário e o setor de transporte aquaviário. O governo federal quer voltar a ter uma interlocução com a sociedade e a minha presença aqui é um demonstrativo disso”, afirmou.

Sobre o Fundo da Marinha Mercante, Pierdomenico disse que espera que ele jamais volte a ser usado para pagar dívidas e gerar superávit primário, e que sirva para investimentos em portos públicos e para a construção de muitos navios para a cabotagem e o apoio marítimo brasileiros.



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Nesta terça-feira, 7, em audiência com o vice-presidente do TST, ministro Aloysio Corrêa da Veiga, a representação sindical marítima, coordenada pela Conttmaf, compareceu à sede do órgão, em Brasília, para assinar o acordo coletivo de trabalho (ACT) do quadro de mar da Transpetro.

O ministro ressaltou a importância do ACT para a resolução da relação de trabalho em condições diferenciadas e saudou a efetiva representatividade do sindicalismo confederativo marítimo, que demonstra grande coerência e assegura avanços significativos para as categorias representadas.

O subprocurador-geral do trabalho, Luiz da Silva Flores, registrou, durante a audiência, que leu e avaliou todas as cláusulas do acordo submetido pelas partes para homologação, e considerou que se trata de um excelente ACT, com importantes benefícios assegurados para os trabalhadores, não tendo oposição à sua assinatura.

O presidente da Conttmaf e do Sindmar, Carlos Müller, ressaltou a importância do acordo para os marítimos, na medida em que atendeu a reivindicações históricas e garantiu avanços que poucas categorias asseguraram em 2022, como o ganho real acima da inflação, a implantação de um PCS, o ajuste significativo no benefício alimentação, cláusulas para pagamento de dias excedentes e folgas não gozadas, limites para convocação para embarque, entre outros.

O ACT, aprovado em 24 de fevereiro por 65,3% dos marítimos que votaram, prevê, ainda, o compromisso de criação de um grupo para ajustar as condições laborais dos membros do Giaont, de continuidade dos navios do Promef e do pagamento, no prazo de 10 dias após a assinatura do acordo, de forma pecuniária, dos dias em que os marítimos ficaram à disposição da empresa em hotéis, em quarentena, por ocasião da pandemia de Covid-19.

Além de Silva Flores e Carlos Müller, participaram da audiência com o ministro Corrêa da Veiga a juíza auxiliar Roberta Carvalho e representantes da Conttmaf, da FNTTAA, do Sindmar, do Sindconvés, do Sindfogo, do Taicupam e da Transpetro. 

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Conttmaf discute financiamento do Ensino Profissional Marítimo em reunião com DPC

Nesta quarta-feira (12), o presidente da Conttmaf, Carlos Müller, se reuniu com o Diretor de Portos e Costas, vice-almirante Sergio Renato Berna Salgueirinho, e representantes de diferentes seções da autoridade marítima.

As entidades sindicais solicitaram o apoio da Marinha do Brasil para criação de um mecanismo na legislação que garanta a efetiva destinação das verbas do Fundo de Desenvolvimento do Ensino Profissional Marítimo (FDEPM) para cursos do Ensino Profissional Marítimo (EPM) administrados pela autoridade marítima, na forma prevista em lei.

Trata-se de recursos disponibilizados no FDEPM e depois contingenciados pelo governo. Nos últimos dois anos, eles foram completamente retirados pelo Ministério da Economia para pagamento de dívidas do Tesouro Nacional. A Conttmaf está empenhada em buscar garantias para que não haja mais desvio de finalidade para essas verbas, que devem ser usada no ensino profissional e público dos trabalhadores marítimos, administrado pela Diretoria de Portos e Costas da Marinha do Brasil.

Também foram abordadas iniciativas de modificação da legislação prejudiciais aos interesses dos trabalhadores marítimos e portuários, na medida em que essas buscam alocar recursos do FDEPM para serem administrados por empresas privadas no SEST e SENAT, que não possui nem capilaridade no território nacional, nem competência técnica para atuar na formação de marítimos.

Atividades correlatas exercidas por marítimos

Também foi discutida a situação dos profissionais da Marinha Mercante que atuam em áreas correlatas à atividade embarcada, tais como: superintendente de navio, superintendente técnico, superintendente de operações ship to ship, inspetor náutico, assessor náutico em terminais, capitães de manobra, professores que atuam no ensino profissional marítimo, treinadores, instrutores, entre outros.

Müller explicou que atualmente, no Brasil, existe um desestímulo ao exercício dessas funções. Isso porque, embora envolvam efetiva atuação na atividade marítima, elas não permitem adequada contagem de tempo embarcado, requisito exigido dos trabalhadores marítimos para ascensão na carreira.

Um levantamento feito pela Conttmaf revelou que outros países com tradição marítima contam com dispositivos na legislação para a contagem de tempo de embarque nessas atividades. Deste modo, exclusivamente para cômputo de tempo para promoção, um determinado número de dias trabalhados em funções correlatas à atividade marítima corresponderia a um dia embarcado.

“Precisamos que essa contagem seja regulamentada nas Normas da Autoridade Marítima (Normam), de forma semelhante ao que existe em outros países com marinhas mercantes fortes, a fim de que haja um maior estímulo à atuação desses profissionais”, defendeu Müller.

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Fórum discute construção naval com armadores do Syndarma/Abeam

Notícias, Outras notícias

O Fórum de Retomada da Construção Naval esteve reunido na tarde desta terça-feira (11) com a diretoria do Syndarma/Abeam, que representa os armadores do apoio marítimo.

Participaram as seguintes organizações laborais: CTB, CUT, CNM, Conttmaf, CRT-RJ, Fitmetal, FNTTAA, FUP, Senge-RJ, Sindicatos dos Metalúrgicos (Rio de Janeiro, Niterói e Angra dos Reis) e Sindmar.

Durante a reunião, o presidente da CTB/RJ, Paulo Farias, apresentou um resumo das atividades recentes do Fórum e, em seguida, as entidades participantes comentaram as propostas que foram levantadas até aqui.

Os armadores manifestaram interesse em participar ativamente do Fórum e apresentaram sugestões, com o entendimento de que é importante para o Brasil que haja um plano do Estado brasileiro para desenvolvimento contínuo do setor, já que outros países oferecem pesados subsídios e proteções para os navios de bandeira nacional.

Foi reafirmada a importância do marco legal estabelecido pela Lei 9.432/1997, que, juntamente com os programas de estímulo lançados na década passada, possibilitou ao Brasil desenvolver e manter o setor de apoio marítimo com grande participação de navios nacionais.

Integrantes do Fórum se mostraram preocupados com a demora na definição do funcionamento do Fundo de Marinha Mercante (FMM), que ainda não teve reuniões em 2023 e cujo presidente do Conselho precisa ser nomeado.

Foram levantadas preocupações também com a falta de uma Secretaria de Fomento no Ministério de Portos e Aeroportos (MPor) para cuidar do FMM e dos desdobramentos das políticas de estímulo a atividades no setor.


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Petrobras a situação dos marítimos topados

20 de abril de 2023

Nesta quinta-feira (20), o Sindmar se reuniu novamente com representantes da Petrobras para buscar solucionar os casos de trabalhadores marítimos topados ou estagnados nos cargos ou na carreira, compromisso assumido pela empresa durante a negociação do ACT 2022. Um dos maiores obstáculos desses profissionais para progressão na carreira é não terem sua atuação contada como tempo de embarque, em especial, aqueles que prestam serviço em terra (PST) e os que trabalham em exploração e produção (E&P).

Dentro do plano de carreira para o marítimo da Petrobras, esse pré-requisito de certificação da Marinha do Brasil (categoria) é item fundamental para avanço. Contudo, como esses profissionais não tripulam embarcações convencionais, o seu tempo de trabalho, via de regra, não é contabilizado como tempo de embarque. Como consequência, eles terminam por não atender ao pré-requisito dos centros de instrução para participarem dos cursos que habilitam para a progressão de categoria.

Nesta reunião, a empresa trouxe um diagnóstico da situação dos 54 marítimos que, segundo ela, atuam em três áreas: PST (24 empregados), E&P (27 empregados) e dutos e terminais (três empregados, cedidos à Transpetro). Segundo a Petrobras, a maior parte dos marítimos ainda possui alguma possibilidade de avanço e de ascensão de categoria e de nível na remuneração, seja em gratificação ou no adicional de prestação de serviço em terra. Outros – que são a minoria, segundo estudo da empresa – atingiram o nível máximo possível dentro do regramento para algum tipo de avanço remuneratório. Esses necessitam, pelo regramento atual, de certificação que os habilite para o avanço de categoria.

Dos 24 empregados do regime PST, 20 têm possibilidade de aumento por mérito e/ou avanço no adicional de PST e/ou avanço na função. Daqueles que não têm mais possibilidade de avanço, um já está no topo da carreira. Dos 27 empregados em E&P, 18 têm possibilidade de aumento por mérito e/ou avanço na função. Daqueles sem essa possibilidade, quatro já estão no topo da carreira.

Apenas oito casos não têm possiblidade alguma de avanço sem terem alcançado o topo da carreira. Para os demais casos, o RH irá coordenar o processo de aumento por mérito, além de orientar e acompanhar o processo de avanço do adicional de prestação de serviço em terra. A Petrobras informou que orientará os gerentes imediatos dos marítimos nos processos de avaliação que possibilitem o avanço remuneratório, assim como serão avaliados os pré-requisitos para encaminhamento desses profissionais aos cursos de ascensão de categoria.

A estatal se comprometeu, ainda, a dar continuidade à discussão com o Sindmar sobre o andamento da situação desses marítimos em decorrência da avaliação que o Sindicato fará sobre o diagnóstico apresentado pela empresa para melhores considerações.









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Mensagem Circular CONTTMAF - Transpetro No 10/2022
Rio de Janeiro, 03 de novembro de 2022.

AOS MARÍTIMOS DA TRANSPETRO

Prezados Companheiros e Companheiras,
Como havíamos adiantado em nossa mensagem circular anterior, os Sindicatos Marítimos
nacionais que negociam com a Transpetro coordenados pela FNTTAA e CONTTMAF estiveram
reunidos nesta quinta-feira, 03/11, na sede da nossa Federação no Rio de Janeiro, para sintetizar
as posições definidas nas assembleias dos sindicatos concluídas nesta semana.
Inicialmente, as Entidades Sindicais Marítimas enxergam a necessidade de registrar o
comportamento incoerente da Transpetro ao tentar realizar o processo de negociação de forma
açodada, sem discutir apropriadamente as reivindicações de nossos representados,
considerando que a empresa procurou as Entidades Sindicais somente quando faltavam 25 dias
para o término de vigência do ACT.
A Transpetro busca repetir com os marítimos a “receita pronta” da negociação que realizou com
categorias de terra, que atuam essencialmente no sistema Petrobras e têm a empresa como
referência no mercado de trabalho. Insistimos que tal abordagem não é adequada para os
marítimos cuja referência para as condições de trabalho e salários no Brasil é formada por um
conjunto de cerca de 100 empresas de navegação que empregam a gente do mar representada
pelos nossos sindicatos.
Registramos ainda que a maior parte das empresas de cabotagem no Brasil possui data base
nesse período (2o semestre), inclusive Transpetro e Petrobras, e que algumas empresas
iniciaram o processo negocial do ACT dos marítimos com três meses de antecedência em relação
a data base. Apesar de ter recebido em 18 de agosto de 2022 a pauta de reivindicações dos
marítimos sistematizada pelos sindicatos, a Transpetro procurou retardar o início de negociação
e tenta pressionar por uma negociação rápida que não contemple as reivindicações dos
marítimos. Observamos ainda que os últimos seis processos negociais de ACT com a Transpetro
tiveram duração média de 155 dias, o que evidencia a pressa descabida da empresa para a
presente negociação.
As Entidades Sindicais já registraram em diversas oportunidades e consideram importante
reforçar que a Transpetro, apesar de praticar os mais altos salários para diretores e presidentes
de empresas estatais brasileiras, posiciona-se vergonhosamente na última posição entre as
empresas brasileiras de navegação no que se refere aos salários pagos à gente do mar. Significa
dizer que até mesmo as empresas conhecidas como “pirangueiras” no jargão do meio marítimo,
muitas vezes com apenas um ou dois navios transportando cargas de baixo valor agregado,
atualmente pagam salários mais elevados aos marítimos que empregam do que a Transpetro.
Uma vez registrado esse resumo da situação atual, a CONTTMAF e a FNTTAA reiteram o firme
propósito das Entidades Sindicais Marítimas de negociar um ACT justo para seus representados,
buscando corrigir a enorme defasagem da Transpetro diante das demais EBN, que chega a
alcançar 40% para algumas categorias de bordo.
Na reunião desta quinta-feira, os sindicatos sintetizaram as principais posições aprovadas nas
assembleias sindicais e definiram a pauta consolidada com as reivindicações prioritárias que

pretendem alcançar nesta negociação. A pauta seguinte não invalida a pauta completa, mas
consolida as nossas prioridades:
PAUTA CONSOLIDADA COM PRIORIDADES PARA O ACT MARÍTIMOS TRANSPETRO:
1. Pagamento imediato, na forma pecuniária, dos dias de quarentena à disposição do
armador que não foram quitados pela Transpetro ao longo de dois anos e meio de
pandemia.
2. Avanço salarial com reajuste do índice de inflação mais ganho real, objetivando alcançar
nível salarial compatível com o praticado nas demais empresas de navegação do Brasil.
3. Discussão das condições de trabalho e remuneração específicas, referentes ao GIAONT,
cozinheiros e piso da Enfermagem.
4. Implantação de um plano de carreira, cargos e salários para o corpo funcional marítimo
da Transpetro (único corpo funcional do sistema sem PCCS).
5. Reajuste significativo do Vale Alimentação/Refeição (VA/VR) para valores condizentes
com a prática no setor marítimo.
6. Pagamento de dobras no período embarcado que exceder o embarque regular, da
mesma forma que já é praticado na maioria das empresas do setor.
7. Continuidade dos navios construídos através do PROMEF com comandante, chefe de
máquinas e, no mínimo, 2/3 de tripulantes de brasileiros.
8. Reduzir a margem consignável dos descontos no plano de saúde voltando ao percentual
de 13% ao invés de 30%.
9. Incorporar os valores do Programa de Prêmio por Desempenho – PPP à Participação nos
Lucros ou Resultados - PLR, negociada entre empresas e sindicatos.
10. Adiantamento do 13o salário e PLR em fevereiro de 2023.
SÍNTESE DAS POSIÇÕES DEFINIDAS NAS ASSEMBLÉIAS:
A) CONSULTAS SOBRE AS PROPOSTAS DE ACT:
O método utilizado pela CONTTMAF para votação nas consultas das Entidades Sindicais
Marítimas, iniciado a mais de duas décadas e aprovado pelo MPT/CONATPA, consiste
no envio individual de mensagem contendo o voto, a partir do e-mail pessoal cadastrado
por cada marítimo, para o endereço eletrônico definido em mensagem circular
específica em que são divulgadas as instruções para a consulta, alcançando de forma
ampla os representados e representadas abrangidos pela negociação. As assembleias
aprovaram a continuidade deste procedimento com duração de pelo menos sete dias
de consulta.
B) CAMPANHA EM DEFESA DA TRANSPETRO:
As assembleias aprovaram ou ratificaram a campanha, que possui três eixos: a)
Continuidade da Transpetro como EBN operando navios nacionais, b) Renovação e
aumento da Frota, com geração de emprego e renda para marítimos brasileiros e c)
Melhoria das condições salariais e laborais. Este posicionamento levou as Entidades a
incluírem na pauta consolidada a reivindicação de continuidade dos navios do PROMEF
com tripulantes brasileiros.
C) DEFINIÇÃO DO ESTADO DE GREVE:
As assembleias deliberaram sobre a autorização para os Sindicatos decretarem estado
de greve, caso se esgotem as tentativas de negociação, e informarem à empresa sobre
o início do movimento em data que se apresentar mais apropriada à sua organização,
na forma da lei. A proposição foi aprovada pelas assembleias.

A CONTTMAF finaliza esta mensagem informando que o início da consulta para apreciação da
primeira proposta da Transpetro para o ACT, que estava previsto para ocorrer nesta quinta-feira,
teve que ser adiado devido a divulgação pela Transpetro de que solicitou mediação ao Tribunal
Superior do Trabalho (TST).
Em respeito ao trabalho dos ministros do TST, os Sindicatos Marítimos julgaram prudente
aguardar a convocação do colendo tribunal, mas estranham que após ter se recusado a entrar
em mediação no Ministério Público do Trabalho (MPT) poucos dias atrás, agora a empresa
recorra à mediação no TST.
Ao contrário do que a Transpetro tem divulgado, as Entidades Sindicais marítimas estão
engajadas na negociação do ACT e se mantêm dispostas à negociação de um ACT justo. Tanto
que, como é de amplo conhecimento, representantes das Entidades Sindicais e da empresa se
reuniram para esclarecimentos de dúvidas levantadas pelos marítimos nas assembleias
realizadas nas últimas semanas. Recusamos a tentativa de interferência da empresa no processo
de consulta das propostas.
Recomendamos que se mantenham em sintonia com a Organização Sindical Marítima, buscando
informações confiáveis junto a seus sindicatos. A disposição dos marítimos para lutar
coletivamente em defesa de seus interesses é essencial para buscarmos avanços na relação de
trabalho.
Juntos somos mais fortes!
Unidade e luta!
Despedimo-nos com as já tradicionais Saudações Marinheiras.
Assinam o original deste documento: Confederação (CONTTMAF), Federação (FNTTAA), Sindicato
Nacional dos Oficiais da Marinha Mercante (Sindmar), Sindicato Nacional dos Oficiais de
Radiocomunicações da Marinha Mercante, Sindicato Nacional dos Enfermeiros da Marinha Mercante
(Sindenfmar), Sindicato Nacional dos Taifeiros, Culinários e Panificadores Marítimos (Taicupam),
Sindicato Nacional dos Marinheiros e Moços em Transportes Marítimos (Sindmarconvés) e Sindicato
Nacional dos Marinheiros e Moços de Máquinas em Transportes Marítimos e Fluviais (Sindfogo).

Observação de praxe:
Cumpre lembrar que a não difusão ou a retenção desta correspondência fere o
preceituado no art. 5, inciso XII, da Constituição Federal e o art. 266, do Código
Penal, ficando o infrator sujeito às sanções previstas na legislação pátria.


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CLIQUE ABAIXO PARA ASSISTIR OU FAZER O DOWNLOD DO VÍDEO - TV JUSTIÇA.



TST-SINDICATOS - FIM DA GREVE DOS MARÍTIMOS DA TRANSPETRO - ACT  VALIDO ATE  31-10-2027.wmv

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LINK PARA REUNIAO  DE  09 -02-2022   SOBRE  O VETO DOS 2/3    ACESSEM O LINK ABAIXO PARA PARTICIPAR DA REUNIÃO 
 

https://us06web.zoom.us/j/88083964538?pwd=MjhMT3ZWbitjSmhVZkxnRWtQajBqdz09









CIRCULAR- BR 2-3 .pdf   CLIQUE AQUI PARA LER A CIRCULAR




 

C I R C U L A R
A TODOS OS SINDICATOS FILIADOS E COIRMÃOS
Estamos convidando todos os diretores de sindicatos filiados e coirmãos, para a Assembleia que realizaremos na próxima quarta-feira, dia 26/01/2022, às 11h, através da plataforma Zoom.
Conclamamos a participação de todos os diretores e, que ainda convoquem os companheiros da base para participarem dessa ampla reunião. ORDEM DO DIA:
a) Dar continuidade à discussão dos itens "b" e "c" constantes na ORDEM DO DIA da reunião do dia 19/01/2022, que versam sobre questões do PL 4199/2020 (BR do Mar) e posicionamento e medidas a serem tomadas pela categoria aquaviária de nossa Marinha Mercante contra o veto presidencial feito no dispositivo constante do PL aprovado no Congresso de obrigatoriedade de no mínimo 2/3 de tripulantes brasileiros nos navios estrangeiros autorizados a operar em nossa navegação de cabotagem.
Tendo em vista a fundamental importância de todo o assunto, ressaltamos a necessária presença e efetiva participação de todas os representantes das entidades sindicais e respectivos representados .
O link será disponibilizado pela FNTTAA e enviado por email às entidades sindicais. Após às 11h30min, será permitida a entrada dos companheiros da base.
Fraternais Saudações Marinheiras.
Unidade e Luta.

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NOTA DE FALECIMENTO:

NOSSO PESAR PELO FALECIMENTO DO GRANDE LIDER  SINDICAL - SEVERINO DE ALMEIDA FILHO - DIRETORIA DO SINDICATO NACIONAL DOS OFICIAIS DE RADIOCOMUNICAÇÕES DA MARINHA MERCANTE.

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Morre Severino Almeida, maior líder sindical marítimo de nossa época

des1, Notícias

O Sindicato Nacional dos Oficiais da Marinha Mercante – Sindmar informa, com imenso pesar, o falecimento de seu ex-presidente Severino Almeida Filho nesta quarta-feira, 12 de janeiro, aos 67 anos.

Líder sindical marítimo mais representativo do seu tempo, Severino presidiu o Sindmar até março de 2020 e a Conttmaf, até janeiro de 2021.

Deixa o legado de uma vida inteira dedicada à defesa incansável dos direitos, das remunerações e das condições de trabalho dos marítimos brasileiros, com destaque para a criação do Sindmar no ano 2000, a partir da unificação dos sindicatos de oficiais de Náutica e de Máquinas, e com a incorporação, quatro anos depois, dos eletricistas da Marinha Mercante.

Em sua memória, o Sindmar reproduz uma fala representativa do espírito coletivo de Severino Almeida Filho:

Temos de navegar juntos, para não perdermos o que com muita luta conquistamos. Um Sindmar forte, eficiente e reconhecido externamente é a única garantia que nos restou diante da sanha patronal de desmantelamento dos direitos e da própria noção e do valor do trabalho e do emprego. O Sindicato é um patrimônio de cada um de nós e de todos os oficiais e eletricistas mercantes. Unidade e luta!

Atendendo à vontade do próprio Severino, não haverá velório. A cremação será amanhã, dia 13 de janeiro, na parte da manhã, restrita aos familiares apenas. Agradecemos a compreensão e o respeito de todos a essa determinação.

Àqueles que quiserem enviar flores, informamos o endereço:

Crematório Memorial do Carmo
R. Monsenhor Manuel Gomes, 287 – Caju – Rio de Janeiro


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Plano de saúde com a nova formatação se transformou em um pesadelo para aqueles que ajudaram a construir a Petrobrás

Quem entrou por concurso para trabalhar na Petrobrás imaginava desenvolver profissionalmente e encontrar um porto seguro para si e a família. Fundo de pensão e plano de saúde eram os benefícios mais atraentes que tornariam em realidade o sonho de uma terceira idade tranquila. Mas infelizmente para muitos isso não aconteceu, e hoje vivem a angústia de cobranças abusivas, atendimentos precários e a frieza da burocracia. São ativos, aposentados, pensionistas e dependentes que hoje vivem um verdadeiro pesadelo.

Esta reportagem teve acesso a relatos de pessoas que atualmente encontram muitas dificuldades com a nova e semi-privatizada AMS, que agora se chama Associação Petrobrás Saúde (APS). Para preservar seus respectivos anonimatos optou-se, em alguns dos casos, abaixo, pelo uso de nomes fictícios.

Roberto Ribeiro – Demora para liberação de cirurgia de urgência da esposa

Com dores na coluna levei minha esposa para um atendimento emergencial. No Hospital CHN – Complexo Hospitalar de Niterói- Rede IMPAR- DASA, o neurocirurgião constatou a necessidade de uma cirurgia de emergência em 24 horas. A APS ia liberar o procedimento, só que faria isso com o uso de equipamentos de instrumentação de baixa qualidade, que por aconselhamento do médico não aceitei. A situação gerou uma demora de 17 dias para liberação do procedimento. Logo depois da realização da cirurgia, realizada em julho de 2021, o problema foi obter o reembolso pelo pagamento do anestesista que demorou mais 70 dias para ser efetivado. Estou processando a APS e o hospital, através do Jurídico do Sindipetro-RJ, por danos morais”.

Alair – Descontinuidade de tratamento da esposa

A minha mulher está internada há cerca de um ano e meio, sendo os últimos cinco meses na clínica Placi Cuidados Extensivos, em Botafogo, Zona Sul do Rio de Janeiro. A clínica já deu alta hospitalar para ela, mas Elsa ainda está com a ferida aberta que requer continuidade de tratamento adequado. A APS quer mandar Elsa para casa , com a continuidade do tratamento sendo feito pela home care.

Estou resistindo a essa ideia, pois entendo que ao voltar para casa a qualidade de atendimento médico vai cair significativamente, pondo em risco todo o trabalho realizado em um ano e meio.

Por vontade da Elsa e minha também o tratamento seguiria em clínicas por terem bem mais recursos do que em casa. Dá para ajudar de alguma forma essa minha luta?”

Marlene – dificuldade digital

Quanto a AMS (APS), tenho muitos, muitos e muitos recibos de compra de remédios (caros), consultas e fisioterapias, todos sem dar entrada! Porque eu não consigo fazer de casa. Eu sempre levava todos os documentos em referência presencialmente ao posto Petrobrás, então com a pandemia e o pessoal em casa eu não consegui mais dar entrada!”

Dalva– falta de cardiologista credenciado

Estou morando em Jundiaí-SP e aqui não tem médicos credenciados AMS (APS) Petrobrás. Como devo proceder quando eu precisar fazer um tratamento. Precisei fazer um exame e tive que ir ao Hospital do Coração, em São Paulo. E é muito longe.”

Geraldino – Problema com reembolso

Não consegui receber meus reembolsos, pois tive protocolos substituídos por eles mesmos; documentos devolvidos após eles terem aprovados, isso pertinho da data do pagamento do reembolso ! Eles trocam de alegação a todo momento para o não reembolsar. Um absurdo !”

Nely – burocracia que atrapalha tratamento

Está muito lenta a liberação pela AMS (APS) da continuação da Reabilitação Cardíaca feita pela Seacor Reabilitação Cardíaca, aqui em Niterói-RJ, proporcionando parada no tratamento até que eles permitam recomeçar. Isso causa prejuízo na evolução e atrasa a melhora do paciente.”

Selminha – demitida política da Petrobrás em 2009

Fui demitida com 42 anos, agora tenho 54, a saúde declinou e estou sem controle dos exames de rotina porque nunca mais pude fazer. Sempre fui arrimo de família, agora sofro quando vejo minha mãe precisando de coisas elementares e não posso fazer quase nada. Dei pra ficar em crise de ansiedade nos dias de pagamento, acho que estou voltando a ter crises de pânico. Peço para quem não puder fazer doação em dinheiro, se puder comprar remédios ou meus produtos especiais de pele. Eu não sobrevivi 12 anos para me enterrar agora. Não está fácil…”

Florêncio – descontos abusivos

Tenho 69 anos, câncer de próstata, e desde de fevereiro de 2021 sofro com s descontos abusivos, inclusive, nem vi a cor do meu 13º que foi usado para descontar valores sem a minha autorização. Nos dois últimos meses só recebi R$ 170, incluindo meu salário de aposentado e o 13º.

Me aposentei em 2013, moro sozinho e tenho despesas de aluguel, remédios e uso fraldas. São três a quatro fraldas porque dia, cada pacote só vem com oito fraldas, ainda preciso usar um pacote de absorvente, que uso dentro da fralda. Cada pacote, fralda e absorvente, custa R$ 68,90 por semana.

Tenho ainda despesas com meu cachorro, minha alimentação e com meus remédios. Estou desesperado, devendo três meses de aluguel, sempre me dediquei a minha empresa (Petrobrás) que amo muito. Toda vez que passo pelo EDISE fico emocionado. Quando tento entrar lá o meu crachá não pode passar na roleta. Às vezes preciso entrar no prédio para usar o banheiro em uma emergência, daí enfrento a burocracia da recepção para tentar chamar algum amigo que está na ativa para me dar acesso ao banheiro.

Sempre dei todo o meu conhecimento para manter a nossa empresa forte, e sempre tive orgulho de ser um verdadeiro petroleiro que fui. Hoje agradeço a Deus por ter me dado essa alegria de poder fazer parte dessa grande Petrobrás. Mas esperava mais dela, dada a minha condição.”

Paulo César – com Alzheimer , apenas um número

Relato da esposa: “ele possui auxílio cuidador, a APS ofereceu um PAD, Plano de Assistência Domiciliar, para compra ou aluguel uma cama, cadeira de rodas e outros utensílios e serviços hospitalares. Além disso, a APS ofereceu acompanhamento por home care uma vez por mês, consultas médicas com limitações de quantidade, mas com isso sendo feito através de reembolso. Esse atendimento home care não atende as nossas necessidades.”

Kátia– descredenciamento

Apesar de aposentada BR precisei voltar a trabalhar e tenho um plano do Bradesco Saúde, os médicos que me atendiam pela AMS, não são credenciados pelo plano atual. Por conta disso, pago consultas para não interromper o tratamento; nem sempre o valor informado na simulação do reembolso e o mesmo foi valor reembolsado, sendo sempre menor; o extrato de utilização por período não é analítico, não demonstrando o valor de  cada atendimento, apenas o total do mês; a Bradesco Saúde não aceita fazer o credenciamento dos médicos que atendiam pela AMS;
hoje só contamos com hospitais e laboratórios.”

São pessoas, e não números

Nossa reportagem expôs uma série de situações e constrangimentos que se acentuam desde a criação da Associação Petrobrás Saúde. É notório que a AMS nunca foi um mar de rosas, mas não apresentava tantos problemas como ocorre atualmente. A nova configuração do plano de saúde, que é uma porta de entrada para a privatização do serviço, mostra bem como será a realidade caótica, caso a AMS seja privatizada de vez.

Infelizmente, nas diversas reuniões que já foram realizadas pela Comissão Paritária da AMS a resposta sempre é a mesma: problemas pontuais. Isso mostra como a gestão da Petrobrás enxerga , somente na lógica dos números, os problemas de quem é beneficiário do plano de saúde da empresa. Nosso jornalismo brevemente produzirá uma reportagem sobre problema que ocorrem com empregados da ativa que estejam tendo problemas com a APS.

Sindicato cobra mudança na política de AMS

O Sindipetro-RJ/FNP denunciou, mais uma vez, na última reunião  da Comissão Paritária , os aumentos abusivos da AMS, em total descompasso com os reajustes da categoria, que mais agravaram a situação advinda dos confiscos de aposentadorias e pensões e aumento das contribuições contra os ativos no caso do plano de previdência complementar (PETROS). E reafirmando a necessidade da direção da empresa rever essa política, honrar os trabalhadores, até porque a condicionante administrativa das resoluções CGPAR 22 e 23 foi derrotada.

Não há qualquer legitimidade concedida pela categoria à direção da APS. O quórum alcançado na eleição, mesmo com todos os esforços e instrumentos da maior empresa do país, revela a rejeição da categoria à criação de uma associação para interpor, a Petrobrás e as demais empresas do sistema, das suas diretas obrigações de saúde com os trabalhadores. Deve agora, a direção da empresa, reverter essa decisão temerária, rumo à privatização da AMS, posta em curso sob o controle de controverso gestor que negociou ações em bolsa com informações privilegiadas e se dedicou aos interesses das operadoras privadas de saúde e segue sob investigação da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e Ministério Público Federal (MPF).

 




Câmara confirma 2/3 de tripulantes nacionais no BR do Mar

des1, Notícias

 

A Câmara dos Deputados confirmou a proporção obrigatória de 2/3 trabalhadores marítimos brasileiros nas embarcações estrangeiras beneficiadas pelo Projeto de Lei 4.199/2020, que institui o Programa de Estímulo ao Transporte por Cabotagem, conhecido como BR do Mar.

Nesta quarta-feira, 15, os deputados votaram a favor do parecer do relator, deputado Gurgel (PSL/RJ), rejeitando a emenda nº 6 do Senado, que propunha redução da proporção de tripulantes brasileiros para 1/3. A Câmara já havia analisado a matéria em dezembro de 2020, mas precisou votar o texto novamente em razão das alterações promovidas pelo Senado.

Desde o início das discussões sobre o BR do Mar, ainda em 2019, o Sindmar e os sindicatos coirmãos da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes Aquaviários e Aéreos, na Pesca e nos Portos – Conttmaf e da FNTTAA vêm trabalhando sem trégua pela manutenção dos postos de trabalho dos marítimos brasileiros.

Deputado Rangel, relator do BR do Mar, foi inabalável na defesa dos postos de trabalho dos marítimos brasileiros

Depois de terem acompanhado a tramitação do PL no Senado, os representantes da Conttmaf foram a Brasília com o objetivo de articular junto às lideranças da Câmara dos Deputados em favor do emprego de marítimos brasileiros, atividade que se intensificou na última semana.

“Tivemos uma vitória muito importante quando os deputados confirmaram aquilo que já haviam decidido em 2020: que os navios da cabotagem que forem beneficiados pelo BR do Mar deverão empregar comandante, chefe de máquinas e 2/3 de tripulantes brasileiros, independentemente da bandeira que arvorem. De todo modo, precisamos continuar atentos, uma vez que aqueles que atentam contra a soberania nacional não medem esforços em suas tentativas de minar a capacidade do Brasil de cuidar de seus próprios interesses”, ponderou Carlos Müller, presidente do Sindmar e da Conttmaf.

A deputada Jandira Feghali defendeu em plenário o emprego dos marítimos brasileiros

A Conttmaf destacou a importante contribuição da deputada Jandira Feghali (PCdoB/RJ) na articulação em defesa dos marítimos, a posição inabalável do deputado Gurgel (PSL/RJ), que manteve seu relatório enfrentando grande pressão, e a atuação firme do vice-presidente da Câmara, deputado Marcelo Ramos (PL/AM), a despeito dos esforços do governo e do lobby da armação contrários aos 2/3 de marítimos.

O texto final do PL segue para sanção do presidente Jair Bolsonaro.

 

Os representantes da Conttmaf, Carlos Müller e Odilon Braga (de terno preto), cumprimentaram os deputados Jandira Feghali e Gurgel pelo resultado da votação
















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"A Diretoria e funcionários do Sindicato Nacional dos Oficiais de Radiocomunciações
da Marinha Mercante.

Desejam ao Quadro de Associados e Autoridades e respectivas famílias
um Feliz Natal e profícuo Ano de 2022 na Paz do Senhor Jesus Cristo e
com as bençãos de sua Mãe Santíssima "

x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x..x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x

AVISO

Em virtude do feriado Natalino e recesso nos Órgãos Públicos e considerando o
aumento de casos com COVID e INFLUENZA, informamos que na semana   de
27 a 31/12/2021 não haverá expediente presencial.  Nos casos de urgências
contatar através dos  celulares: (21) 98529-0030 (Sonia) ou (21) 99850-33-16 
(Ponce)

A Diretoria



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Segue para a Câmara projeto de incentivo à navegação de cabotagem

Da Agência Senado | 25/11/2021, 19h52 - ATUALIZADO EM 25/11/2021, 17h30

O Senado aprovou nesta quinta-feira (25) o projeto de lei que institui o Programa de Estímulo ao Transporte por Cabotagem (BR do Mar), que vem a ser a movimentação de cargas entre portos de um mesmo país. O projeto (PL 4.199/2020), cuja aprovação ainda neste ano é considerada prioritária pelo governo federal, retornará à apreciação da Câmara dos Deputados, onde teve origem.

De autoria do Executivo, a proposta foi relatada pelo senador Nelsinho Trad (PSD-MS), que manteve o parecer aprovado em setembro na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado.

O projeto tem o objetivo de incentivar a concorrência na prestação do serviço, ampliar a frota para a navegação de cabotagem, estimular o desenvolvimento da indústria naval do setor, incentivar a formação de marítimos nacionais e os investimentos decorrentes de operações de cabotagem em instalações portuárias, além de otimizar o emprego dos recursos oriundos da arrecadação do Adicional ao Frete para a Renovação da Marinha Mercante (AFRMM).

O texto prevê a criação da Empresa Brasileira de Investimento na Navegação (EBN-i), que deve constituir frota e fretar as embarcações para as empresas brasileiras de navegação (EBNs) operarem, dispensando a necessidade de estas investirem em frota própria. Além disso, o programa modifica a destinação de recursos do Fundo da Marinha Mercante (FMM) — financiado, especialmente, pela arrecadação do AFRMM —, ampliando as hipóteses de uso pelo setor, com a inclusão, por exemplo, de manutenções preventivas nas embarcações.

Outra iniciativa prevista no projeto é a prorrogação do prazo do Regime Tributário para Incentivo à Modernização e à Ampliação da Estrutura Portuária (Reporto) até 31 de dezembro de 2023. De acordo com o relator, a ausência desse incentivo, vigente entre 2004 e 2020, trouxe enormes prejuízos à logística e à indústria do país, que segundo ele está em um momento crucial de investimentos pelos setores portuário e ferroviário.

Outros pontos de destaque do projeto são a prorrogação da isenção do AFRMM até 2027, que permitiria à indústria salineira do Rio Grande do Norte enfrentar a concorrência com o sal do Chile; o reescalonamento de financiamentos viabilizados com recursos do FMM e celebrados antes da pandemia, desde que não ultrapassem os prazos máximos de 72 meses de carência e de até 24 anos de amortização; a garantia de mais empregos, com a exigência de que as embarcações estrangeiras na cabotagem tenham, no mínimo, um terço de tripulantes brasileiros já no início de suas operações no país.

Em seu relatório, Nelsinho Trad recomendou a tramitação autônoma do Projeto de Lei do Senado (PLS) 422/2014, da senadora Kátia Abreu (PP-TO), que tramitava apensado ao PL 4.199/2020. O texto de Kátia Abreu propõe a modernização do controle de tráfego marítimo na área dos portos, por meio da alteração de uma série de dispositivos que interferem nos serviços de praticagem. Ao justificar sua decisão, o relator explicou que essa proposição, em seu entendimento, foge ao escopo da navegação de cabotagem. Com isso, o PLS 422/2014 deve retornar às seguintes comissões do Senado: Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA), Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) e Comissão de Serviços de Infraestrutura (CI).

Discussão do projeto

A bancada do PT votou contra o PL 4.199/2020, seguindo orientação de seu líder, senador Paulo Rocha (PA). Ele reconheceu os pontos positivos da proposta, mas avaliou que a iniciativa prejudica a indústria naval brasileira.

— Ela permite navios estrangeiros com tripulação estrangeira. Permite usar recursos destinados à construção de navios no país na manutenção dos navios estrangeiros. Não limita a quantidade de navios estrangeiros em operação — criticou Paulo Rocha.

O senador Carlos Viana (PSD-MG), por sua vez, disse que o projeto moderniza a navegação e favorece a atuação dos caminhoneiros ao ampliar a possibilidade do uso de caminhões em trechos menores e em novas regiões do Brasil.

— A grande dificuldade que os motoristas enfrentam são o transporte de longa distância em estradas ruins e combustíveis caros. Agora que estamos abrindo os portos à chamada cabotagem, principalmente por investimentos estrangeiros, estamos retirando as reservas de mercado. Estamos entregando um projeto de cabotagem que vai fazer com que os portos brasileiros se diversifiquem e o transporte rodoviário em menor escala e dimensão aumente, oferecendo aos caminhoneiros mais fretes, mais bens pagos e com mais segurança — afirmou Viana.

Líder do governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE) ressaltou que Nelsinho Trad fez um trabalho profundo após debater o projeto com o governo, o setor naval e transportadores logísticos.

— O relatório dele conseguiu agasalhar todas as contribuições e merece o reconhecimento da CNI [Confederação Nacional da Indústria], da CNT [Confederação Nacional do Transporte] e de todos os que têm interesse em que a cabotagem possa ser um importante modal de transporte no país. A cabotagem vai abrir a oportunidade de novos investimentos e de geração de muitos empregos para brasileiros que precisam de renda para manter as suas famílias — afirmou Bezerra.

O senador Eduardo Braga (MDB-AM) também saudou o relatório de Nelsinho Trad, que, segundo Braga, favoreceu a busca do consenso. Ele ressaltou ainda que a navegação de cabotagem favorece dezenas de estaleiros existentes na região amazônica.

Após a discussão do projeto, Nelsinho Trad ocupou a tribuna e agradeceu o apoio das lideranças partidárias para a aprovação do texto, e também ao ministro da Infraestrutura Tarcísio Gomes de Freitas, que, ressaltou Nelsinho, "não mediu esforços" para exaurir as dúvidas dos senadores.

— Consegui ouvir todos os setores envolvidos nessa questão. O projeto vai diminuir o Custo Brasil e vai alavancar a economia no setor. Temos 7.500 quilômetros de costa marítima, e já tinha passado da hora de chegar a este momento. Nós conseguimos chegar a um termo para tirar essa matéria de cima da mesa e fazê-la ser aprovada, para que o Brasil possa ganhar no seu desenvolvimento, na sua geração de emprego e renda, que esse setor com certeza vai proporcionar — declarou o relator.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado













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O  SINDICATO NACIONAL DOS OFICIAIS DE RADIOCOMUNICÕES DA MARINHA MERCANTE,  TAMBÉM INDICA      AS  CHAPAS  41  E  52 , CORROBORANDO   COM   A   AEPET    E     SINDIPETROS.



Eleições na Petros: votação se encerra dia 28

Serão escolhidos os membros do Conselho Deliberativo e do Conselho Fiscal. A votação se encerra às 17h do dia 28 de junho.

Preste atenção nas datas e não deixe seu voto para a última hora, pois o sistema será encerrado pontualmente. Os votos não serão computados após o horário estabelecido!

A AEPET recomenda o voto em:

Chapa 41 - Conselho Fiscal
Vinícius Camargo (titular) e Rafael Prado (suplente)

Chapa 52 - Conselho Deliberativo
Marcos André (Titular) e Adaedson Costa (Suplente)

Podem votar todos os participantes ativos e assistidos inscritos na Petros até o dia 28 de fevereiro de 2021, desde que estejam em gozo dos seus direitos estatutários.

Você pode votar pelo portal (petros.com.br), pelo 0800-7218508 ou pelo app da Petros.

Clique aqui para assistir o tutorial de como votar




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DEZ QUEST
ÕES FUNDAMENTAIS PARA REFLETIR ANTES DE MIGRAR PARA O PP3 - POR JOSÉ LINDOLFO MAGALHAES. OAB-346106-SP.01/03/2021.




CONCLUSÃO: • PP3 - Riscos transferidos totalmente para o Participante;
• Ao migrar, o Participante está trocando um benefício eterno – com todas as garantias do Plano BD - por benefício de prazo limitado, num Plano CD;
• Renúncia de todos os direitos em relação ao PPSP inclusive processos que tramitam sob diversos temas, especialmente a expressiva dívida das Patrocinadoras: ✓ Lembre-se que existem diversos artigos, inclusive matéria deste autor, pela qual se conclui que, se as Patrocinadoras honrassem suas dívidas (e se a Petros as cobrasse, o que não faz há décadas), nem PED e nem NPP haveria; ✓ É por estas razões que tramitam diversos processos no judiciário, buscando a cobrança destas dívidas (obrigações de fazer – de fazer a Patrocinadora pagar e de fazer a Petros cobrar!); ✓ Ao migrar, o Participante, definitivamente, passa uma borracha sobre todas estas questões, inclusive demandas pessoais que eventualmente tenha iniciado em face da Petros; ✓ Atentar para o risco de renunciar aos direitos e futuramente o PP3 não ser implantado, ou seja, se isto ocorrer, não será possível “desrenunciar”;
• A decisão de migrar é eterna, irreversível: sem retorno! Não tem como voltar mais!!
NOTA: O PP3, por enquanto, não está disponível para aposentados ou empregados ativos da PETROBRAS DISTRIBUIDORA S/A ou BR DISTRIBUIDORA S/A.
P56 - JOSÉ LINDOLFO MGALHÃES – OAB-346106/SP 01/03/2021

INTRODUÇÃO:
Tendo em vista diversos questionamentos que tenho recebido, fiz o resumo abaixo como o propósito de dar uma ideia sintetizada dos principais pontos que o Participante precisa refletir ANTES DE MIGRAR PARA O PP3.
É obvio que existem outros pontos, mas os mais relevantes estão abaixo listados.
Fico à disposição para críticas e sugestões.
EIS OS 10 PONTOS RELEVANTES PARA O
PARTICIPANTE MEDITAR ANTES DE MIGRAR:
1. Redução (ou até mesmo eliminação) das responsabilidades e dos riscos da Patrocinadora: • Atualmente: Patrocinadora paga metade dos déficits quando ocorrerem; • PP3: risco e responsabilidade dos déficits somente do Participante; ocorrendo déficit o benefício é reduzido, ou seja, ônus somente do Participante.
2. Alteração de premissa básica – de forma eterna – risco total do Participante:
Resumindo: é como se o saldo de sua “reserva líquida” fosse transferido para uma “poupança hipotética”.
P56 - JOSÉ LINDOLFO MGALHÃES – OAB-346106/SP 01/03/2021
Desta “poupança” serão sacados os valores dos benefícios futuros. O que seria “reserva líquida”: resumidamente é:
(A) o que Participante Petros tem hoje:
MENOS: • (B) o que Participante Petros vai sacar (os 15%); • (C) menos o que Participante Petros tem a pagar pelo PED/2015 – parcelamento; • (D) menos o que o Participante tem a pagar pelo NPP.
Então, a reserva (líquida) que será migrada para o PP3 para sustentar os benefícios futuros é:
A-B-C-D • Atualmente: há aportes tanto do Participante bem como da Patrocinadora, o que aumenta a reserva; • PP3: não há mais aportes – somente saques, o que reduz a reserva ao longo do tempo, e consequentemente, reduz a capacidade de se pagar o benefício ao longo do tempo.
3. Falácia: saque antecipado de 15% de sua reserva: • Há imposto de renda sobre o valor que Participante Petros irá sacar; • Ademais, este saque será deduzido de sua reserva; • Logo, Participante Petros não está ganhando nada; está retirando uma parte do que tem direito a receber no futuro e ainda “dando” uma parte do que é para o implacável “leão”.

P56 - JOSÉ LINDOLFO MGALHÃES – OAB-346106/SP 01/03/2021
4. Falácia: não haverá novos déficits para quem migrar para o PP3: • Atualmente: havendo déficit tem que haver Plano de Equacionamento e a Patrocinadora tem que pagar a metade; • PP3: o benefício é que será reduzido caso ocorram déficits futuros; portanto, somente o Participante Petros paga o déficit.
5. Falácia: o Participante Petros pode aumentar o benefício que recebe: • Ao fazer isto – aumentar o benefício – o Participante está reduzindo sua reserva; • Quando acabar a reserva, acabou o benefício Participante ! • E ai? O Participante terá condições de retornar ao mercado de trabalho no futuro, quando certamente terá idade avançadíssima? • Ou terá outra renda para sobreviver sem o benefício Petros?
6. Renúncia de todas as ações judiciais em andamento que buscam o reconhecimento de direitos do PPSP: • Quem migrar perde todo o direito – passado e futuro – de se buscar no judiciário, qualquer reparação por prejuízos decorrentes de quaisquer espécie e razão (gestão temerária, gestão fraudulenta, prejuízos por desvios de conduta, dívidas das Patrocinadoras, falhas na supervisão pela Patrocinadora, correções de benefício, PL/DL, etc.); • O termo de renúncia proposto pela Petros é muito amplo e genérico. Em resumo, quem migra renuncia a qualquer direito em relação ao PPSP; • Adicionalmente há que se atentar que muito provavelmente os patronos destes processos podem exigir os pagamentos de honorários e custas processuais para que a renúncia seja formalizada em cada processo;
P56 - JOSÉ LINDOLFO MGALHÃES – OAB-346106/SP 01/03/2021
• E como fica se o Participante, que para poder formalizar sua intenção de migrar para o PP3, foi obrigado a renunciar seus direitos em seus processos judiciais:
VEJAMOS EM DETALHES O PONTO CRUCIAL DESTA ARMADILHA: • Para a renúncia ser válida, ela precisa ser formalizada nos autos do(s) processo(s) - normalmente existem mais de um processo para cada Participante; • Então o advogado do Participante, patrono do(s) processo(s), acertou com o Participante as custas e honorários decorrentes desta renúncia e formalizou a renúncia no(s) auto(s) do(s) processo(s); • O Participante então, apto a migrar, manifesta sua posição de migrar junto à Petros (manifestação também irrevogável); • E aí, por uma causa qualquer, vem a Petros, futuramente, e decide que não vai implantar o PP3; • Como fica a renúncia anterior, já formalizada nos autos processuais (possivelmente já homologada pelo MM Juiz, e portanto, irretratável)? • Seria possível “desrenunciar”? Claro que não! • Neste caso, o Participante poderá ter ficado sem o PP3 e sem seus direitos processuais no PPSP, para os quais teria lutado anos no judiciário, além de ter incorridos em custas (honorários contratuais, honorários e custas pela renúncia); • Ou alguém acredita na Petros, e entregaria o ato de renuncia para a Petros protocolar nos autos, quando decidir implantar o PP3? ▪ Teria alguém, em sã consciência, disposição para confiar este ato junto à Petros, que é ré nos processos? ▪ Seria o mesmo que dar a quitação da promissória para o devedor que está sendo executado, no pressuposto de que o devedor vai então de pagar o autor do processo judicial. ▪ Seria uma ingenuidade sem precedente!). • Enfim, mais uma armadilha que exige reflexão e cuidados redobrados!!
P56 - JOSÉ LINDOLFO MGALHÃES – OAB-346106/SP 01/03/2021

7. Tendencia de redução do benefício por tempo determinado: • Pela redução da reserva matemática por razões diversas inclusive pela não obtenção de rendimento real das aplicações ao longo do tempo; • Ou pelo reflexo na tábua de mortalidade pelo envelhecimento da massa de Participantes. • Ou seja: o risco da reserva ser reduzida ao longo do tempo é enorme; portanto há risco enorme do benefício ser reduzido ao longo do tempo, em valores reais (sem inflação, por exemplo). • Como a Patrocinadora não faz mais aportes, este risco é somente do Participante.
8. Falácia: O PP-3 oferece o benefício por tempo indeterminado, que pode ser entendido como “vitalício”, mas não é:
Se por qualquer razão sua reserva acabar ao longo do tempo (queda dos valores dos ativos, queda das ações em bolsa, queda nas aplicações, enfim, déficits recorrentes que somente o Participante terá que pagar) o benefício deixa de existir!
9. Ruim com a Petros, pior sem a Petros: • Dificilmente, ou raríssimas pessoas possuem disciplina e competência para gerir recursos próprios num horizonte de vida tão longo e tão complicado e sujeito a impactos de toda natureza; • Não basta saber gerir os recursos: é preciso saber buscar alternativas de investimento que proporcionem rentabilidade permanente de forma sustentar o valor do dinheiro e ter rendas suficientes para se poder ter benefício de forma vitalícia;
P56 - JOSÉ LINDOLFO MGALHÃES – OAB-346106/SP 01/03/2021
• Ademais, o mercado de aplicações muda a todo momento; é preciso conhecimento e tempo para acompanhar a dinâmica do mercado, sob pena de se perder muito dinheiro em aplicações; • Este assunto é igual cassino: a pessoa só fica sabendo de quem ganha; raramente quem perde propaga seus insucessos; • É preciso avaliar que nem todos nós teremos saúde e vitalidade por toda a vida; chegará uma hora que teremos que delegar estas responsabilidades para terceiros (se existirem “terceiros” de confiança); • Lembre-se da máxima: “dinheiro na mão é vendaval”!
10. É decisão sem retorno! É eterna ! Migrando para o PP3 não há mais como voltar ao PPSP!
REFLEXÕES FINAIS:
Ao migrar para o PP3, o Participante está fazendo troca de Plano de Benefícios – está trocando um Plano BD por um Plano CD: • PLANO DE BENEFICIO DEFINIDO –(BD): Plano onde os participantes tem a garantia do recebimento dos benefícios programados no valor ou nível previamente estabelecido, onde as contribuições poderão variar ao longo dos anos.
• PLANO DE CONTRIBUIÇÃO DEFINIDA (CD): Plano onde os valores dos benefícios programados serão com base no saldo de conta acumulado para o participante; onde as contribuições serão definidas pelo participante e pela patrocinadora.
Conhecendo o TRIO como conhecemos (pelos milhares de processos judiciais existentes, pelas diversas cartas, notificações, interpelações, cartas abertas etc. a maioria sem resposta ou sem nenhuma atenção em que pese algumas destas iniciativas estarem assinadas por milhares de Participantes), será que se o PP3 fosse boa iniciativa para o Participante Petros, ele estaria sendo criado e oferecido acintosamente? MEDITE CALMAMENTE SOBRE ESTE PONTO !!!
Siga somente comunicados oficiais – ESCRITOS PELA PETROS!
P56 - JOSÉ LINDOLFO MGALHÃES – OAB-346106/SP 01/03/2021
Não confie e nem se baseie em mais nada!
Lembre-se: a Petros não cumpre certinho nem o que está escrito (por exemplo, temos a chorumela atual, pela qual a Petros encontrou advogados para construir tese sustentando que parte dos não-repactuados, com reajuste oficial da Patrocinadora pelos Acordos Coletivos ou Convenções Coletivas, fiquem (estes não repactuados) sem os reajustes que lhes são devidos. Isto corre há três anos!!).
LOGO: COMO ACREDITAR EM INFORMAÇÕES NÃO OFICIAIS DA PETROS?
E MESMO PARA AS OFICIAIS, É PRECISO OLHAR AS ENTRELINHAS !
E FINALMENTE: MIGRAR OU NÃO, É UMA DECISÃO PESSOAL QUE SOMENTE O PARTICIPANTE PETROS PODE AVALIAR E DECIDIR, PRINCIPALMENTE PELOS SEUS REFLEXOS QUE SÃO ETERNOS !
É UMA DECISÃO IRREVERSSÍVEL! MESMO NA FASE DE ESTUDO PELA PETROS, SUA DECISÃO É ÚNICA E IRREVERSSÍVEL !
PORTANTO, ESTE TEXTO SOMENTE TEM O CONDÃO DE REGISTRAR ALGUNS PONTOS PARA MEDITAÇÃO E/OU REFLEXÃO NO PROCESSO DECISÓRIO, INDIVIDUAL E SOBERANO DE CADA PARTICIPANTE.
Atenciosamente,
José Lindolfo Magalhães Advogado – OAB 346106/SP Bacharel em Ciências Contábeis, Administrador e Pós-Graduado em Gestão Estratégica de Empresas e Negócios. Coordenador dos Grupos de WhatsApp "Unidos Petros/AMS" magalhaeslindolfo@gmail.com - (19) 99901-7020
Obs.: ao expor as ideias e pontos acima, o autor não tem o propósito de ofender a honra e/ou dignidade de nenhuma pessoa, Entidade ou Instituição. Se alguém assim entender, no momento em que o autor pede suas prévias desculpas, solicita também que seja alertado para as devidas reconsiderações, correções e posteriores divulgações. E ainda, ressalta o autor não ser candidato a nenhum cargo diretivo nas EFPC. Este ensaio visa apenas ampliar o debate, além do interesse do autor por ser Participante/Assistido da Petros. O autor fica à disposição para examinar críticas e sugestões.



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SOBRE O “RISCO PETROS” E O PP-3

 Por:   Ronaldo Tedesco

Passado o episódio do PED alternativo vamos enfrentar agora a questão do Plano Petros 3, o PP-3.

É prerrogativa da Patrocinadora a implantação de um novo plano. No entanto, essa iniciativa não pode prejudicar o plano de origem e a Petros, como administradora do PPSP tem a obrigação de protegê-lo. Essa responsabilidade é não somente do Conselho Deliberativo como também da Diretoria Executiva da Fundação. Não foi o que se viu num primeiro momento, infelizmente, quando o PP-3 foi aprovado de forma açodada e com a utilização do voto de qualidade do Presidente do Conselho Deliberativo da Petros. Felizmente, coube à Previc fazer uma série de exigências que deverão ser atendidas pela Petros para que o Plano Petros 3 volte a ser apreciado pelo Conselho Deliberativo da Fundação.

No entanto, esse texto não irá tratar disso, mas somente dos aspectos considerados por muitos como os pontos “positivos” da proposta, que levam os participantes a acreditar que o Plano Petros 3 possa ser uma alternativa viável para se livrarem do chamado “risco Petros”. Essa crença se soma a outra de que possam, eles mesmos, administrarem os seus recursos ou numa operadora financeira que lhes permita menor influência política e menores riscos. Esse é o enfoque desse artigo.

O “risco Petros”

Basicamente, o “risco Petros” é concentrado, na opinião desses participantes na possibilidade de novos déficits em função da má administração dos recursos financeiros da Fundação; na possibilidade de novos déficits em função de equívocos no dimensionamento do passivo atuarial (compromissos atuais e futuros do plano) ou ainda provocados pelo mutualismo intrínseco dos planos de modalidade de Benefício Definido (BD); nas “influências políticas” indevidas na condução dos investimentos e da gestão da Fundação; na falta de controle sobre a gestão da Fundação etc.

À exceção do risco atuarial, todos os demais riscos estarão em algum grau presentes em outros planos de previdência que não sejam na modalidade de benefício definido (BD). Não sendo dessa modalidade, com a inexistência do mutualismo, o risco atuarial é “trocado” pelo risco de longevidade, tanto nos planos de modalidade de Contribuição Definida (CD) ou Contribuição Variável (CV).

O risco de longevidade ficou conhecido pela história do magnata Jorginho Guinle que planejou gastar até seu último centavo numa vida de prazeres, mas viveu mais do que esperava. Assim, nos últimos anos de sua vida, sem um tostão, teve que sobreviver à custa de amigos e doações. A longevidade é um risco grave, na medida em que é na fase laboral das nossas vidas que temos a possibilidade de acumular recursos financeiros para que na fase não laboral possamos desfrutar. Essa previdência é a essência do processo que nos trouxe a ser participantes da Petros, a maioria de nós de forma instintiva ou inconsciente.

Não existe blindagem contra déficits

Obviamente, não há como blindar a Fundação e os planos administrados quanto a possibilidade de ocorrência de futuros déficits.

No caso de planos de modalidade BD, os déficits se apresentam a todos nós na forma de planos de equacionamento que nos irritam e nos deixam intranquilos. Nos planos de modalidade CD ou CV, os déficits não dão origem a planos de equacionamentos. Mas se apresentam da mesma forma, diminuindo os benefícios a serem recebidos na fase assistida.

Para que déficits técnicos sejam evitados é preciso, primeiramente que os investimentos do plano tenham uma rentabilidade aderente ou ainda superior às necessidades atuariais. Nesse caso, os superávits são situações mais confortáveis que déficits, com certeza. Por outro lado, um controle técnico do passivo atuarial é fundamental também para o equilíbrio do plano de benefícios.

Os processos internos robustos e controles adequados de governança são elementos indispensáveis para ambos os desafios (tanto dos investimentos como do passivo atuarial).

Portanto, a decisão desses participantes deve levar em conta alguns argumentos importantes. Como dissemos, os riscos se aplicam também na decisão de sair do PPSP e ir em direção a outros planos, senão vejamos.

Gestão de riscos segregada

Houve por parte da Petros uma melhoria geral em termos de profissionais, técnicos e também de governança. Hoje há mais controle dos riscos envolvidos, tanto da gestão em geral (jurídico, atuarial, contábil etc.) como especificamente dos investimentos. A área de gerenciamento de risco e conformidade é hoje segregada da área de investimentos e das demais áreas da Fundação e possui uma autonomia conferida pelo Conselho Deliberativo que lhe dá autoridade para divergir, mitigando efetivamente os riscos.

Essa gestão de riscos confere às decisões menor celeridade (o que é muitas vezes um problema, é verdade), mas uma maior confiabilidade, com uma visão mais completa dos riscos envolvidos nas operações de investimento e desinvestimento da Fundação.

Como a legislação do segmento de previdência complementar é muito restritiva (fato que não tem impedido de termos os problemas que estamos vivenciando na Petros e nos demais fundos de pensão), a dinâmica dos investimentos é diferenciada, por exemplo, das assets e do setor financeiro em geral. Se, por um lado, isso proporciona menor flexibilidade à Petros, por outro lado, estamos construindo de forma mais estruturada e segura o portfólio que acreditamos ser apropriado para nossas finalidades previdenciárias. A menor flexibilidade é também um risco, mas agrega mais valor às decisões de investimentos.

Mitigando riscos atuariais

Houve também, com o novo PED uma reestruturação quase total dos planos PPSP-NR e PPSP-R (é certo que ainda temos muito trabalho pela frente, mas esse esforço não termina nunca).

Com a cisão entre Pré-70 e não-Pré-70 retiramos dos planos um importante “dreno” de recursos e de liquidez que tem sido ao longo dos anos o Grupo dos Pré-70, cuja responsabilidade integral, agora, passou de fato, até 2028, para as patrocinadoras. Em 2028, a expectativa é que os planos PPSP-PRÉ-70-NR e PPSP-PRÉ-70-R deverão estar equilibrados atuarialmente, com folego para pagar todos os benefícios até o último dependente.

Para se ter uma ideia, com essa cisão (lembramos que nem toda a cisão é prejudicial aos participantes), houve alteração na duration dos planos (PPSP-NR, PPSP-R, PPSP-Pré-70-NR e PPSP-Pré-70-R), das taxas atuariais, da exposição a contratos de dívidas, mudando a liquidez dos planos, alterando a exposição aos contingentes judiciais e mudando inclusive a exposição a, por exemplo, recursos destinados à empréstimos aos participantes e assistidos, custos administrativos etc. No momento “ZERO” da cisão, R$ 3,6 bilhões foram devolvidos para os planos PPSP-NR e PPSP-R. E a Petros ainda teve que garantir a liquidez dos planos através de empréstimos dos planos PPSP-NR e PPSP-R, remunerados à taxa de juros praticada nos TCFs (IPCA+ 6%), para manutenção da liquidez dos planos PPSP-PRÉ-70-NR e PPSP-PRÉ-70-R.

A situação dos planos PPSP-NR e PPSP-R agora reflete com mais fidelidade do que antes da cisão entre Pré-70 e Não-Pré-70 a solvência e a liquidez de cada um, impondo assim, medidas específicas e mais eficazes para a solução dos problemas existentes. Ou seja, ganhamos em recursos financeiros e em governança, além de maior transparência dos resultados reais dos planos. E isso foi bom tanto para os Pré-70 como também para os Não Pré-70.

O risco “político” nos fundos de pensão

Sobre a questão de controle da gestão e a influência política nas decisões financeiras, é importante entender que as influências políticas nas decisões, acontecem tanto nos fundos de pensão como no setor financeiro (assets, bancos etc.).

Mas, apesar do que o senso comum nos faz acreditar, nos fundos de pensão essas questões são vistas com muito mais clareza e transparência que no setor financeiro. Quando você ouviu falar de que determinada opinião política equivocada de um agente do sistema financeiro causou algum prejuízo aos seus clientes? Difícil ouvir isso, não? Mas, acredite, é muito comum acontecer. Se todos acertassem sempre, como seria o mercado? No entanto, não temos visibilidade desse risco no chamado sistema financeiro. Nos fundos de pensão, graças ao tipo de governança compartilhada que existe, esse risco é facilmente visualizado e, por isso mesmo, tem mais chance de ser mensurado e mitigado.

Em contrapartida, o risco das operações, o risco de liquidez, o risco de crédito, o risco do mercado, enfim, todos os riscos hoje existentes, num plano de benefício definido como o PPSP, são divididos com as patrocinadoras, na proporção de suas contribuições. Não é assim no caso do PP-2, do PP-3, dos planos CDs e CVs. Tampouco é assim nos planos privados geridos pelos bancos. Nesses últimos, o risco é 100% seu, participante e assistido, sem qualquer mitigação.

Ou seja, o risco “político” existe dentro e fora da Petros. Na Petros, ele é melhor visualizado e pode ser mitigado, enquanto que no sistema financeiro essa possibilidade é mínima, para o mesmo risco. E nos planos de benefício definido, como o PPSP, as Patrocinadoras respondem por 50% desse risco.

Corresponsabilidade das patrocinadoras

Alguns podem argumentar que é difícil as patrocinadoras assumirem integralmente suas responsabilidades, como tem sido a nossa batalha no PPSP e demais planos de tipo BD (Benefício Definido) da Fundação. Por isso, não seria recomendável se manter na Petros.

Não é assim. Mesmo com as patrocinadoras não assumindo todas as suas responsabilidades, o risco, nesse caso que estamos discutindo do PPSP-NR e PPSP-R está mitigado em 50% por que são (1) planos patrocinados e (2) de benefício definido.

É por esse motivo que todas as patrocinadoras estão tentando fugir dessa modalidade BD de plano de previdência (e de suas responsabilidades). Ainda que fujam, de fato, continuam com a responsabilidade na proporção de suas contribuições, que, no caso do PPSP, é 50%/50% em função da paridade contributiva plena.

Assim, não se demonstra qualquer benefício, do ponto de vista puramente do risco, a saída dos participantes e assistidos do PPSP para o PP-3, ou para os planos privados.

A ilusão do “resgate antecipado”

Há ainda a alegação do possível resgate de 15% das reservas (que não sabemos se será mantido a partir das exigências colocadas pela Previc). Em nossa opinião esse argumento não é, tampouco uma alternativa inteligente, visto que tanto do ponto de vista fiscal (há a forte incidência do Imposto de Renda sobre os valores resgatados) como do ponto de vista da finalidade da poupança realizada, significa, como se diz, “rasgar dinheiro”.

O participante passou 30 ou 35 anos contribuindo para uma previdência complementar e resolve, inadvertidamente, resgatar uma parte importante desses recursos na reta final. Essa decisão não obedeceria a uma lógica previdenciária nem de diversificação financeira adequada. Melhor que os recursos poupados para previdência sejam mantidos com essa característica, buscando blindá-los de futuros déficits, como estamos determinados a fazer, do que utilizá-los para fazer frente a gastos extemporâneos ou emergenciais. Ou ainda, melhor que se busque recursos outros para apostar em outras áreas de investimentos. Utilizar essa poupança de décadas para assumir mais riscos não é sensato do ponto de vista econômico-financeiro. Tendo condições de aumentar seus investimentos, não é sensato também que isso seja realizado com recursos cuja garantia contra riscos seja cortada pela metade.

A questão do teto

Existe uma eventual possibilidade de, ao se transferir do PPSP e ir para o PP-3, o teto existente no salário de participação ser ultrapassado e provocar uma suposta “melhoria” no benefício final a ser percebido. Um parêntesis importante é que a suposta “melhoria” tem a ver com uma aplicação de mais recursos financeiros dos participantes, com a contrapartida de patrocinadora durante a fase ativa do plano. Mas essa contrapartida da patrocinadora não se prorroga com o fim da fase de acumulação. Ao se iniciar a fase assistida do plano, a patrocinadora para de contribuir financeiramente com o PP-3.

Essa hipótese de “superação do teto”, alertamos, só ocorrerá para os participantes que, ao decidir sair do PPSP, permaneçam por longos anos no PP-3 ou outro plano que seja, sem receber benefícios, acumulando recursos para a superação dos valores anteriormente esperados.

Em outras palavras, se o participante resolver sair do PPSP e ir para o PP-3 ou para um plano privado da modalidade CD ou CV qualquer, precisa entender que vai ter que permanecer sem receber sob forma de prestação continuada esses recursos poupados, ainda durante alguns anos. Previdência é tempo mais dinheiro. Se não der tempo, o dinheiro não rende. Às vezes, nem dando tempo...

O interesse da patrocinadora

Para a Petrobrás o interesse de que uma parte ou a totalidade dos participantes do PPSP saiam do plano é categórica. É um interesse empresarial, de mitigação do risco previdenciário e do risco trabalhista que assumiu anos atrás. Nada tem a ver com uma possível alternativa de interesse dos participantes do PPSP.

Os interesses dos participantes do PPSP estão consolidados em 30, 35, 40 anos de contribuição ao plano. A saída do PPSP só consolida o interesse da patrocinadora em não manter esse risco consigo.

Por isso, o “canto da sereia” de sair do risco Petros é na verdade uma ideologia falsa que está passando nas mentes e corações de muitos participantes hoje.

Sair no PIDV e...

Se o participante pensa em se aposentar, sair no PIDV, sair do PPSP, ir para o PP-3 e, depois, inclusive, portar seus recursos para uma asset ou um banco qualquer, saindo do “risco Petros”, com certeza, estará abrindo mão de um mitigador eficaz de risco do mercado (o patrocínio da Petrobrás) para cair integralmente nesse mesmo risco que pensa estar evitando.

Se ainda vai permanecer trabalhando durante anos, existe de fato a possibilidade de fugir do teto do seu benefício futuro, e que pode ser muito tentadora. Mas ainda assim lembramos que, no PP-3, em sua fase assistida, na verdade você estará abrindo mão do patrocínio da Petrobrás, que mitigaria os riscos da sua poupança de décadas num plano de tipo Benefício Definido (BD), mas que não seria assim num plano Contribuição Definida (CD). Lembramos mais uma vez que o patrocínio se mantém na fase ativa de um plano de tipo CD, mas que na fase assistida, não há qualquer contrapartida das patrocinadoras.

Uma opção para esses casos seria abrir outro plano de previdência, mesmo sem o patrocínio e investir esses longos anos nessa outra poupança previdenciária (a Petros, inclusive, já tem outros planos e estará em breve implantando o PLANO PETROS MULTIINSTITUÍDO – PPI, que deve ser uma opção interessante nesses casos), mantendo, repetimos, o patrocínio da patrocinadora em 100% dos seus recursos já aplicados por décadas no PPSP.

Conclusão

À exceção do risco atuarial, inexistente em planos do tipo CD, todos os demais riscos se mantem fora do PPSP. Sendo que o risco de longevidade é mais acentuado, visto que o mutualismo inexiste em planos de tipo CD. Portanto, seria sair do risco atuarial para se afundar no risco de longevidade.

Portanto, em nenhuma hipótese, a saída do plano de tipo BD reduz riscos para você. Os riscos serão aumentados em 100%, pela perda da contrapartida do patrocinador, tanto no caso do PP-3 (na fase assistida), como no caso da portabilidade para outro plano, dentro ou fora da Petros.

Somente no caso de permanecer muitos anos ainda trabalhando haveria, supostamente, uma vantagem de superar de forma expressiva o teto do salário participação do PPSP, que limita o benefício em três tetos da previdência (no teto 2), aproveitando também a contribuição paritária da Patrocinadora na fase ativa. Mas significaria, também, ao mesmo tempo abrir mão do mitigador de risco de um plano de tipo BD, cujo patrocinador responde por possíveis déficits na proporção de suas contribuições, o que no PPSP significa 50%. Não parece uma decisão sensata abrir mão dessa garantia.

Se deseja, de fato, economizar mais para elevar seus recursos previdenciários, nossa indicação seria para que o participante abra outro plano, seja na Petros mesmo ou em outra instituição. Mas não porte seus recursos acumulados, cujos os riscos permanecerão, sem a mitigação do patrocinador, hoje existente no PPSP.

Por Ronaldo Tedesco












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NOVA DIRETORIA ELEITA E EMPOSSADA EM  31 DE OUTUBRO DE 2020  .  ABAIXO ESTÁ O LINK PARA ACESSO DO DIÁRIO OFICIAL.


_______________________________NOVA-DIRETORIA-SINDICAL.pdf________________________________________________________________________



O GRANDE GOLPE QUE A DIRETORIA DA PETROBRÁS ESTÁ ARQUITETANDO  CONTRA  OS EMPREGADOS ATIVOS, APOSENTADOS E PENSIONISTAS, QUERENDO ACABAR COM A ASSISTÊNCIA MULTIDISCIPLINAR DE SAÚDE (AMS). ASSISTAM O VÍDEO NO LINK  ABAIXO.



   https://www.youtube.com/watch?v=AMdeN2Usp0Y   






PELA MANUTENÇÃO DE NOSSA ASSISTÊNCIA MULTIDISCIPLINAR DE SAÚDE DA PETROBRAS - (AMS ).


ASSINEM O LINK ABAIXO DA  PETIÇÃO PARA QUE NÃO SEJA PRIVATIZADA A NOSSA AMS - ASSISTÊNCIA MULTIDISCIPLINAR DE SAÚDE DA PETROBRÁS. ( AMS ).

GOSTARÍAMOS DE ENFATIZAR QUE NÃO SOMOS CONTRA O GOVERNO DO PRESIDENTE BOLSONARO, PORÉM AS MEDIDAS QUE ESTÃO SENDO IMPOSTAS AOS APOSENTADOS , PENSIONISTAS E ATIVOS DO SISTEMA PETROBRÁS É MUITO INJUSTA , PRINCIPALMENTE PORQUE ESTAMOS ENFRENTANDO A  PANDEMIA DO CODIV-19.  É IMPORTANTE ENFATIZAR QUE A ASSISTÊNCIA MULTIDISCIPLINAR DE SAÚDE DA PETROBRÁS SEMPRE OPEROU DE FORMA SATISFATÓRIA DESDE 1975 , NA VERDADE NUNCA HOUVE INTERFERÊNCIA DE QUALQUER GOVERNO NUM SISTEMA QUE SEMPRE DEU CERTO, NEM NOS GOVERNOS MILITARES HOUVE NENHUMA INTERFERÊNCIA, E INFELIZMENTE NUM GOVERNO QUE CONFIAMOS ESTÃO INADVERTIDAMENTE  TOMANDO MEDIDAS QUE IRÃO PREJUDICAR MAIS DE 260.000  PETROLEIROS QUE DEPENDEM DESSA ASSISTÊNCIA MÉDICA, INCLUSIVE TODOS EMPREGADOS ATIVOS  E APOSENTADOS PAGAM PELA  MANUNTENÇÃO DA AMS.  SE FAZ NECESSÁRIO QUE O GOVERNO DO PRESIDENTE BOLSONARO REVEJA ESSE PLANO DE PRIVATIZAÇÃO, POIS INDUBITÁVELMENTE PREJUDICARÁ MUITOS IDOSOS QUE INCLUSIVE ESTÃO SOB TRAMENTO MÉDICO E  PRECISAM DA REFERIDA ASSISTÊNCIA MÉDICA,  INCLUSIVE A PRIVATIZAÇÃO COLIDE TAMBÉM COM O DIREITO ADQUIRIDO E COM O ACORDO COLETIVO DE TRABALHO,  ALÉM DE FERIR O CARÁTER HUMANITÁRIO QUE DEVE SER LEVADO EM CONSIDERAÇÃO POIS A AMS FOI CRIADA PARA CUIDAR DA SAÚDE DE SEUS EMPREGADOS. É IMPORTANTE ENFATIZAR  QUE OS PETROLEIROS NA VERDADE SÃO OS VERDADEIROS SOLDADOS QUE ABASTECEM O BRASIL COM O PODER ENERGÉTICO DO PETRÓLEO DE NORTE A SUL, PORTANTO! NÃO É JUSTO QUE TODOS SEJAM PREJUDICADOS COM A REFERIDA MEDIDA ANTIPATRIOTA DE PRIVATIZAÇÃO DA AMS. SÁUDE É VIDA.


https://www.change.org/p/c%C3%A2mara-e-senado-ams-petrobras-diga-n%C3%A3o-a-cria%C3%A7%C3%A3o-de-associa%C3%A7%C3%A3o-ou-funda%C3%A7%C3%A3o









ENTREVISTA DO PRESIDENTE DO SINDICATO NA REDE GLOBO SOBRE O CODIV-19 NOS NAVIOS



ENTREVISTA DO PONCE.mp4


Retornar.  MENSAGENS DE INTERESSE GERAL DA CATEGORIA MARÍTIMA E DO PESSOAL DE TERRA. 

 

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VOTAÇÃO DOS MARÍTIMOS SOBRE APROVAÇÃO OU NÃO DO  ACT  2019/2020  PETROBRÁS /  TRANSPETRO

Façam o download abaixo, arquivo em PDF.

Mensagem sobre a votação dos marítimos .pdf

 

 

CARTA DA TRANSPETRO SOBRE O ACORDO COLETIVO 2019/2020

Façam o download abaixo, arquivo em PDF.

Carta 2019 Transpetro.pdf

 

 

 



A PETROBRÁS É UM PATRIMÔNIO DO POVO BRASILEIRO, É INEGOCIÁVEL.



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Mensagem 08/2019 da FNTTAA sobre o ACT  Petrobrás - 2019    

 

 


 

Presidente da PETROS se reúne com a RIPP
06/11/2019 Por S.O.S. PETROS

 


No dia 4/11/2019 às 14 horas o Presidente da Petros Dr. Bruno Dias, acompanhado da Gerente Executiva Jurídica Dra. Roberta Salvador, Gerente Executivo de Riscos Giuliano Iorio, Gerente de Riscos Marcelo Estacio, Elizete Sato atuária, receberam representantes da RIPP – Rede Independente de Participantes da Petros, que congrega mais de 6.000 participantes, formada pelos seguintes administradores de grupos de mídias sociais:

Abdo Gavinho – SOS PETROS – DISCREPANTES
Alfredo Paes Ferreira Jr.- NOSSO FUTURO
Cyro Costa Jr. – AMBEP CAMPINAS
João Cláudio Conceição – NOSSA PETROS
José Antônio Rosa – SOS PETROS – DISCREPANTES
Paulo Celso de Resende – PETROS E PREVIDÊNCIA SJC

Após breve apresentação dos participantes a RIPP propôs que em vez de uma apresentação formal do plano, fizéssemos uma reunião de esclarecimentos e sugestões, da maneira menos formal e a mais franca e aberta possível. Lembramos que os participantes da Petros estão desde 2015 submetidos a uma sobrecarga de informações complexas, que já não somos tão jovens para suportar e, que nessa altura da vida isso afeta até a saúde, havendo registros de suicídios, enfartes, AVC´s e crises de depressão.
Recebemos com grande expectativa a sua nomeação para presidir a PETROS e já o tínhamos em nosso radar pelas soluções encontradas na FAPES, o fundo de pensão do BNDES, entretanto estamos verificando que pela premência do tempo, pela complexidade dos assuntos envolvidos, pelo passivo de coisas que não foram resolvidas nos últimos 20 anos, constatamos com apreensão algumas pontas que estão muito soltas e que buscamos esclarecer com franqueza e honestidade de propósito.
O Presidente da Petros compreendeu, afirmando ser bastante duro com o princípio basilar de fundo de pensão que é o equilíbrio econômico financeiro atuarial e deve-se ser implacável em relação a isso. Só que dentro disso devemos ponderar e tentar equilibrar todos os interesses voltados para a boa técnica, mas ciente de que há poucas coisas mais duras na vida do que informar a um aposentado de que acabou o dinheiro. Ele afirmou que é bastante sensível quanto a isso e que sempre dentro da viabilidade técnica, tanto do ponto de vista jurídico como atuarial está aberto a conversar.
Foi com esse objetivo que vê sua função como a de trazer opções para os participantes decidirem – poderia ser mais simples para a Petros aplicar outro PED de 2018 igual ao de 2015, debaixo da decisão do STJ. Ele, no entanto, se arrisca um pouco ao trazer outra solução e dialogar com todo mundo que quiser conversar, sempre com os dois princípios de ser atuarialmente equilibrado e juridicamente sólido.
A RIPP registrou que no seu entendimento a maior ponta solta identificada é a contribuição normal flutuante e, que a falta de entendimento nos atemoriza de que estamos assinando um cheque em branco.
A RIPP manifestou ainda sua preocupação sobre se a contribuição normal seria também paritária, inclusive em situações onde haja necessidade de majorá-la, devido aos déficits que o plano venha a apresentar, bem como se o rito para sua aprovação seria muito simplificado, por exemplo, em uma reunião do CD ao final de uma avaliação atuarial anual.
O presidente da Petros esclareceu que, hoje, tanto a contribuição normal quanto a contribuição extraordinária já constam no regulamento da Petros como paritárias e a mudança da contribuição normal para flutuante não alteraria isto. Ressaltada pela RIPP a necessidade de que este fato fosse devidamente explicitado e documentado por ocasião da implantação da nova proposta.
O presidente da Petros complementou a sua resposta, informando que as eventuais alterações das alíquotas da contribuição normal deveriam ser aprovadas, sucessivamente, pela Diretoria da Petros, CD da Petros, Patrocinadora e SEST. Ressaltou que, conceitualmente, um Plano BD deveria ser sempre de contribuição variável, para garantir o pagamento dos benefícios, pois um contrato de previdência é o contrato mais longo da vida, pois começa com a entrada do participante como empregado da empresa e só termina após a morte do último dependente. Explicou que a contribuição normal atende o custeio do plano projetado pelo atuário e poderia ser modificada para cobrir desvios desse plano. A contribuição extraordinária continuará existindo e poderá ser necessária para cobrir déficits que fujam do plano elaborado.
A RIPP manifestou sua preocupação quanto a correta precificação dos ativos do plano, principalmente os imóveis, pois caso essa precificação não esteja adequada, poderá impactar negativamente os déficits calculados que servem de base para a definição dos PEDs.
O presidente da Petros esclareceu que este foi um dos primeiros questionamentos que fez quando chegou à Petros. Já havia um trabalho em andamento feito pela gestão anterior. Informou que todos os imóveis foram reavaliados por meio de laudos emitidos por avaliadores externos, os quais são posteriormente criticados pela equipe interna da Petros responsável pela área.
Colocado pela RIPP a solicitação de que fosse analisada a questão da existência de duas tabelas progressivas para o desconto das contribuições normais, uma com valor máximo em 14,9% e outra com valor máximo em 11%. A tabela de 14,9% foi criada em 1991, época de hiperinflação no país, com o objetivo de antecipar o reajuste dos benefícios e reduzir as perdas inflacionárias, situação que não mais ocorre e que, portanto, não se justifica mais a aplicação dessas duas tabelas.
O presidente da Petros falou que não garante mudança na situação atual dessas tabelas, mas que se propõe a estudar e colocar em discussão o assunto, e que, qualquer mudança, só poderia ser feita com a aprovação da PREVIC.
Comentado também pela RIPP a utilização, pela Petros, de 2 tábuas de vida diferentes para os grupos R (Tábua Experiência Petros 2013) e NR (Tábua Experiência Petros 2017), e que isso poderia estar impactando os valores a maior que a Petros está propondo na nova proposta para o grupo NR.
O presidente da Petros esclareceu que este é um aspecto técnico, definido pelo atuário, com base na massa dos 2 grupos e que a sua influência sobre os resultados tem impacto inferior ao da taxa de juros, o que foi ratificado pela atuária presente à reunião.
Com relação à aplicação da CGPAR 25, o presidente da Petros colocou que considera muito importante para a saúde do plano e que existem 3 itens importantes a serem implantados, quais sejam, retirar do regulamento a definição da contribuição normal, transformando-a em flutuante, a aplicação do INSS hipotético e o cálculo de concessão dos benefícios utilizando um período de 36 meses. Ressaltou que a utilização desses dois últimos itens só será aplicável aos ativos não-elegíveis, ou seja, ativos elegíveis, assistidos e pensionistas não serão afetados.
A RIPP colocou que é necessário intensificar os esforços no sentido de melhorar a credibilidade e a transparência da Petros na sua relação com os diversos segmentos de participantes. Citou, por exemplo, a necessidade de detalhar melhor os números que compõem e impactam os déficits apresentados como recadastramento de participantes, família real, pré-70 e outros. Para isso sugeriu que os informativos divulgados pela Petros fossem acompanhados de Notas Técnicas, que explicassem, de forma mais detalhada, as premissas utilizadas, a origem dos números e as suas respectivas memórias de cálculo. A RIPP perguntou também sobre as chamadas “dívidas da patrocinadora” com a Petros, por que não foram consideradas na apuração dos déficits?
O presidente da Petros disse que vem trabalhando nesse sentido, haja vista, as palestras e reuniões que tem feito, com diversos grupos, onde tem procurado ouvir e esclarecer as dúvidas e colhido as sugestões que são apresentadas. Lembrou que amanhã, 05/11/2019, às 14:30 horas, fará mais uma palestra, via Web, no Portal Petros, para todos os participantes. Informou também, que a Petros divulgará, já na sexta-feira próxima, dia 08/11/2019, em seu portal um “Perguntas e Respostas” sobre a nova proposta de equacionamento. Quanto a dívidas da patrocinadora, disse que elas são classificadas pela área jurídica da Petros, como prováveis, possíveis ou remotas. As prováveis são provisionadas. Estão sendo reavaliadas a classificação das 27.000 ações que estão na justiça. As outras dívidas alegadas, mas não judicializadas, podem ser estudadas para verificar se tem bom direito e se pode pleitear da patrocinadora. Para o cálculo dos déficits, somente as prováveis são consideradas. A Gerência Jurídica está estudando a consolidação desses passivos para negociar acordo com a patrocinadora.
Com relação às investigações que estão sendo conduzidas pela Força Tarefa Greenfield, informou que, logo que assumiu a Petros, já foi se reunir com eles, tendo ido também ao TCU e Previc. A equipe jurídica já foi outras vezes, inclusive, no Ministério Público Federal de Curitiba. Disse ter sido bem recebido pelas entidades, pois já conheciam como ele trabalhava, em contatos estabelecidos na época em que estava à frente da FAPES, fundo de pensão do BNDES.
Ressaltou, no entanto, que conhece as dificuldades envolvendo a recuperação de valores financeiros, mas que trabalhará com afinco nesse sentido, sobretudo porque a apuração dos fatos e a responsabilização dos culpados contribuem para reconstruir a imagem da Petros. De qualquer forma por acordo ou por decisão judicial qualquer recurso para o plano é bem-vindo.
A RIPP comentou que essas iniciativas são importantes, tendo em vista que o maior esclarecimento da massa de participantes, possibilita votos mais conscientes nas AGE’s convocadas pelas diversas entidades, prestes a acontecer, com o objetivo de avaliação da nova proposta.
Com relação aos Valores não pagos do PED 2015, em função das liminares, a RIPP sugeriu que a aplicação dessa nova proposta da Petros para fazer frente aos déficits apurados nos PED’s 2015 e 2018, seja aplicada, retroativamente, ao PED 2015, recalculando-se os valores não pagos pelos participantes e assistidos, de acordo com esse novo critério (alíquota única). Isso desoneraria um pouco o ônus de ter-se que pagar esse passivo, conjuntamente, com a aplicação da proposta atual. Os participantes e assistidos que não foram contemplados pelas liminares, e pagaram, total ou parcialmente, o PED 2015 durante os anos de 2018 e 2019, teriam reembolsos parciais, das quantias pagas a maior que o estabelecido na nova proposta.
O presidente da Petros ponderou que esta sugestão não poderia ser aplicada, devido aos aspectos jurídicos envolvidos e a dificuldade de se implantar a retroatividade em certas questões tais como o pecúlio por morte. Informou também que seriam disponibilizadas aos participantes 2 alternativas para o pagamento das quantias não pagas durante a vigência das liminares. Na primeira o pagamento deverá ser feito à vista, corrigidas as parcelas pela meta atuarial. Na segunda os pagamentos seriam diluídos pelo tempo de expectativa de vida do participante, com as parcelas também corrigidas pela meta atuarial e, neste caso, deverá ser pago também um seguro para o caso do participante vir a falecer, antes de decorrer o prazo para quitação da dívida.
O presidente da Petros informou que a taxa de juros utilizada como premissa nos planos será reduzida no próximo ano dos 5,27% atuais para 4,83% para o PPSP-R e 4,78% para o PPSP-NR. Entende não ser razoável ter altas taxas de juros.
Ao final, a RIPP perguntou ao presidente da Petros como ele via o futuro do nosso plano.
O presidente da Petros disse que está otimista em relação às perspectivas futuras do nosso plano, que hoje está com os investimentos estruturados, que houve um turnover de 70% a 80% das equipes de investimentos e essas equipes têm feito um bom trabalho. Que vai continuar caminhando no sentido de reduzir a taxa atuarial, tirando os aspectos desestabilizantes e reduzindo a judicialização do plano, visando a melhora da imagem da Petros. A partir daí a Petros tem tudo para ser benchmark da previdência complementar do país.
Finalmente o Presidente da Petros informou que o resultado de 2019 deverá ser consumido em boa parte pela redução da taxa de juros de 5,27% para 4,83%, a qual se faz necessária para minimizar os riscos de déficits futuros. Para se ter ideia cada redução de 0,5 na meta atuarial significa aumento aproximado de R$ 3 bi na reserva matemática.
Afirmou que não há nenhuma alteração para os pré-70 com a cisão. O único ponto é quando encerrar o AOR em 2028. Ele se prontificou a receber uma comissão de pré-70 do GDP para uma conversa franca e objetiva.
Informou também que não tem nenhum impedimento em receber o GDPAPE e que até tentou contato para agendar reunião, mas que não houve retorno. Quanto ao fornecimento de documentos afirmou que avaliará a demanda.
Foi uma conversa franca, aberta, o Presidente da Petros não se furtou a responder com clareza e objetividade a nenhuma pergunta. Saímos de lá com a impressão que tratamos com um homem preparado, que fala olhando no olho, extremamente rígido nos princípios basilares de um fundo de pensão. Nos impressionou a equipe jovem com excelentes currículos.
O sentimento é de que sabem o tamanho do desafio, as dificuldades, mas, que estão empenhados em fazer da Petros um caso de sucesso e quiçá o melhor fundo de pensão do país, com respeito aos participantes, com disciplina de capital e rigor na aplicação das boas técnicas.


C I R C U L A R

Prezados Companheiros,

Convocamos os sindicatos filiados e coirmãos, com sede no Rio de Janeiro, para uma reunião nesta Federação, no próximo dia 06/11/2019 (quarta-feira), às 14h30min. O assunto a ser tratado prende-se à afrontosa e indigna proposta de negociação da Petrobras/ Transpetro, apresentada no dia 29/10/2019, cujo gravíssimo teor já foi informado por nossa circular. Como se viu, as referidas empresas além de negarem as nossas reivindicações, tentam nos impor um retrocesso ridículo e absurdo, com situação social que vigorou até quase 60 anos atrás e que vem sendo corrigida gradativamente após várias greves necessárias, inclusive a de 1987. Enfim, um retrocesso social e antijurídico que prontamente nossas lideranças sindicais impugnaram na mesa de negociação. Assim companheiros, essa nossa reunião é mais do que importante. É vital para a sobrevivência do nosso pessoal aquaviário, de suas famílias e para a preservação da nossa frota de petroleiros, e da própria Marinha Mercante Nacional. Por isso contamos com a presença importantíssima de todos os companheiros, dirigentes sindicais, para juntos iniciarmos a nossa reação para impedir mais esse crime social e contra a soberania nacional nos mares.

Fraternais Saudações Marinheiras

Unidade e Luta!

Descrição: FNTTAA

Ricardo Ponzi

Presidente

FNTTAA - Federação Nacional dos Trabalhadores em Transportes Aquaviários e Afins

Rua Barão do Flamengo, 22 – Sala 902

Flamengo - Rio de Janeiro / RJ -22220-900

Telefones: + 55 21 3211 4100 / + 55 21 99525-3591

E-mail: acordocoletivo@fnttaa.org.br

 

 


FAÇAM O DOWNLOAD ABAIXO DA CIRCULAR PETROBRÁS TRANSPETRO 07/2019

 

MENSAGEM -07-2019.pdf

 

 


 

 

Assunto: CIRCULAR PETROBRAS TRANSPETRO

Prezado Presidente,

Damos recebimento da Circular - Petrobras e Transpetro nº 07/2019, que informa sobre
negociações Petrobras/Transpetro.
O que ela informa é gravíssimo e ameça a todos os marítimos da Marinha Mercante
Brasileira.
Se tal retrocesso social e antijurídico emplacar nas duas empresas principais da
Marinha Mercante, inevitavelmente se alastrará para todos os demais Acordos Coletivos
de Trabalho.
Portanto não podemos aceitar tal agressão e afronta a nossos lídimos direitos conquistados
através de duras negociações ao longo de uma história gloriosa que abrange décadas e
enche de orgulho o sindicalismo marítimo brasileiro.
Assim, colocamo-nos a disposição e em alerta para um bom combate através de uma
greve a ser deflagada no momento oportuno e sem muita demora em nossa Marinha
Mercante.
É tempo de luta.
Acabou a trégua que foi mal entendida sob o olhar maldoso, avarento e afrontoso das forças
patronais em nosso país, especialmente nas duas empresas do povo brasileiro.
É tempo de agirmos com luta para salvarmos o nosso povo embarcado, as nossas
embarcações e a frota nacional da cobiça internacional, que agora como nunca nos espreita
e ameaça com ciladas ardilosamente preparadas.
Com efeito, solicitamos uma reunião urgente do Conselho de Representantes da nossa
Federação para discutirmos toda questão e levarmos para a base um posicionamento
viril e digno do nosso tradicional sindicalismo marítimo.

Fraternais saudações

UNIDADE E LUTA!

Luciano Ponce
Presidente SNORMM


 

PARA LER A MENSAGEM DA CONFEDERAÇÃO SOBRE A GRAVE SITUAÇÃO QUE OS PETROLEIROS ESTÃO ENFRENTANDO COM O AC/2019, PETROBRÁS /TRANSPETRO CLIQUE NA IMAGEM. É HORA DE UNIÃO DE TODOS PETROLEIROS.

 

 


 

 

Download abaixo da Mensagem Circular 05/2019 - Petrobrás /Transpetro.

 

Mensagem Circular Petrobras-05-2019.pdf

 


Façam o Download da Pauta de Reivindicação do ACT  Petrobrás 2019 abaixo, arquivo em PDF.

 

Pauta de Reivindicação ACT 2019 - Petrobras.pdf

 


 

CARTA TRANSPETRO - MUDANÇA DE TITULARIDADE.

CARTA-TRANSPETRO-02-08-2019.pdf

Façam o Download no Link Acima.




 CARTA ABERTA REFERENTE AO PED DA PETROS.

 

Façam o Download no Link Abaixo. É importante enviar o nome completo e matrícula Petros para o coordenador através do seguinte e-mail: magalhaeslindolfo@gmail.com

Não deixem de fazer o download e ler a carta, é muito importante para a nossa luta.

A Diretoria 


CARTA-ABERTA-PED.pdf


ACESSE O LINK DO VÍDEO  ABAIXO  EXPLICANDO SOBRE O EQUACIONAMENTO DA PETROS

 

                                                                                                                  https://youtu.be/JRZz7ZSASe


 

 NOVA RESOLUÇÃO  DO SISTEMA DE ASSISTÊNCIA MÉDICA DAS EMPRESAS ESTATAIS

download abaixo

Resolucao 23-2018 .pdf

 


MENSAGEM IMPORANTE  DA PETROBRÁS REFERENTE AO  BOTÃO COMPARTILHADO - FAÇA O DOWNLOAD ABAIXO DO ARQUIVO EM PDF

 

 

RH-RRH-RS 50.355-17.pdf

 

 


 

 

Prezados Associados,

 

AMS inicia recadastramento de beneficiários ativos, aposentados e pensionistas.


Visando atualizar os dados do público atendido e aprimorar a projeção financeira dos gastos com o benefício saúde, a AMS realizará o recadastramento de todos os beneficiários.

Os empregados poderão fazer o recadastramento, via 
Botão Compartilhadoaté 15 de dezembro

Já os aposentados e pensionistas deverão realizar o seu recadastramento, também via 
Botão Compartilhado,  

de 10/11/2017 a 31/01/2018

O recadastramento é obrigatório para todos os beneficiários, bem como para os aposentados, pensionistas e respectivos dependentes.

Sindiradio - Diretoria.

 

 


SINDMAR realiza debate sobre equacionamento do Plano Petros do Sistema Petrobras

O SINDMAR recebeu no dia 18/9 o conselheiro fiscal da Petros, Paulo Brandão, para um debate sobre a aprovação do Plano de Equacionamento do Déficit – PED do Plano Petros do Sistema Petrobras – PPSP, que teria um valor total alegado de R$ 22,6 bilhões no ano de 2015 e atingiria tanto os aposentados quanto os participantes ativos da Petrobras neste plano especificamente (PPSP).

Durante o encontro, Brandão esclareceu dúvidas de aposentados associados ao SINDMAR e apontou os motivos pelos quais discorda da proposta aprovada em 12 de setembro. Para ele, o PED não é factível, pois as patrocinadoras do PPSP não reconhecem que parte do déficit técnico se deve a causas conjunturais e de estrutura, como atualização do perfil das famílias e aumento da expectativa de vida, entre outras questões.

Como a implementação do PED está prevista para dezembro de 2017, o Conselheiro orientou os aposentados a aguardarem a efetivação de fatos concretos pelo Plano Petros para, então, decidirem como agir. “Acolham a orientação do Sindicato, que está coordenado com os advogados que irão lutar e agir no momento da configuração legal do desconto” declarou Brandão.

Nesta segunda feira 25/9, o Sindmar esteve presente na reunião realizada na Organização dos Advogados do Brasil – OAB, no Rio de Janeiro, participando dos debates sobre o mesmo tema. A recomendação reforçada mais uma vez pelo conselheiro da Petros foi de que se aguarde o tempo certo para mover eventuais ações judiciais, considerando que neste momento ainda seria prematuro adotar tal decisão. Outro entendimento apresentado pelo conselheiro da Petros foi de que o equacionamento é realmente necessário, porém, avaliou que há uma série de premissas equivocadas nos cálculos do processo que o originou dentro da Petros, de forma que o equacionamento a realizar deveria ser efetivamente menor do que o apresentado pelo Fundo de Pensão.

Leia abaixo o artigo disponibilizado pelo conselheiro fiscal da Petros, Paulo Brandão, sobre o PED:

 

O equacionamento do Plano Petros PPSP

O Equacionamento do PPSP em fase de deliberação pelo Conselho Deliberativo da Petros se apresenta inviável, porque as patrocinadoras Petrobras e Petrobras Distribuidora não reconhecem que parcela significativa do déficit técnico tem causas conjunturais e estrutural. A estrutural mais importante é a cuja responsabilidade assumiram em 1984 ao ser determinado pela Petrobras, como Patrocinadora Instituidora, a implantação da alteração do Regulamento do Plano de Benefícios do artigo 41, posteriormente regulamentado pelas Resoluções 32, 32ª e 32B.

Foi determinado e implantado, tendo o Conselho de Curadores da Petros apenas tomado conhecimento.

A alteração foi boa e necessária para manter a função do Plano como ferramenta de Recursos Humanos com objetivo de reter mão de obra especializada em sua Força de Trabalho que a tornaram grande com respeito internacional.

Isso foi feito apesar de conhecerem informações do Atuário Professor Rio Nogueira de que aquela alteração seria geradora de déficit técnico, porque a transferência de ganho real correspondente ao aumento dado aos empregados das patrocinadoras transferido para os aposentados não estaria previsto no Plano de Custeio, visto que ele atuario manteria as avaliações do passivo e a meta atuarial com base apenas na variação da inflação e juros atuarial estabelecido pela legislação.

O Atuário responsável pelo acompanhamento do passivo atuarial anotou: se fosse implantada a alteração e gerasse insubsistência patrimonial, esta teria que ser coberta pelo excedente da valorização do patrimônio capitalizado (chamou de rendibilidade do patrimônio), ou seja: se resguardou da responsabilidade do que aconteceu e vem acontecendo desde 1987 até agora.

Diante deste registro o Ministério da Previdência obrigou a Petrobras a assumir a responsabilidade pela cobertura de possíveis insubsistências patrimoniais no Plano BD e o Conselho de Administração da Petrobras assumiu a responsabilidade aprovando o texto:

 

Este compromisso contratual está mantido até apresente data, expresso no contrato de adesão que todos os participantes e assistidos assinaram, tanto para repactuantes como para não repactuantes, apenas mudando para inciso IX para o PPSP, quando as patrocinadoras privatizadas estabeleceram planos separados, embora com o mesmo Regulamento do Plano BD original.

O déficit técnico em fase de equacionamento tem como causa conjuntural, igualmente de responsabilidade única das patrocinadoras, o que se denomina “serviço passado” consubstanciado no compromisso vitalício assumido com o custeio dos Pré-70 (os Fundadores) que precisa ser revisto porquê o cálculo original está incorreto e dívidas ainda não assumidas como: o custeio não aportado com o “Sopão” da década de 90; o custeio não aportado com a introdução de redução de 53 para 55 anos a idade mínima para repactuantes do Grupo 78/79; a diferença atualizada do aporte para o FAT e FC e o ressarcimento do custo das condenações nas ações judiciais de revisão de benefícios.

Historicamente, os déficits técnicos foram cobertos por aportes das patrocinadoras o que deve ser o atual também, embora parte deste seja, igualmente, mas em parcela muito menor, de responsabilidade de participantes e assistidos, como o decorrente da longevidade e ajuste da família real.

O que precisa ser feito e os Conselheiros eleitos tem apresentado em todos os seus pareceres é o que recentemente a Petrobras reconheceu, ou seja, que o valor apurado como passivo atuarial não é confiável e necessita ser auditado. Somente após estabelecido o real déficit técnico e suas subdivisões de responsabilidade é possível estabelecer proposta de equacionamento.

Em hipótese alguma podemos aceitar uma proposta contemplando “paridade contributiva” porque a legislação prevê a possibilidade de contribuição extra com parcela maior das patrocinadoras e apenas a paridade nas contribuições normais.

O que se espera é que as auditorias se façam e a Petrobras e a Petrobras Distribuidora honrem os contratos assinados e assumam suas responsabilidades, propondo Termo de Ajuste de Conduta, mantendo viável o PPSP, fazendo com que o equacionamento seja proposto em bases justas e perfeitas para todos.

Paulo Brandão
Conselheiro Fiscal da Petros 


 

PREZADOS ASSOCIADOS,  ESTAMOS EM PROCESSO DE  ELEIÇÃO SINDICAL ATÉ O DIA 29 DE SETEMBRO DE 2017.

  É IMPORTANTÍSSIMO  MANTERMOS A NOSSA CATEGORIA ATIVA 

O SEU VOTO  É MUITO IMPORTANTE. 

 

 DIA 22 DE SETEMBRO DE 2017 ÁS 14:30 TEREMOS ASSEMBLÉIA ESPECÍFICA DA PETROBRÁS, É IMPORTANTE A SUA PRESENÇA , NÃO PODEMOS ESQUECER QUE PRECISAMOS DE NOSSOS ACORDOS COLETIVOS COM A PETROBRÁS E TRANSPETRO. 

A DIRETORIA AGRADECE

 

 


 

TERMO ADITIVO DO ACORDO 2015  AO ACORDO 2017 LEIAM NA ÍNTEGRA O ARQUIVO ABAIXO

TERMO ADITIVO AO ACORDO COLETIVO - 2017 .pdf

 


ASSINADO O ACORDO COLETIVO DA TRANSPETRO E PETROBRÁS

 

Mensagem Circular Petrobras e Transpetro Nº 42/2017 Rio de Janeiro, 25 de agosto de 2017. AOS MARÍTIMOS DA

 

 PETROBRAS E DA TRANSPETRO

 

 Prezados Companheiros e Companheiras, Informamos que os Termos Aditivos ao ACT 2015/2017 foram assinados com as empresas Transpetro e Petrobras. É importante registrar que este é um acordo histórico, tanto pela conquista de um pleito histórico e mais que justo, quanto diante do momento que vivemos de ataque contra direitos trabalhistas. O avanço alcançado com a implantação do regime 1x1 representa conquista muito relevante e ganho extraordinário de qualidade de vida, que muitos achavam impossível de se conseguir até alguns meses atrás. A mudança decorrente da implantação do regime 1x1 é realmente significativa quando consideramos que todos a bordo passarão a usufruir de um tempo consideravelmente maior de convívio social em terra e a necessidade de efetivação de cerca de meio milhar de marítimos, informada pela empresa, para operacionalizar o novo regime. Evidentemente, isso não nos foi oferecido de graça, há um preço a ser pago. Essa contrapartida poderia ter sido menor se houvesse participação mais efetiva daqueles que ainda não contribuem como associados em seus Sindicatos e se não houvesse entre nós quem se dispusesse a dificultar a ação sindical em tempos recentes. É importante que todos tenham claro que sem a insistente atuação de nossa Organização Sindical em busca de melhores condições para seus representados nada disso seria alcançado. Mais importante ainda, a implantação do regime 1x1 na Transpetro marcará de forma definitiva que este é o regime de trabalho praticado na Marinha Mercante Brasileira. Qualquer empresa que pretenda se estabelecer por aqui terá que encarar essa realidade. Na Petrobras conseguimos obter a garantia de reposição salarial aos empregados marítimos na ativa e consequentemente a garantia de reajuste aos aposentados não repactuados do Plano Petros. Lamentavelmente nossas preocupações não se encerram com a celebração desse Acordo histórico. O cenário que enfrentamos em nosso país, com um governo alinhado com as forças mais conservadoras e detentoras de controle dos recursos financeiros, exige muita atenção de nossa parte. A nova legislação trabalhista infelizmente foi sancionada e passará a vigorar em novembro e somente as categorias que contarem com Sindicatos fortes terão chances de enfrentar esta nova realidade com êxito. A defesa dos interesses dos marítimos brasileiros, ao longo de mais de cem anos de atuação, bem como as conquistas de avanços significativos nas nossas relações de trabalho, contaram até aqui com a atuação fundamental de nossa Organização Sindical Marítima. Não esqueçam que empresas defendem seus interesses legítimos, que muitas vezes são diferentes e até mesmo opostos aos interesses dos trabalhadores. Para se motivarem a atender reivindicações onerosas de seus empregados, é necessário que se sintam suficientemente pressionadas. Para que possamos continuar fortes em nossa resistência, os nossos Sindicatos necessitam de apoio efetivo, com a participação de cada marítimo como associado, mais do que nunca, para que possamos continuar lutando para preservar as condições que temos atualmente e prosseguir buscando avanços representativos em nossa relação de trabalho. As dificuldades estão à nossa frente e precisamos resistir a elas com unidade e luta, para vencê-las, ultrapassá-las! JUNTOS SOMOS MAIS FORTES! Solicitamos a todos que, ao receberem esta mensagem, contribuam com sua ampla divulgação. Despedimo-nos com as já tradicionais Saudações Marinheiras. Observação de praxe: Cumpre lembrar que a não difusão ou a retenção desta correspondência fere o preceituado no art. 5, inciso XII, da Constituição Federal e o art. 266, do Código Penal, ficando o infrator sujeito às sanções previstas na legislação pátria. *** Assinam o original deste documento: Confederação (CONTTMAF), Federação (FNTTAA), Sindicato Nacional dos Oficiais da Marinha Mercante (Sindmar), Sindicato Nacional dos Oficiais de Radiocomunicações da Marinha Mercante, Sindicato Nacional dos Mestres de Cabotagem e dos Contramestres em Transportes Marítimos, Sindicato Nacional dos Enfermeiros da Marinha Mercante, Sindicato Nacional dos Taifeiros, Culinários e Panificadores Marítimos, Sindicato Nacional dos Marinheiros e Moços em Transportes Marítimos e Sindicato Nacional dos Marinheiros e Moços de Máquinas em Transportes Marítimos e Fluviais.

 


 

Mensagem Circular Petrobras e Transpetro Nº 34/2017 Rio de Janeiro, 08 de agosto de 2017.

 

 

 AOS MARÍTIMOS DA PETROBRAS E DA TRANSPETRO Prezados Companheiros e Companheiras, Estivemos reunidos com representantes da Transpetro e da Petrobras para negociação do Termo Aditivo ao ACT Marítimos 2015/2017. A Transpetro ratificou proposta de implantação do Regime 1x1 condicionada a um Programa de Otimização de Custos de Pessoal da Frota – POC, porém avançou em aspectos importantes de sua proposta. Proposta Transpetro 1) Implantação do Regime 1x1: A empresa propõe a implantação do regime de embarque/repouso 1x1 para todas as categorias, de forma gradual, iniciando-se seis meses após a assinatura do Termo Aditivo ao ACT 2015/2017, com seis navios. Seis meses após a entrada desse primeiro grupo, outros 18 navios entrarão no regime de embarque/repouso 1x1 e o restante da frota terá seu regime alterado para o regime de embarque/repouso 1x1 até outubro de 2018. Como contrapartida a Transpetro propõe uma redução de até 9,95% na remuneração, através da redução da RMR e das Gratificações, que passará a vigorar somente quando o tripulante ingressar efetivamente no regime 1x1. 2) Período de embarque: A Transpetro ofereceu um período de embarque de 60 dias para todos os navios, exceto os navios Cisterna, FSO e Rebocador offshore que permanecerão com período de embarque de 35 dias. 3) Reajuste das soldadas básicas em novembro de 2016: A proposta da Transpetro apresenta um reajuste para as soldadas básica em novembro de 2016 em 7,63%, sem oferecer reajuste para a RMR ou para as gratificações. Desta forma haverá reajuste na remuneração final apenas sobre o Anuênio. A empresa comprometeu-se a pagar este retroativo no dia 31/8 caso a proposta seja aceita. 4) Reajuste das soldadas básicas em novembro de 2017: A Transpetro ofereceu para novembro de 2017 o pagamento do reajuste para as soldadas básicas idêntico ao que for negociado com os demais trabalhadores do Sistema Petrobras, sem oferecer reajuste para a RMR ou para as gratificações. Desta forma também haverá reajuste na remuneração final somente sobre o Anuênio referente à database de novembro de 2017. 5) Plano de Cargos e Salários: A Transpetro se compromete à realização de um grupo de estudos sobre implantação de um Plano de Cargos e Salários para os empregados marítimos em conjunto com as Entidades Sindicais com previsão de conclusão dentro de seis meses. 6) Abono Pecuniário: Para compensar a ausência de reajuste na remuneração final em 2016 e 2017 a empresa propõe o pagamento de abono no valor equivalente a 2 (duas) remunerações do empregado, a ser pago em parcela única no dia 31/8, caso a proposta seja aceita. 7) Oportunidade de Promoção: A Transpetro se compromete a priorizar a promoção de seus empregados marítimos que estejam habilitados para categorias superiores às que estão enquadrados atualmente. 8) Adicional de Embarque – ADE (multa por excedente de embarque): A empresa propõe a extinção do pagamento do Adicional de Embarque – ADE, a partir do momento em que o marítimo efetivamente embarque no regime de embarque/repouso 1x1. Atendendo a reivindicação das Entidades Sindicais sobre a necessidade de haver uma maior segurança no cumprimento do prazo para desembarque, a empresa se compromete a desembarcar o tripulante na primeira estadia do navio onde haja segurança para movimentação de pessoas e a movimentação seja permitida pelas autoridades num período entre 50 a 70 dias de embarque. Caso não consiga desembarcar o tripulante dentro do limite de 70 dias, a empresa se compromete a informar ao tripulante o motivo pelo atraso e a previsão para o desembarque. Os dias de embarque que excederem o limite de 70 dias deverão ser compensados no primeiro período de desembarque para gozo de folgas. Da mesma forma, caso o tripulante permaneça embarcado menos de 50 dias a empresa se compromete a cumprir igual período de repouso. Ao ser convocado para embarque, caso o tripulante não atenda à convocação, será colocado em falta pela empresa, exceto nos casos de impedimento justificado por atestado médico, que deve ser validado pelo departamento médico da empresa. 9) Substituição obrigatória da Etapa pelo Vale Refeição/Vale Alimentação: Na proposta de pagamento do Vale Refeição, a empresa apresenta um valor a ser pago mensalmente de R$ 302,86, a partir da data de assinatura do Termo Aditivo. Este valor é equivalente ao praticado atualmente, considerando seis meses de desembarque no regime 1x1, reajustado em 8% (FGTS) e diluído por 12 meses, de forma que o empregado tenha continuidade no pagamento de Vale Refeição todos os meses do ano, independente de estar embarcado ou desembarcado, podendo ser convertido em Vale Alimentação parcial ou integralmente. 10) Reajuste dos Benefícios: Garantia de reajuste em 8,57% nos Benefícios AMS, AMS Pós Emprego, Benefícios Educacionais, Auxílio Creche, Auxílio Cuidador, Auxílio Acompanhante e Programa PAE conforme tabela pré-estabelecida pela Petrobras. Esta proposta permanece alinhada com o que foi acordado na última negociação coletiva. 11) Manutenção das cláusulas do ACT: Durante o período de transição entre o regime de embarque 2x1 e o regime de embarque 1x1 as condições do ACT permanecerão inalteradas, ou seja, a redução na RMR e nas gratificações, assim como a exclusão do Adicional de Embarque só serão aplicadas quando o marítimo efetivamente embarcar no regime de embarque 1x1. Enquanto estiver no regime de embarque 2x1 as condições permanecem inalteradas. Proposta Petrobras 1) Reajuste salarial em novembro de 2016: A Petrobras propõe um reajuste para as soldadas básicas, para a RMNR e para as gratificações em novembro de 2016 em 7,63%. Em síntese, a proposta da Petrobras é similar à da Transpetro nos avanços relativos à implantação gradual do regime de embarque/repouso 1x1 e ao período de embarque, assim como no reajuste salarial em novembro de 2017, na exclusão do Adicional de Embarque – ADE, no reajuste dos Benefícios, na manutenção das cláusulas do ACT durante o período de transição do regime de embarque 2x1 para o regime de embarque 1x1 e na substituição obrigatória da Etapa pelo Vale Refeição/Vale Alimentação para todos os empregados. As condições para os marítimos que atuam no E&P e que prestam serviço em terra não serão alteradas, desta forma as alterações que envolvem a implantação do regime 1x1 abrangerão exclusivamente aqueles marítimos cedidos à Transpetro COMENTÁRIOS: A implantação do regime 1x1 é uma reivindicação histórica dos marítimos que tem demandado uma longa e dura negociação entre empresas e sindicatos marítimos. Ao longo deste processo os marítimos decidiram recorrer a uma greve em 2016, chegando à instância do TST, para obter o compromisso da Transpetro em realizar estudo com o objetivo de alcançar o justo avanço em sua condição laboral. De acordo com as propostas atuais das empresas, até a implantação total do embarque/repouso 1x1, as regras atuais para o regime de embarque/repouso 2x1 continuarão vigentes. As novas regras do regime de embarque 1x1 só serão aplicadas quando o tripulante efetivamente iniciar seu embarque no novo regime. Os saldos de repouso, tanto negativos quanto positivos, referentes ao atual regime de embarque, deverão ser zerados até a entrada do marítimo no novo regime de embarque 1x1. Caso persista algum saldo quando o tripulante passar para o regime de embarque 1x1 este deverá ser compensado pecuniariamente até o fechamento da folha de pagamento subsequente ao primeiro embarque no regime 1x1. As propostas iniciais da Transpetro para implantação do regime 1x1 tentavam impor aos trabalhadores marítimos uma contrapartida extremamente alta a ser paga. A empresa tentou impor a eliminação do pagamento de horas extras, na condição de desembarcado, depois tentou criar uma diferenciação entre os salários pagos aos marítimos nas condições de embarcado e desembarcado, através da criação de uma gratificação de embarque e redução do salário quando desembarcado. Em comparação com as propostas anteriores, as empresas avançaram em alguns aspectos importantes, inicialmente abandonando a ideia da redução do pagamento das horas extras, depois concordando com a manutenção dos salários dos marítimos quando embarcados ou desembarcados e avançando no tempo limite de embarque de 90 para 60 dias. A Transpetro também avançou em relação à sua proposta anterior com o compromisso de realizar estudo visando a implantação de um plano de cargos e salários. Este é um avanço importante que abre a possibilidade de se estabelecer níveis salariais diferenciados de acordo com o tempo de trabalho na companhia, que poderão promover ganhos econômicos com sua implantação. O pagamento de duas remunerações como Abono Pecuniário, que a Transpetro se compromete a pagar em parcela única, visa, segundo a empresa, minimizar a ausência de reajuste nas remunerações e o impacto da redução dos salários na implantação do novo regime de embarque. Outro ponto a ser citado é que a Transpetro mantém inalteradas as condições previstas no ACT vigente para o quadro do GIAONT. A Petrobras, por sua vez, concordou em aplicar o reajuste sobre as soldadas básicas, garantindo o reajuste das aposentadorias dos não repactuados no Plano Petros. Assim como concordou em aplicar o reajuste sobre a RMNR e sobre as gratificações para o pessoal da ativa. Em função disto a Petrobras não pagará Abono Pecuniário. Em razão do acima exposto, pelo fato de ser evidente os avanços em suas propostas e considerando a avaliação dos Sindicatos Marítimos coirmãos de que chegamos a um ponto limite e razoável na negociação, apresentamos desde já o claro e inequívoco indicativo de ACEITAÇÃO das propostas que seguem transcritas ao final desta mensagem. Nesta terça-feira 8/8 as Entidades Sindicais marítimas enviarão Mensagem Circular informando as instruções sobre o processo de votação.

 


 

Mensagem Circular Petrobras e Transpetro Nº 31/2017 Rio de Janeiro, 31 de Julho de 2017. 

 

 

AOS MARÍTIMOS DA PETROBRAS E DA TRANSPETRO Prezados Companheiros e Companheiras, Os Sindicatos Marítimos estiveram reunidos com a Transpetro e com a Petrobras nesta sexta-feira, 28 de julho, em continuidade às negociações para o Termo Aditivo ao ACT Marítimos 2015-2017. A Transpetro apresentou nova minuta para Termo Aditivo ao ACT Marítimos 2015-2017 e informou que realizou ajustes levando em consideração as observações apresentadas pelas Entidades Sindicais na reunião do dia 29/6. Na reunião anterior os Sindicatos marítimos deixaram claro que, além dos ajustes na redação da minuta, alguns avanços fundamentais seriam necessários para que a negociação caminhe para uma conclusão positiva. As Entidades Sindicais argumentaram na reunião anterior que a proposta da Transpetro necessitava contemplar avanços, tais como: excluir da proposta a diferenciação da remuneração embarcado/desembarcado; definir um dispositivo visando o cumprimento da data para desembarque dos tripulantes de forma a evitar a permanência a bordo além do tempo previsto; implantar um plano de cargos e salários e aumentar o valor dos abonos propostos como forma de compensar o impacto financeiro da proposta para os trabalhadores da Transpetro. No caso da Petrobras, foi colocada a necessidade de a empresa avançar em sua proposta reajustando também a RMNR, considerando que não faz nenhum sentido a empresa manter congeladas as remunerações dos empregados que majoritariamente não serão afetados pela implantação do regime 1x1. Na reunião de hoje, a Transpetro, em sua proposta, sinalizou disposição para eliminar a diferenciação da remuneração embarcado/desembarcado, informou também que incluiu em sua minuta uma redação oferecendo melhor segurança no cumprimento do tempo limite de embarque, assim como um compromisso de estudo para implantação de plano de cargos e salários num prazo de 180 dias após a assinatura do Termo Aditivo ao ACT 2015/2017. Já a Petrobras não apresentou novidade, mantendo sua proposta anterior. As Entidades Sindicais insistiram que a empresa necessita reconsiderar sua posição e avançar para que se possa chegar a um desfecho positivo na negociação. As Entidades Sindicais marítimas avaliarão a nova minuta apresentada pela Transpetro e uma nova reunião será realizada na próxima sexta-feira, dia 04/8, para que a Transpetro e a Petrobras possam se posicionar quanto aos avanços considerados necessários pelas Entidades Sindicais, que ainda estão em análise pelas mesmas. Os Sindicatos marítimos entendem que somente após concluída a avaliação do texto da nova minuta e do posicionamento das empresas poderá ser iniciado o processo de consulta, portanto é imprescindível que nossos companheiros e companheiras mantenham-se em sintonia com a organização sindical e permaneçam alertas para os próximos desdobramentos da negociação. UNIDADE E LUTA! JUNTOS SOMOS MAIS FORTES! Solicitamos a todos que, ao receberem esta mensagem, contribuam com sua ampla divulgação. Observação de praxe: Cumpre lembrar que a não difusão ou a retenção desta correspondência fere o preceituado no art. 5, inciso XII, da Constituição Federal e o art. 266, do Código Penal, ficando o infrator sujeito às sanções previstas na legislação pátria. *** Assinam o original deste documento: Confederação (CONTTMAF), Federação (FNTTAA), Sindicato Nacional dos Oficiais da Marinha Mercante (Sindmar), Sindicato Nacional dos Oficiais de Radiocomunicações da Marinha Mercante, Sindicato Nacional dos Mestres de Cabotagem e dos Contramestres em Transportes Marítimos, Sindicato Nacional dos Enfermeiros da Marinha Mercante, Sindicato Nacional dos Taifeiros, Culinários e Panificadores Marítimos, Sindicato Nacional dos Marinheiros e Moços em Transportes Marítimos e Sindicato Nacional dos Marinheiros e Moços de Máquinas em Transportes Marítimos e Fluviais.

 


AGENDAMENTO DA  REUNIÃO  COM A TRANSPETROS/PETROBRÁS   DIA 25/07/2013 NO AUDITÓRIO Nº  3 -  REFERENTE AO  TERMO ADITIVO AO ACT 2015/2017

Baixe o texto no link abaixo 

 

 

CARTA TRANSPETRO  AGENDANDO   REUNIÃO COM OS SINDICATOS MARÍTIMOS

 


 

 

Mensagem Circular Petrobras e Transpetro Nº 28/2017 

Rio de Janeiro, 13 de Julho de 2017. 


AOS MARÍTIMOS DA PETROBRAS E DA TRANSPETRO 

Prezados Companheiros e Companheiras, 

A comissão eleitoral destinada a conduzir o processo eleitoral para escolha do representante dos trabalhadores no Conselho de Administração da Transpetro divulgou nesta quarta-feira, dia 12/07, a lista de candidatos inscritos. Os Sindicatos Marítimos estão mais uma vez presentes na comissão fiscalizando o andamento do processo eleitoral até sua conclusão. 

A partir de agora há um prazo para apresentação de pedidos de impugnação de candidatos que se estende até o final do dia 13/7. No dia 18/7 haverá o julgamento de eventuais pedidos de impugnação e confirmação da lista definitiva de candidatos. 

A votação em primeiro turno ocorrerá entre 00:00h do dia 20/7 e 23:59h do dia 30/7. A apuração dos votos ocorrerá no dia 31/7 às 14:00h e o resultado final será divulgado no dia 4/8 às 10:00h. Caso nenhum dos candidatos obtenha maioria simples (metade mais um voto dos votos válidos), haverá segundo turno a partir do dia 10/8. 

Podem participar da votação os empregados ativos com vínculo empregatício com a Transpetro no dia 23/6/2017 e que o mantenham na data de votação. 

A votação ocorrerá exclusivamente pelo sistema CAEL. Para acesso ao CAEL através da internet aberta, o empregado deverá utilizar sua chave pessoal e a senha EXTRANET. O CAEL também poderá ser acessado em um computador conectado à rede Petrobras por meio da chave pessoal e senha INTRANET. 

O sistema CAEL poderá ser acessado no site https://cael.petrobras.com.br. É imprescindível para acesso e votação que o marítimo utilize sua chave e senha pessoais válidas e desbloqueadas, sendo de responsabilidade de cada um a solicitação em tempo hábil, ativação ou desbloqueio das chaves e senhas. 

Conforme já divulgado anteriormente, a partir deste ano os Sindicatos não mais organizarão prévias eleitorais para apoiar candidato marítimo. Há cinco candidatos marítimos inscritos. Recomendamos que nossos representados avaliem com atenção as propostas e escolham um candidato que possa representar os legítimos anseios dos trabalhadores marítimos. 

Solicitamos a todos que, ao receberem esta mensagem, contribuam com sua ampla divulgação. Despedimo-nos com as já tradicionais Saudações Marinheiras. 
Observação de praxe: Cumpre lembrar que a não difusão ou a retenção desta correspondência fere o preceituado no art. 5, inciso XII, da Constituição Federal e o art. 266, do Código Penal, ficando o infrator sujeito às sanções previstas na legislação pátria. *** Assinam o original deste documento: Confederação (CONTTMAF), Federação (FNTTAA), Sindicato Nacional dos Oficiais da Marinha Mercante (Sindmar), Sindicato Nacional dos Oficiais de Radiocomunicações da Marinha Mercante, Sindicato Nacional dos Mestres de Cabotagem e dos Contramestres em Transportes Marítimos, Sindicato Nacional dos Enfermeiros da Marinha Mercante, Sindicato Nacional dos Taifeiros, Culinários e Panificadores Marítimos, Sindicato Nacional dos Marinheiros e Moços em Transportes Marítimos e Sindicato Nacional dos Marinheiros e Moços de Máquinas em Transportes Marítimos e Fluviais. 




INSCRITOS ELEIÇÃO CA TRANSPETRO 
Número Nome 
Nome de Guerra Mat Cargo Unidade 3331 Altair Costa Teles Altair 1700 Comandante NV LorenaBR 3999 André Martins Cavalcante da Silva Andre 1195 Técnico de Operação São Caetano do Sul 3007 Efraim Ferreira Silva Efraim 1205 Técnico de Operação BARUERI/SP 3010 Eliezer Guimarães Miranda Eliezer Miranda 3587 Engenheiro Sede/RJ 3017 Eronildes Santos Maciel Maciel 1300 Engenheiro Recife/PE 3030 Estela Terumi Massuda Estela 7557 Analista de Com. e Log. Sede/RJ 3233 Fabiana Graças Silva dos Anjos Fabiana 1463 Técnico de Operação Madre de Deus/BA 3031 Felipe Homero Pontes Homero 3386 Técnico de Operação Barra do Riacho/ES 3001 Fernanda Barbosa Fernanda 1516 Técnico de Contabilidade Sede/RJ 3000 Francisco Antonio Lisboa Neto Lisboa 224 Técnico de Adm. Controle Sede/RJ 3020 Francisco Vitoriano Filho Vitoriano 2175 Comandante NV Dilya 3150 Giuseppe França de Oliveira Giuseppe 150 Chefe de máquinas Sede/RJ 3002 Hildelene Lobato Bahia Hildelene 2055 Comandante Sede/RJ 3737 Kassem Lima Zaidan Kassem 1258 Técnico de Manutenção Manaus REMAN/AM 3003 Luiz Eduardo Vieira Luiz Eduardo 3488 Técnico de Adm. Controle Sede/RJ 3333 Marcelo Cintra Bittencourt Marcelo 1713 Engenheiro Sede/RJ 3869 Paulo Henrique Skora Skora 1380 Técnico de Adm. Controle Joinville/SC 

 


Mensagem Circular Petrobras e Transpetro Nº 27/2017 
Rio de Janeiro, 30 de Junho de 2017. 


AOS MARÍTIMOS DA PETROBRAS E DA TRANSPETRO 


Prezados Companheiros e Companheiras, 
Os Sindicatos Marítimos estiveram reunidos com a Transpetro nesta quinta-feira, 29 de junho. Após reconhecer que há avanços na proposta apresentada pela empresa, as Entidades Sindicais registraram a necessidade de a Transpetro oferecer uma minuta que represente de forma adequada sua proposta para o Termo Aditivo do ACT Marítimos 2015-2017 e sem deixar margem a interpretações equivocadas. 
A reunião teve início às 15:30 horas e as Entidades Sindicais fizeram uma longa apresentação sobre diferentes pontos da proposta da Transpetro que necessitam ser ajustados para que o conjunto das cláusulas oferecidas pela empresa possa ser então avaliado pelas Entidades Sindicais. 
Questões relacionadas à intenção da empresa de estabelecer uma Gratificação de Embarque com salários diferenciados quando embarcado e desembarcado e da simples extinção do Adicional de Embarque, que na visão das entidades sindicais trazem mais problemas do que benefícios tanto à empresa quanto aos empregados, foram apresentadas pelos Sindicatos e discutidas. 
A necessidade de apresentação do cronograma proposto pela empresa para implantação do regime 1x1 e o adequado registro, em cláusulas específicas, que durante algum tempo os marítimos conviverão com dois regimes distintos na empresa até a completa implementação do regime 1x1, foram também discutidos. 
Outros itens abordados pelas Entidades Sindicais estavam relacionados ao tempo de permanência a bordo, desembarque no prazo estabelecido, valores de RMR, gratificações e pagamento de abonos propostos pela empresa. 
A Transpetro informou que pretende analisar as questões apresentadas pelas Entidades Sindicais ao longo da próxima semana e depois disso retornará para agendar nova reunião. 
UNIDADE E LUTA! 
JUNTOS SOMOS MAIS FORTES! 
Solicitamos a todos que, ao receberem esta mensagem, contribuam com sua ampla divulgação. Despedimo-nos com as já tradicionais Saudações Marinheiras. 
Observação de praxe: Cumpre lembrar que a não difusão ou a retenção desta correspondência fere o preceituado no art. 5, inciso XII, da Constituição Federal e o art. 266, do Código Penal, ficando o infrator sujeito às sanções previstas na legislação pátria. *** Assinam o original deste documento: Confederação (CONTTMAF), Federação (FNTTAA), Sindicato Nacional dos Oficiais da Marinha Mercante (Sindmar), Sindicato Nacional dos Oficiais de Radiocomunicações da Marinha Mercante, Sindicato Nacional dos Mestres de Cabotagem e dos Contramestres em Transportes Marítimos, Sindicato Nacional dos Enfermeiros da Marinha Mercante, Sindicato Nacional dos Taifeiros, Culinários e Panificadores Marítimos, Sindicato Nacional dos Marinheiros e Moços em Transportes Marítimos e Sindicato Nacional dos Marinheiros e Moços de Máquinas em Transportes Marítimos e Fluviais. 


 

                                                                                                    MARINHA DO BRASIL

                                                                                DIRETORIA DE PORTOS E COSTAS



                                                                                                                                                      Rio de janeiro, RJ.
                                                                                                                                              Em 25 de junho de 2017.

                                                                DIA INTERNACIONAL DO MARÍTIMO (2017)

                                                                         MENSAGEM DO DIRETOR DE PORTOS E COSTAS



No dia 25 de junho celebra-se o Dia Internacional do Marítimo, data que foi determinada em uma Conferência Diplomática realizada em Manila, Filipinas, por marcar a entrada em vigor de importantes revisões na Convenção Internacional sobre Padrões de Formação, Certificação e Serviço de Quarto para Marítimos (A Convenção STCW), e seu Código Associado. O propósito é justamente chamar à atenção dos Governos e demais atores da Comunidade Marítima para um profissional fundamental na história dos Estados e, por que não dizer, do mundo, o marítimo.

A economia mundial flui pelo mar em Navios cada vez maiores e com desenvolvimento tecnológico capaz de propor, num futuro próximo, embarcações não tripuladas, contudo, o homem do mar, o marinheiro, com sua experiência e coragem, sempre será fundamental para fazer estas máquinas alcançarem seus objetivos. Este profissional conduz os insumos mais fundamentais para o desenvolvimento dos países e sociedades, participando não somente de um intercâmbio vital de valores, mas de culturas, tradições e costumes. O marítimo é o elo que encurta as distâncias do mundo, unindo povos que não se conhecem, mas coexistem beneficiando um ao outro.

Nesse mister, cabe destacar o trabalho realizado em nossos Centro de Instrução, CIAGA e CIABA, e nos demais Órgãos de Execução do PREPOM, na formação, aperfeiçoamento e especialização de nossos Marítimos, mantendo sempre alto o grau de profissionalismo e conhecimento técnico de todos esses profissionais.

Como reconhecimento à dedicação com que este profissional embarcado em seus navios cumpre seu labor e à sua importância no contexto estratégico brasileiro, o Diretor de Portos e Costas, como Representante da Autoridade Marítima Brasileira para a Marinha Mercante, homenageia estes homens do mar prestando-lhe todas as honras, exaltando-os a continuarem a transportar, com a mesma competência e pertinácia, nossas riquezas e nossa cultura por esse mundo afora. Apesar dos mares tempestuosos que enfrentamos em nosso país, os navios não param e nós, integrantes do cluster marítimo nacional, não podemos parar um minuto sequer.

Parabéns Marítimos!

Viva a Marinha Mercante!

Viva o Brasil!


                                                              WILSON PEREIRA DE LIMA FILHO
                                                                          Vice-Almirante
                                                                  Diretor de Portos e Costas          


 

VOTAÇÃO -    ELEIÇÃO DA PETROS - VOTEM NAS CHAPAS   43   e   52

 

 

O Sindipetro-RJ apoia as chapas 43 e 52 para os conselhos Deliberativo e Fiscal e da Petros porque estes petroleiros já mostraram que tem disposição de lutar em defesa da categoria petroleira e conhecem todos os meandros do fundo de previdência dos petroleiros.

São capacitados e com conhecimento sobre o tema para o embate em defesa dos trabalhadores nos Conselhos.

Tedesco, Marcos André, Agnelson e Adaedson são companheiros que lutam há anos em defesa da Petros. Entre as propostas de ação para o mandato, a luta pela recuperação das perdas dos benefícios e pela paridade de representação entre participantes, assistidos e patrocinadora nos órgãos de gestão. E pelo imediato pagamento da dívida da Petrobras com o Plano.

A luta dos atuais representantes dos trabalhadores já conseguiu um grande passo: pela primeira vez em sua história a Petros irá cobrar da Petrobras o regresso judicial das ações em que a companhia é condenada solidariamente com a Petros, nas ações movidas pelos participantes e assistidos. A decisão foi tomada dia 7 de junho pelo Conselho Deliberativo e encaminhada à diretoria da Fundação para que sejam realizados os cálculos referentes ao contingente judicial que cabe à Petrobras pagar.

O valor financeiro referente a essas contingências judiciais foi calculado em quase R$ 4 bilhões ao final do exercício 2016, acrescidos dos valores atuariais dessas contingências, a serem contabilizados. Também devem entrar na conta gastos da Fundação com advogados e escritórios para acompanhar essas ações judiciais.

A vitória resulta dos diversos pareceres do Conselho Fiscal da Petros, que nos últimos 14 anos recomendaram a rejeição das contas da Fundação. Apenas os conselheiros eleitos que mantiveram sua independência em relação ao governo federal não aprovaram as contas da Petros.

VOTE NA INDEPENDÊNCIA, NA FIRMEZA E PERSISTÊNCIA DOS QUE DEFENDEM

A PETROS E A PETROBRÁS. FORTALEÇA ESSA EQUIPE!

CONSELHO DELIBERATIVO - 43

RONALDO TEDESCO é eletrotécnico, jornalista e tem MBA em Engenharia do Planejamento com ênfase em Previdência Complementar. Exerce a presidência do Conselho Fiscal da Petros e tem sido um dos responsáveis pela atuação unitária do C. Fiscal para a cobrança de dívidas da Petrobras e realização das denúncias relativas a gestão de 70 investimentos.

MARCOS ANDRÉ é contador e acadêmico de Direito. Atuou como técnico de contabilidade na Petrobras e hoje trabalha com técnico de suprimento. É suplente do Conselho Fiscal da Petros.

CONSELHO FISCAL 52

AGNELSON CAMILO é técnico em química e trabalha há 29 anos na Petrobras. É dirigente sindical destacado, atua no Sindipetro PA/AM /MA/AP que compõe a FNP. Um aguerrido crítico do processo de Repactuação e de todas as consequentes retiradas de direitos dos trabalhadores. Tem vasta experiência nos Conselhos da Petros.

ADAEDSON COSTA é advogado com pós-graduação em Direito e Processo do Trabalho e Coordenador Geral do Sindicato dos Petroleiros do Litoral Paulista e Secretário Geral da FNP.

Como votar:

Para votar pela internet o eleitor deverá acessar o Portal da Petros, no endereço www.petros.com.br, e seguir as instruções, informando na Área do Participante a sua matrícula e senha Petros. A votação pela internet só poderá ser efetuada mediante a confirmação do CPF e/ou da data de nascimento do eleitor.

Para votar pelo telefone, o eleitor deverá ligar para o número 0800 602 7550 e seguir as instruções. A votação pelo telefone só poderá ser efetuada mediante a informação do CPF e da SENHA que deve ser obtida na página da Petros na internet. A senha é individual, personalizada e secreta, e permitirá ao eleitor votar por telefone, uma única vez.

A votação começa nesta segunda (12) e poderá ser feita pela internet e por telefone até às 17h do dia 26 de junho.

O QUE FAZEM OS CONSELHOS DA PETROS?

O Conselho Deliberativo é o órgão máximo da estrutura organizacional da Petros, responsável pela definição da política geral de administração e decide sobre mudanças no estatuto e do regulamento dos pla­nos de benefícios; plano estratégico e programas anuais e plurianuais; gestão de investimentos e plano de aplicação de recursos; nomeação e exoneração dos membros da Diretoria Executiva; aprovação das demonstrações contábeis, após a devida apreciação do Conselho Fiscal; plano de cargos e salários da Petros, e outras responsabilidades. Ele é formado por seis membros titulares com seus respectivos suplentes, sendo a metade indicada pelas e a outra metade escolhida pelos participantes ativos e assistidos.

O Conselho Fiscal é um órgão de controle interno e tem como atribuição se manifestar sobre os atos administrativos e operacionais da Fundação. Ele analisa e emite pareceres sobre as demonstrações contábeis da Petros, e pode requisitar à Diretoria Executiva a realização de inspeções e auditorias. Ele é formado por quatro titulares e seus respectivos suplentes, sendo dois indicados pelas patrocinadoras e dois eleitos. Destes, um deve ser escolhido entre os ativos e o outro entre os aposentados e pensionistas.


 

 

 

Presidente da Petros anuncia que contribuição extra começa em janeiro de 2018

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Em entrevista concedida ao jornal Estado de São Paulo, publicada no último dia 14 de junho, o presidente da Petros, Walter Mendes, afirmou que funcionários e aposentados da Petrobrás, além da própria estatal, vão começar a pagar em janeiro pelo déficit bilionário acumulado pela fundação de seguridade social dos empregados da petroleira, a Petros. A contribuição extra, que deve ser quitada ao longo de vários anos, será de R$ 17 bilhões a R$ 24 bilhões.

O plano de equacionamento do déficit deve ser comunicado aos participantes em novembro, mas a cobrança, inclusive de aposentados, só vai acontecer após 60 dias. Metade da conta será paga pela Petrobrás e a outra metade, pelos seus funcionários.Segundoinforma a reportagem

Posição do Sindipetro-RJ

Sabemos que na vida quem dá causa a perdas, rouba, deve e não paga dívidas, ou não responde primeiro a tudo isso, não pode cobrar nada dos trabalhadores. Os empregados da Petrobrás nunca fugiram de suas obrigações perante a Petros, bem como sempre foram obrigados a buscar cada direito que lhes foram sonegados ao longo do tempo.

Nesse momento, em que se anuncia um equacionamento do déficit, somente pelo aumento das contribuições, vemos se repetir e aprofundar os danos sobre participantes e assistidos pois estão querendo lhes cobrar na fonte, confiscar em seus benefícios (aposentadorias ou pensões) ou descontar em seus salários, tanto pelos primeiros devedores da Petros que são os Governos Corruptos, quanto Diretorias, tanto da Petrobrás quanto da Petros originárias deste modus operandi conforme delações da JBS  e investigações publicizadas pela Operação Lava Jato. Nada mais ilegítimo.

Assim, não pode cobrar antes, quem primeiro deve. Sem haver um prévio encontro de contas com o levantamento e pagamento das dívidas da Petrobrás com a Petros, toda e qualquer medida que aumente as obrigações de participantes e assistidos é temerária e danosa.

Chamamos aqui, à responsabilidade, o Governo, a Diretoria da Petros e a Diretoria da Petrobrás bem como cobramos a apuração das irresponsabilidades que se verifiquem na gestão do plano em si e nas relações de governança entre estes entes e demais instituições.

Diante deste anúncio, o Sindipetro-RJ ratifica mais uma vez a sua posição de que a Petrobrás deve assumir essa responsabilidade já que a empresa, patrocinadora do plano, tem uma série de dívidas com a Petros.

Pareceres do Conselho Fiscal da Petros relacionam algumas dívidas ao longo do tempo

O Conselheiro Fiscal da Petros, Ronaldo Tedesco fez um levantamento da das ações de cobrança dessas dívidas. E quais são elas: a cobrança das contribuições sobre a RMNR de Agosto de 2007 a Setembro de 2011 (em que o Conselho Deliberativo da Petros já se manifestou e existe contrato de dívida assinado com a Petrobrás), o impacto do PCAC, os gastos com ações judiciais e recursos procrastinatórios, Pagamento do compromisso dos Pré-70 (Valor de face R$ 1,8bi  X Valor contábil R$ 8 bi), FAT/FC Pós-2006, Grupo 78/79, Acordo de Níveis e a própria Ação Civil Pública na 18ª Vara Civil do Rio de Janeiro que existe desde 2001.

O próprio Conselho Fiscal da Petros mensurou e indica a cobrança de dívidas da Petrobrás para com a fundação. Confira o resumo do devido com estimativas de valores em reais, conforme dados apresentados pelo conselheiro.

 

Rubrica Data Estimativa
RMNR 2016 168 mi
Regresso Judicial 2016 3,6 bi
Pré 70 2001 6,2 bi
Grupo 78/79 2006 1,1 bi
Acordo de Níveis 2015 3,0 bi
18ª Vara RJ 2006 5,2 bi
Total   19,1 bi*

*valores considerados com datas diferentes

Segundo Tedesco, há ainda diversas iniciativas das entidades sindicais e associativas ligadas à Federação Nacional dos Petroleiros (FNP) e à Federação Nacional das Associações de Aposentados, Pensionistas e Anistiados do Sistema Petrobrás e Petros (FENASPE).

“O que vai dar ao final dessa luta nós não sabemos. Sabemos é que a Petrobrás será cobrada pela Petros em relação à RMNR (R$ 168 milhões) e ao regresso judicial (em torno de R$ 4 bilhões), pois essas foram duas iniciativas dos conselheiros eleitos e do Conselho Fiscal da Petros que obtiveram sucesso até agora. Mas ainda falta muito mais” – disse o conselheiro.

Existem ainda situações que envolvem acordos de leniência que vão resultar na recuperação de recursos.  “Tivemos a decisão da justiça sobre o acordo de leniência da JBS, que deverá reverter R$ 2 bilhões aos cofres da Petros nos próximos 25 anos. Mesmo com a exposição à JBS já não exista e tenhamos tido um desempenho satisfatório nesses ativos, até agora. Nossa leitura é de que essa situação demonstra que o governo federal sabe da necessidade de aportes extraordinários por parte da Petrobrás e tenta, dessa forma, antecipar e mitigar essas necessidades. A Nossa expectativa é que possam ocorrer outros aportes em função das dezenas de denúncias hoje em fase de investigação pelos órgãos de fiscalização e pela própria Petros” – completa.

Regresso judicial de ações

Vale lembrar que pela primeira vez em sua história a Petros vai cobrar da Petrobras o regresso judicial das ações em que a companhia é condenada solidariamente com a Petros, nas ações movidas pelos participantes e assistidos. A decisão foi tomada dia 7 de junho pelo Conselho Deliberativo e encaminhada à diretoria da Fundação para que sejam realizados os cálculos referentes ao contingente judicial que cabe à Petrobras pagar.

O valor financeiro referente a essas contingências judiciais foi calculado em quase R$ 4 bilhões ao final do exercício 2016, que foram acrescidos dos valores atuariais a partir dessas contingências, a serem contabilizados. Também devem entrar na conta gastos da Fundação com advogados e escritórios para acompanhar as respectivas ações judiciais.

Eleições Petros 2017

Enquanto isso transcorre as eleições da Petros para a escolha de um representante dos participantes (ativos) e seu respectivo suplente para o Conselho Deliberativo e de um representante dos participantes (ativos) e seu respectivo suplente para o Conselho Fiscal da Fundação Petros.

As eleições foram iniciadas no dia  12 de junho e o período de votação será encerrado no dia 26 de junho (17 horas – horário de Brasília).

O Sindipetro-RJ, da mesma forma que entidades representativas como a Federação Nacional dos Petroleiros (FNP), e integrantes importantes da Associação dos Engenheiros da Petrobrás (AEPET), como o vice-presidente da associação, Fernando Siqueira, entre outras entidades e figuras de peso da luta petroleira, apoia os candidatos (Agnelson Camilo e Ronaldo Tedesco) , respectivamente registrados nas chapas 43 (Conselho Deliberativo)  e 52 (Conselho Fiscal).


 

 

 

Ação exemplar da DPC resulta em operação a bordo contra violação da legislação nacional

O Capitão de Corveta Ronald Domingues da Silva, da Capitania dos Portos da Bahia, acompanhado do encarregado do NEPOM da Polícia Federal, na inspeção ao navio

Diante de denúncias do SINDMAR de situações de desrespeito à legislação brasileira a bordo do navio Rosa Tomasos, afretado pela Petrobras, a Diretoria de Portos e Costas – DPC determinou uma ação imediata de fiscalização. A Capitania dos Portos da Bahia ficou à frente da ação e organizou uma operação conjunta com o Núcleo Especial da Polícia Marítima – NEPOM da Polícia Federal, realizando uma inspeção rigorosa a bordo no dia 22 de junho, em Salvador.

O navio de bandeira das Bahamas faz parte da lista dos que mais violaram a legislação trabalhista brasileira, de acordo com o Ministério Público do Trabalho – MPT, e pertence à empresa Super-Eco do armador grego Constantino Tomasos. Representantes do SINDMAR, da Capitania dos Portos e da Polícia Federal estiveram a bordo, quando ouviram os tripulantes e o comandante, o grego Zafeirion Nikolaos, sobre evidências de acesso de pessoas não autorizadas a bordo durante as estadias do navio nos portos de Manaus e Salvador.

 dos Portos por ter realizado a última viagem, de Itacoatiara para Salvador, sem contar com todos os tripulantes requeridos no CTS. O navio não poderá deixar o porto sem antes regularizar a situação a bordo.

A Operação bem-sucedida realizada pela DPC é uma demonstração clara da Autoridade Marítima de não aceitação das práticas de baixo padrão e de violações à legislação nacional que alguns armadores tentam trazer para águas brasileiras. Para defender a Marinha Mercante do Brasil, os Marítimos brasileiros devem ajudar exercendo suas atividades com correção e eficiência, denunciando irregularidades a bordo e envolvendo o Sindicato na solução dos problemas.

 

 

 

 

 

 


 

 

CARTA DE RESPOSTA DO TERMO ADITIVO DO ACORDO COLETIVO DE 2017 - 12 - 06- 2017  TRANSPETRO / PETROBRÁS

Baixe o arquivo no link abaixo em PDF

Termo Aditivo -2017 Transpetro .PDF

 

 


 

PROPOSTA ACORDO COLETIVO DA PETROBRAS PARA OS MARÍTIMOS

Baixe o arquivo no link abaixo em PDF.

Proposta Petrobras - 02 de junho 2017.pdf

 

PROPOSTA ACORDO COLETIVO DA TRANSPETRO PARA OS MARÍTIMOS.

Baixe o arquivo no link abaixo em PDF.

Proposta Transpetro - 02 de junho 2017.pdf


 

PLENÁRIA DIA 24 DE ABRIL DE 2017 A PARTIR DAS 09:00HS  NA FEDERAÇÃO NACIONAL DOS TRABALHADORES EM TRANSPORTES AQUAVIÁRIOS E AFINS - FNTTAA.

 

COMPAREÇAM TODOS É IMPORTANTE!  INCLUSIVE OS APOSENTADOS .



MENSAGENS ABAIXO SOBRE O ACORDO COLETIVO TRANSPETROS / PETROBRAS.

 

MENSAGEM CIRCULAR PETROBRÁS E TRANSPETRO  Nº 12/2017.

Faça o download nesse link ao lado  - 12-2017.pdf

 

MENSAGEM CIRCULAR PETROBRÁS E TRANSPETROS  Nº  14/2017

Faça o download nesse link ao lado Transpetro - 14-2017.pdf


MENSAGEM DA  AMS  -  RH/RRH/RJ - 50.129/2017

 

Faça o download dessa mensagem aqui   AMS-MSG- RH-RRH-RS-50.129-17.jpg

 


 

Iniciada a consulta à 2ª proposta da Transpetro para o 1×1 com indicativo de rejeição

A Conttmaf iniciou o processo de consulta ao termo aditivo ao Acordo Coletivo de Trabalho – ACT 2015/2017 apresentado pela Transpetro e corroborado pela Petrobras. Conforme divulgado na última terça-feira, 11 de abril, pelo SINDMAR e sindicatos coirmãos, a Transpetro apresentou uma proposta com poucas novidades, além de condicionar a implantação do regime de trabalho e repouso 1×1 a um Programa de Otimização de Custos de Pessoal da Frota – POC e a? revisão da Cláusula dos GIAONT.

A proposta prevê reajuste zero nas remunerações em novembro de 2016, metade do reajuste que for negociado com trabalhadores de outras categorias em novembro de 2017, redução de gratificações e RMR para implantação do regime 1×1 em todos os navios dentro de um ano e meio, até outubro de 2018. Isso implicaria em perda salarial antecipada, já que a implantação do novo regime só aconteceria dois anos após a data-base de 2016. Os sindicatos marítimos não irão concordar com reajustes atrelados à negociação de outras categorias, da qual não participaram.

Outro ponto importante destacado pelos sindicatos é que a Petrobras, ao informar que aguarda os resultados da negociação da Transpetro e que pretende seguir os mesmos termos acordados, acaba transferindo para os aposentados não repactuados da Petros e os marítimos de diferentes segmentos da Petrobras perdas salariais aviltantes, sem nenhuma lógica, para os quais não são oferecidas contrapartidas por parte da empresa. Com isso, a Petrobras ignora as necessidades justas e específicas dos marítimos da Petrobras que desempenham papel estratégico para a empresa na fiscalização e nas operações do setor offshore, na administração e em outras áreas de atuação da empresa.

Informações detalhadas sobre a proposta da Transpetro e instruções de votação estão disponíveis na circular encaminhada nesta quarta-feira, 12 de abril, com claro e inequívoco indicativo de REJEIÇÃO da mesma.  Todos os marítimos e marítimas do sistema Petrobras podem votar, sindicalizados ou não, independentemente da categoria profissional marítima a que pertençam, embarcados ou em terra, ou mesmo que estejam no local de trabalho, em repouso, férias, afastamento médico, treinamento, recebimento de navio novo ou em qualquer outra situação, inclusive os aposentados.

O SINDMAR lembra que o voto é individual e que os marítimos deverão encaminhá-lo, exclusivamente, à CONTTMAF, para o e-mail consulta@conttmaf.org.br a partir de seu e-mail particular. Votos encaminhados a partir de e-mails corporativos não serão aceitos. A votação vai até o dia 26 de abril, às 12h (meio dia).


 

 


 


 


 

Mensagem CircularPetrobras e Transpetro Nº 12/2017 
Rio de Janeiro, 24 de março de 2017. 
AOS MARÍTIMOS DA PETROBRAS E DA TRANSPETRO
 


Prezados Companheiros e Companheiras, 
Na tarde de hoje (24/03) as Entidades Sindicais Marítimas estiveram reunidas com representantes da Transpetro e Petrobras em continuidade a negociação dos Termos Aditivos aos Acordos Coletivos de Trabalho 2015/2017. 
As empresas não apresentaram nova proposta, limitando-se a manifestar que pretendiam com esta reunião buscar mais informações que lhes permitissem reavaliar suas propostas, no entanto, sem agregar novidades. 
As Entidades Sindicais alertam que as empresas fazem o jogo de sempre para postergar as negociações, na tentativa de desgastar os trabalhadores e seus Sindicatos. É importante notar que em cinco meses estaremos cobrando negociações coletivas novamente, na nossa data base, e elas estão tentando empurrar esta questão até lá. Buscam ganhar tempo com a desculpa de que necessitam explicar com maiores detalhes alguns dos pontos da proposta recusada, apesar da resposta contundente que foi dada com a rejeição quase unânime dos marítimos. 
As Entidades Sindicais Marítimas registraram que os estudos em busca de uma proposta razoável para a implantação de regime 1 x 1 deveriam ter ocorrido meses atrás, no prazo estipulado no ACT, e não agora. E se manifestaram deixando claro que as empresas se equivocaram nessas propostas ao apresentar um custo extremamente elevado para a implantação do regime 1 x 1, inaceitável para os marítimos. 
Os Sindicatos marítimos destacaram que a proposta de extinção do pagamento das horas extras quando desembarcado traz um impacto econômico inaceitável para o trabalhador, que chega a comprometer seu orçamento familiar, com redução de até 25% no mês em que estiver desembarcado. 
Também reforçaram o entendimento de que o Adicional de Embarque (multa) não pode ser simplesmente eliminado, como propõem as empresas, pois não há confiança por parte dos trabalhadores de que a Transpetro cumpra os períodos de embarque estipulados no ACT, em função de diversos problemas que ocorreram no passado e continuam ocorrendo atualmente. 
Os Sindicatos refutaram as afirmações da Transpetro de que nos anos anteriores concedeu ganhos superiores à inflação, quando na verdade todos os ganhos foram conquistados pela Organização Sindical em condições mais elevadas do que a empresa oferecia, inclusive com mobilizações que levaram a greves. 
No tocante à proposta de pagamento de vale refeição/alimentação, as Entidades Sindicais enfatizaram que não pode ser oferecido um valor inferior ao praticado para o pessoal de terra. 
Os Sindicatos ratificaram que a Transpetro necessita apresentar uma proposta que contemple avanços com condições razoáveis e justas para a implantação do 1 x 1. A única novidade que a Transpetro trouxe para a reunião após as ponderações das Entidades Sindicais sobre o longo tempo decorrido, foi o compromisso de realizar nova reunião num espaço curto de tempo, até o final da próxima semana. 
As Entidades Sindicais reconhecem e destacam que a resposta de bordo na rejeição das propostas foi contundente, mas mesmo assim as empresas continuam sem apresentar avanços que nos permitam acordar a implantação do regime 1x1. Conclamamos a todos que permaneçam atentos e em sintonia com as Entidades Sindicais Marítimas para que possamos alcançar avanços concretos na implantação do regime 1 x 1. 
Os Sindicatos não se furtarão a participar de quantas reuniões se façam necessárias até alcançarmos nossos objetivos, mas os marítimos que representamos devem estar preparados para participar de ações ainda mais contundentes, como forma de motivar as empresas a atender nossas reivindicações, com medidas como a redução na eficiência das operações dos navios e a participação nos protestos públicos que ocorrerão nos próximos dias, levando imagens que indiquem apoio a luta pelo regime 1x1 ou mesmo em manifestações em frente à sede da empresa, na Candelária, pelo pessoal que estiver no Rio de Janeiro, juntamente com seus familiares. 
Recomendamos que estejam preparados para aumentar cada vez mais a pressão ou continuaremos enfrentando obstáculos por parte das empresas para obter de forma justa o regime 1x1. 
UNIDADE E LUTA! 
JUNTOS SOMOS MAIS FORTES! 
Solicitamos a todos que, ao receberem esta mensagem, contribuam para sua ampla divulgação. 
Despedimo-nos com as já tradicionais Saudações Marinheiras. 
*** Assinam o original deste documento: Confederação (CONTTMAF), Federação (FNTTAA), Sindicato Nacional dos Oficiais da Marinha Mercante (Sindmar), Sindicato Nacional dos Oficiais de Radiocomunicações da Marinha Mercante, Sindicato Nacional dos Mestres de Cabotagem e dos Contramestres em Transportes Marítimos, Sindicato Nacional dos Enfermeiros da Marinha Mercante, Sindicato Nacional dos Taifeiros, Culinários e Panificadores Marítimos, Sindicato Nacional dos Marinheiros e Moços em Transportes Marítimos e Sindicato Nacional dos Marinheiros e Moços de Máquinas em Transportes Marítimos e Fluviais. 


 

Mensagem Circular Petrobras e Transpetro Nº11/2017 
Rio de Janeiro, 16 de março de 2017. 
AOS MARÍTIMOS DA PETROBRAS E DA TRANSPETRO

 
Prezados Companheiros e Companheiras, Os Sindicatos Marítimos vem alertando desde o encerramento da última eleição destinada a escolha de representante dos trabalhadores no Conselho de Administração da Transpetro que não podemos legitimar um novo processo eleitoral sem antes a empresa esclarecer os questionamentos dos Sindicatos sobre a última votação. Em 2016 foi observada uma entrada incomum de votos no sistema CAEL durante a madrugada e períodos em que normalmente não há pessoas votando. Ao invés de divulgar a lista de votantes, para que os trabalhadores pudessem avaliar se o processo eleitoral é confiável, a Transpetro insiste em esconder tal informação, deixando de adotar uma postura transparente. 
A eleição se destina a eleger representante dos trabalhadores no Conselho de Administração e, portanto, deveria ser razoável para a Transpetro dedicar atenção ao que dizem os representantes dos trabalhadores na comissão eleitoral. A Transpetro, porém, não deu ouvidos às solicitações dos representantes dos trabalhadores de cancelar o processo atual até que se esclareçam as dúvidas dos trabalhadores e empenhouse no sentido contrário de forma a garantir o início da votação pelo sistema CAEL nesta quinta-feira, dia 16/03. 
Os Sindicatos Marítimos possuem um histórico destacado na defesa dos interesses dos trabalhadores e trabalhadoras marítimos e os candidatos que apoiamos sempre venceram as eleições. Por esse motivo não iremos nos aventurar a dar respaldo ao processo eleitoral atual, que é controlado pela empresa, sem antes receber as informações pendentes da última eleição. Da mesma forma, não organizaremos campanhas e tampouco incentivaremos a participação dos trabalhadores e trabalhadoras marítimos neste processo. Aqueles que desejarem podem, por sua conta e risco, escolher livremente entre os candidatos da lista abaixo, mas sem esquecer e considerar as pendências deixadas pela Transpetro. 
A eleição será encerrada no dia 24/03 às 23h59m e conta com a participação de 11 candidatos habilitados: 


3011 Adriana Elita de Jesus Rosário 
3223 Alexsandro Oliveira Dourado Silva 
3007 Efraim Ferreira Silva 
3017 Eronildes Santos Maciel 
3555 Francisco Antonio Lisboa Neto 
3020 Francisco Vitoriano Filho 
3150 Giuseppe França de Oliveira 
3002 Hildelene Lobato Bahia 
3737 Kassem Lima Zaidan 
3003 Luiz Eduardo Vieira 
3110 Waldir Vanderlei de Araujo 

 


 

AGENDAMENTO TRANSPETRO ACORDO COLETIVO - CLIQUE NO LINK ABAIXO PARA FAZER O DOWNLOAD DA INFORMAÇÃO

 

AGENDAMENTO TRANSPETROS.PDF

 


 

Mensagem Circular Petrobras e Transpetro Nº10/2017 
Rio de Janeiro, 16 de março de 2017. 
AOS MARÍTIMOS DA PETROBRAS E DA TRANSPETRO 

 


Prezados Companheiros e Companheiras, A Transpetro encaminhou aos Sindicatos Marítimos carta TP/PRES/RH/CREM 0010/2017 em que formaliza pedido de “detalhamento do resultado da votação” de nosso processo de consulta sobre as propostas da Transpetro e da Petrobras para o Termo Aditivo ao ACT 2015/2017. Em sua carta, a Transpetro informa que deseja conhecer o resultado da votação por empresa, por navios e por categorias dos votantes, justificando que necessita analisar a receptividade da proposta entre as diversas categorias de trabalhadores marítimos. 
A Organização Sindical Marítima respondeu lembrando à Transpetro que o motivo que nos levou a alterar o processo de consulta ao longo dos últimos anos até chegarmos ao modelo atualmente utilizado com votação individual e secreta foi, principalmente, a ação da Administração da Transpetro e seus representantes no sentido de exercer constante e inaceitável pressão a bordo, explorando a metodologia utilizada anteriormente pelos Sindicatos na votação para interferir no processo de consulta sobre as propostas das empresas do sistema Petrobras durante as negociações laborais. 
A Conttmaf informou ainda que a confiança perdida somente poderá ser restabelecida pela Transpetro com atitudes positivas durante um período de tempo razoável que permita aos marítimos identificar de forma clara que essa prática foi definitivamente abandonada pelos administradores da Transpetro. O sistema de votação individual coordenada pela Conttmaf procura garantir o caráter confidencial da posição assumida por cada um daqueles que queira participar da consulta, assim como a forma de divulgação do resultado da consulta visa preservar a confidencialidade das posições manifestadas. Este sistema continua sendo considerado necessário por nossos representados e representadas. A Conttmaf finalizou o ofício registrando mais uma vez que a Transpetro necessita assumir a responsabilidade pelos problemas que criou para nossas negociações ao apresentar proposta tão aviltante que tenta submeter os trabalhadores a perdas absurdas em suas remunerações, contra as quais os marítimos ligados ao Sistema Petrobras já se posicionaram de forma clara com 98% de rejeição. A votação contou com a participação de marítimos de todos os segmentos, essencialmente daqueles que trabalham embarcados nos navios da Transpetro, que contribuíram com 86% do total de votos, evidenciando a necessidade das empresas avançarem em suas propostas. 
Pelo acima exposto, as Entidades Sindicais entendem que não há motivação para atendimento do pedido da Transpetro de divulgação da votação por navio e por categorias, razão pela qual, manteremos os informes das votações na forma como têm sido apresentadas nas consultas recentes. UNIDADE E LUTA! JUNTOS SOMOS MAIS FORTES! Solicitamos a todos que, ao receberem esta mensagem, contribuam para sua ampla divulgação. Despedimo-nos com as já tradicionais Saudações Marinheiras. *** Assinam o original deste documento: Confederação (CONTTMAF), Federação (FNTTAA), Sindicato Nacional dos Oficiais da Marinha Mercante (Sindmar), Sindicato Nacional dos Oficiais de Radiocomunicações da Marinha Mercante, Sindicato Nacional dos Mestres de Cabotagem e dos Contramestres em Transportes Marítimos, Sindicato Nacional dos Enfermeiros da Marinha Mercante, Sindicato Nacional dos Taifeiros, Culinários e Panificadores Marítimos, Sindicato Nacional dos Marinheiros e Moços em Transportes Marítimos e Sindicato Nacional dos Marinheiros e Moços de Máquinas em Transportes Marítimos e Fluviais. 

 


 

 

Propostas da Petrobras e da Transpetro para o ACT têm recorde de rejeição

A consulta às propostas oferecidas pela Petrobras e pela Transpetro no termo aditivo ao Acordo Coletivo de Trabalho – ACT 2015/2017 dos marítimos vinculados às empresas registra o maior índice de rejeição em tempos recentes. A votação encerrou-se nesta segunda-feira, 6 de março, às 12h. Ao todo, foram contabilizados 957 votos, sendo 935 contrários, o equivalente a 98% dos votos e 22 favoráveis. Trinta e dois votos foram desconsiderados por não estarem em conformidade com as instruções de votação.

Durante todo o processo de negociação para a implantação do regime de trabalho e repouso 1×1, o SINDMAR e os sindicatos coirmãos deixaram claro para as empresas que não aceitariam propostas que representassem perdas para os seus representados e representadas. Mesmo assim, a Petrobras e a Transpetro insistiram em um plano que representaria perdas ao longo de dois anos, além de se vangloriar, equivocadamente, por benefícios que foram conquistados pelas Entidades Sindicais com muita luta.

O SINDMAR agradece a todos os homens e mulheres do mar que contribuíram para a expressiva manifestação democrática à consulta realizada.

A luta continua pela implantação do regime 1×1 sem redução de salários! #todas1x1 #todos1x1


 

SINDMAR denuncia à Petrobras mais um caso de navio pirata na cabotagem

Em visita ao navio Epic St. John, no último dia 1º de fevereiro, no Porto de Belém (PA), representantes do SINDMAR constataram condições sanitárias, de limpeza e higiene e de habitabilidade abaixo dos padrões estabelecidos pela indústria marítima. No fim de dezembro, a embarcação, afretada pela Petrobras para transporte de gás liquefeito na região Norte, já havia sido inspecionada por empregados da Transpetro que, no entanto, parecem não ter dado importância às más condições a bordo.

Foi verificado que a água utilizada para alimentação não passava por análises periódicas de potabilidade e os relatos foram de que a comida oferecida a bordo era irregular, feita com material de baixa qualidade e inadequado para consumo humano. Dentre as irregularidades, o SINDMAR encontrou alimentos armazenados em desacordo com as normas da Anvisa e sem controle de validade; banheiros sujos, com instalações hidráulicas deficientes e água armazenada em balde de produto químico reaproveitado, e uso de bombonas de produto químico reutilizadas e material improvisado na cozinha. Os flagrantes foram fotografados e anexados a uma denúncia enviada por meio de Ofício à Petrobras.

O SINDMAR denuncia, ainda, descumprimento da RN-72, tendo verificado que o número de tripulantes brasileiros a bordo estava abaixo do mínimo obrigatório. O Sindicato chama a atenção para o fato de o navio permanecer irregular mesmo depois de ter sido visitado por inspetores da Transpetro durante sua operação em Belém, sem que nenhuma providência tenha sido tomada pelos funcionários da subsidiária, e cobra da empresa, mais uma vez, fiscalização e combate das baixas condições laborais praticadas por armadores estrangeiros que operam navios na cabotagem brasileira sem cumprir a legislação.

Leia a íntegra do Ofício enviado pelo SINDMAR à Petrobras.



www.sindmar.org.br   

 

 

Marítimo do Sistema Petrobras, não deixe seus direitos virarem cinzas! Vote NÃO!

O processo de consulta sobre as propostas apresentadas pela Petrobras e a Transpetro para os Termos Aditivos aos ACTs 2015-2017 prosseguirá normalmente durante o Carnaval, indo até 6 de março, às 12h. A participação e a mobilização de todos são fundamentais, tanto no exercício do voto quanto no estímulo àqueles que ainda não votaram.

O SINDMAR tem recebido mensagens de seus representados e representadas expressando a insatisfação e o inconformismo que tomaram conta dos navios, unidades marítimas e escritórios em que há marítimos do Sistema Petrobras, tendo em vista o desrespeito com a classe marítima explicitamente manifestado nas propostas para as negociações coletivas iniciadas em 16 de fevereiro. Também tem havido pedidos de esclarecimento para questões como a falta de proposta para o pessoal do E&P, a promoção e a contratação de empregados para implantação do 1×1, a simulação de horas extras e o fim da adulteração de horas trabalhadas, e o fim do Adicional de Dias de Embarque – ADE.

Esses e outros pontos são abordados na Mensagem Circular Nº 08/2017 enviada pelo SINDMAR aos marítimos da Petrobras e da Transpetro.

Os votos devem ser enviados a partir de seus e-mails pessoais à Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes Aquaviários, na Pesca e nos Portos – CONTTMAF, no e-mail consulta@conttmaf.org.br impreterivelmente antes do encerramento da consulta.

A mensagem deverá conter os seguintes dados:

NOME COMPLETO ___________________________

MATRÍCULA  __________________________________

CATEGORIA ___________________________________

LOTAÇÃO _____________________________________

FUNÇÃO QUE OCUPA ___________________________

VOTAÇÃO:                       NÃO (significa a rejeição das propostas) ou

 

                                           SIM (significa a aceitação das propostas)

 


 

SINDMAR não apoiará candidatura ao Conselho de Administração da Transpetro

Na última sexta-feira, dia 10, a Transpetro publicou edital para candidatura e eleição de representante dos trabalhadores no Conselho de Administração, que foi aprovado pela empresa na comissão eleitoral sem contar com a concordância dos representantes dos trabalhadores. Passado o final de semana, já nesta segunda-feira, 13, foi iniciado o período de inscrição de candidatos com duração de apenas cinco dias, encerrando-se, portanto, impreterivelmente as inscrições na sexta-feira, 17, às 23:59h.

Apesar dos alertas dos sindicatos à comissão eleitoral de que o espaço de tempo previsto seria insuficiente para que o processo eleitoral pudesse ser divulgado e realizado de forma adequada, sem atropelos e com transparência, a Transpetro insistiu em manter sua programação. Acrescentamos que a Transpetro informou aos Sindicatos somente ontem, com as inscrições já abertas, que os empregados que possuem curso superior na área de atuação da empresa e pelo menos dez anos de casa são elegíveis, mesmo que não tenham ocupado cargo de gerência superior.

Considerando as informações acima, recomendamos àqueles companheiros e companheiras que, após avaliar as condições do edital, desejarem garantir sua inscrição para candidatar-se nesta eleição, que o façam com urgência, pois o prazo para inscrição encerrar-se-á amanhã, sexta-feira, ao final do dia.

O SINDMAR encontra-se à disposição daqueles que desejarem tirar dúvidas ou que necessitem de esclarecimentos adicionais. No entanto, conforme já havíamos divulgado anteriormente, diferentemente do que foi feito em anos anteriores, não haverá apoio do SINDMAR à candidatura de um representante no Conselho de Administração, seja lá quem for, pois o processo eleitoral oferecido pela Transpetro não conta com a nossa confiança. Continuaremos presentes na comissão eleitoral porque consideramos que a nossa saída poderia trazer prejuízos aos interesses dos trabalhadores.

Lembramos que continuam pairando sobre o processo eleitoral do CA Transpetro 2017 sérias dúvidas decorrentes da recusa da companhia em publicar a lista contendo os nomes dos empregados que teriam votado na última eleição. A Transpetro necessita esclarecer a entrada de diversos votos no sistema de votação durante o período noturno e na madrugada, quando as pessoas normalmente encontram-se dormindo. O SINDMAR já informou em mensagens anteriores e continua insistindo que não é possível dar legitimidade ao processo atual sem que se tenha conhecimento do que ocorreu na última eleição. É evidente que a divulgação da lista de votantes não representa quebra de sigilo, como alega a Transpetro. Muito pelo contrário, ela é essencial para demonstrar a lisura e a correção do processo de votação.


Iniciada consulta sobre proposta de ACT dos marítimos da Transpetro e Petrobras

Após a Transpetro condicionar a implantação do regime de trabalho e repouso 1×1 a um Programa de Otimização de Custos de Pessoal da Frota – POC e à revisão da cláusula 51ª do ACT 2015/2017, o SINDMAR abre o processo de consulta às propostas da empresa, que também foram seguidas pela Petrobras.

As condições foram expostas pelas empresas durante reunião para negociação do termo aditivo ao ACT, realizada nesta quinta-feira, 16 de fevereiro, na sede da Transpetro, no Centro do Rio de Janeiro. O modelo 1×1 seria iniciado seis meses após a assinatura do termo, com seis navios, alcançando a totalidade das embarcações da frota somente em agosto de 2018. O plano da Transpetro prevê ainda redução de horas extras e perdas salariais durante dois anos.

Os sindicatos entendem que os marítimos devem posicionar-se com firmeza contra as propostas, para que a Transpetro e a Petrobras compreendam a necessidade de reavaliarem as suas pretensões para esta negociação. Diante dos motivos acima, o indicativo claro e inequívoco das Entidades Sindicais é de REJEIC?A?O das propostas. 

Os votos deverão ser enviados para o e-mail consulta@conttmaf.org.br até o dia 6 de março, às 12h (meio dia). As entidades sindicais recomendam que, ao enviar seu voto, certifique-se de ter digitado corretamente o endereço eletrônico.

Acesse aqui a íntegra da mensagem circular com as propostas das empresas e orientações para a votação.

 


 

ACT Transpetro: agendada reunião do fórum do 1×1

A Transpetro confirmou para a próxima quinta-feira, 16 de fevereiro, a reunião de conclusão do fórum para implantação do regime de trabalho e repouso 1×1, dando início à negociação do Termo Aditivo ao Acordo Coletivo de Trabalho – ACT.

A reunião anterior entre a Transpetro e as Entidades Sindicais em cumprimento à cláusula 56ª do ACT 2015-2017 ocorreu no dia 17 de janeiro. O prazo limite estabelecido no ACT já havia se esgotado no dia 15 de janeiro, sem que a empresa apresentasse informações concretas nem mesmo um cronograma para implantação do regime 1×1, limitando-se a solicitar uma extensão no prazo por mais 30 dias para apresentar uma proposta.

Os Sindicatos reafirmaram naquela ocasião que o regime 1×1 é uma prioridade, não se tratando somente de demanda dos marítimos que trabalham embarcados na companhia, mas também uma necessidade gerencial de adequação da Transpetro ao que já é praticado por outras empresas brasileiras e estrangeiras que atuam no Brasil.

 


CONTTMAF requer firmeza e objetividade da Marinha do Brasil na questão da fadiga a bordo

A Diretoria de Portos e Costas – DPC, em resposta à Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes Aquaviários e Aéreos, na Pesca e nos Portos – CONTTMAF sobre os riscos de fadiga e acidentes decorrentes da redução de tripulantes nas embarcações, limitou-se a citar trechos da NORMAM-01/DPC, sem abordar os argumentos e as denúncias expostas.

A CONTTMAF enviou novo Ofício à Marinha do Brasil, reiterando a necessidade de todos os Cartões de Tripulação e Segurança – CTS passarem por criteriosa revisão, com a participação da Organização Sindical neste processo. A entidade observou que armadores vêm reduzindo o número de tripulantes dos CTS originais de suas embarcações, ao longo dos anos, sem acrescentar nenhuma inovação tecnológica, nas embarcações, que justifique essa redução. Apesar de inicialmente terem empregado tripulação em número superior ao estabelecido no CTS, os armadores têm sistematicamente retirado de bordo os tripulantes que excedem o número mínimo, aumentando o risco de acidentes para os embarcados.

No documento, a CONTTMAF deixou claro que não tem a pretensão de questionar o fato de que a DPC realiza inspeções a bordo das embarcações. No entanto, a Organização Sindical ressalta que o foco das inspeções necessita ser ajustado frente ao novo comportamento dos armadores, além do que é papel da nossa Confederação chamar a atenção da Marinha do Brasil para o fato de que a redução de tripulantes no CTS provoca fadiga nos trabalhadores, colocando em risco a segurança a bordo.

LEIAM O OFÍCIO ENVIADO A  DPC - EM-03-01-2017.pdf


ORIENTAÇÕES PARA REVALIDAÇÃO DE HABILITAÇÃO DE AQUAVIÁRIOS MARÍTIMOS BRASILEIROS

 

Com a finalidade de apoiarmos nossos Integrantes Marítimos na manutenção de suas habilitações, segue um apanhado das novas regras STCW que entrarão em vigor a partir de 1º janeiro de 2017. Os novos requisitos STCW acontecem em consequência da conferencia IMO realizada em 2010 na cidade de Manila, Filipinas.

Documentos necessários para embarque de Marítimos:
Certificado de Competência
Caderneta de Inscrição e Registro
Certificados de Proficiência
 
Requisitos do STCW com EMENDAS DE MANILA
Oficiais de Náutica
Curso Especial para Operador ECDIS (EPOE)
Curso Especial de Cuidados Médicos (ESCM) para Comandantes e Imediatos – Regra VI/4 §2
Curso Especial de Gerenciamento de Passadiço (EGPO)
Curso Especial de Radioperador Geral (EROG) – Regra IV/2
Instrução básica e conscientização sobre proteção marítima (EBCP) – Regra VI/6
Curso Especial para Oficial de Proteção do Navio (EOPN) – Regra VI/5
Curso Especial Avançado de Combate a Incêndio (ECIA) – Regra VI/3
Curso Especial de Embarcações de Sobrevivência e Salvamento (EESS) – Regra VI/2 §1
Curso Especial de Embarcação Rápida de Regaste (EERR) – Regra VI/2 §2
Curso Especial de Primeiros Socorros Médicos (EPSM) – Regra VI/4 §1
Treinamento básico de Segurança (TBS-1|Certificado Unificado ECIN/ESPE/EBPS/ESRS) – Regra VI/1

Oficiais de Máquinas
Curso Especial em Simulador de Máquinas (ESMQ)
Curso de Sistema de Alta Voltagem para navios equipados
Instrução básica e conscientização sobre proteção marítima (EBCP) – Regra VI/6
Curso Especial Avançado de Combate a Incêndio (ECIA) – Regra VI/3
Curso Especial de Embarcações de Sobrevivência e Salvamento (EESS) – Regra VI/2 §1
Curso Especial de Embarcação Rápida de Regaste (EERR) – Regra VI/2 §2
Curso Especial de Primeiros Socorros Médicos (EPSM) – Regra VI/4 §1
Treinamento básico de Segurança (TBS-1|Certificado Unificado ECIN/ESPE/EBPS/ESRS) – Regra VI/1
 
Observações gerais
Os Oficiais que possuem o curso de Oficial de Proteção de Navio (EOPN) estão dispensados de realizar o curso EBCP. Oficiais que realizaram o curso de CSO/SSO ministrados por empresas credenciadas pela Autoridade Marítima Brasileira no período de 2004 a 2009 poderão solicitar a emissão do certificado do curso EOPN conforme Ofício 10-150/DPC de 2016.
Os Oficiais que possuem a certificação relativa ao antigo curso Especial de Proficiência em Embarcações Resgate e Salvamento no Mar (ESPM) poderão solicitar a emissão do certificado do curso EESS.
ESMQ e Alta voltagem ainda não foram definidos pela Autoridade Marítima Brasileira
EBPS, EPSM e ESCM não são equivalentes entre si e não se substituem.
Curso Especial de Operador ECDIS não é necessário para Marítimos que não tripulam unidades com equipamento ECDIS até a data limite de 1º de Julho de 2018
 
Regras II/5 e III/5
De acordo com a Convenção de Manila, passa a vigorar a partir de 1º de Janeiro de 2017 as novas regras para Subalternos dos quartos de Náutica e Máquinas.
Em consultas a Diretoria de Portos e Costas do Brasil recebemos o oficio nº 10-256/DPC-MB com alguns esclarecimentos da Autoridade Marítima para se adequar às Emendas de Manila 2010 da Convenção Internacional STCW em relação aos Certificados de Proficiência referente às Regras II/4, II/5, III/4 e III/5 (maquinas e convés), de acordo com a Portaria DPC 347:
Serão Certificados na regra II/4 os concluintes do Curso de Formação de Aquaviários (CFAQ I-C) – Moço de Convés – (Art. § 1º Port. 347/DPC)
Serão Certificados na Regra III/4 os concluintes da regra III/4 os concluintes do Curso de Formação de Aquaviários (CFAQ I-M) – Moço de Maquinas – (Art. § 2º Port. 347/DPC)
Serão Certificados na Regra II/5 os concluintes do Curso de Formação para Aquaviários - (CFAQ I-C B N5) – (Oficio 10-256/DPC-MB) – Seção de Convés Contramestre e Mestre de Cabotagem
Serão Certificados na Regra III/5 os concluintes do Curso de Formação para Aquaviários - (CFAQ I-M N5) – (Oficio 10-256/DPC-MB) – Seção de Máquinas
 
Os cursos CFAQ devem ser ministrados unicamente nos Centros de Instrução CIAGA e CIABA que não tem turma para este ano devido a limitações orçamentárias que acabaram por repercutir no Ensino Profissional Marítimo.
Estes cursos são totalmente presenciais com carga horária de 450h para seção de náutica e 1220h para seção de máquinas.
 
Os marítimos que já estejam atualmente cadastrados no SISAQUA nas categorias CTR/MCB e CDM sem possuírem os adequados registros da regra II/5 e III/5 da Convenção STCW-78, bem como na regra VI/1, previsto no art. 4º par. 2º da Portaria nº 347/2013/DPC, deverão se encaminhar para as Organizações Militares de suas respectivas jurisdições a fim de providenciar a entrega de requerimento específico para esta finalidade.
 
A renovação de MCB segue os seguintes procedimentos:
a) Certificado 1034 - II/4 sem os cursos EROG, EARP, ENET e ECIA será renovado com a regra II/5 no modelo 1034; e
b) certificado 1034 - II/4 com os cursos EROG, EARP, ENET e ECIA, será renovado com a regra II/5 no modelo 1031;
 
Para os CDMs será aplicado certificado modelo 1034.
 
As NORMAM-13/DPC e NORMAM-30/DPC encontram-se atualmente em fase de revisão a fim de se adequar no que for cabível à Convenção STCW-1978, como emendada, principalmente no que concerne aos requisitos para ascensão de categorias de Aquaviários e suas limitações.
 
Homologação de Embarque de Aquaviários brasileiros em navios de outras bandeiras
Anexo 1-H da NORMAM -13/DPC – O Marítimo deverá encaminhar a solicitação deste documento a área de Gerenciamento Marítimo sempre que lhe aprouver. Recomenda-se não solicitar a homologação de embarques no mesmo período de solicitação de revalidação de certificados para que o Marítimo não tenha prejuízo na emissão do seu certificado por falta de tempo hábil

Transpetro: audiência do Dissídio Coletivo marcada para 18 de julho

O Tribunal Superior do Trabalho (TST) vai realizar na próxima segunda-feira, 18 de julho, às 14h30, em Brasília, audiência de mediação do pedido de Dissídio Coletivo de Greve formulado pela Transpetro.

Desde o fim do ano passado, as negociações do ACT se arrastam por conta da recusa da  empresa em oferecer a justa isonomia aos trabalhadores marítimos.

Foi preciso uma greve acontecer e uma audiência de conciliação ser convocada em maio passado para a negociação avançar em cláusulas como as de excedente de pessoal e compromisso de estudo visando à implementação de regime de repouso 1×1.

Ainda permanecem em desacordo cláusulas importantes como a AMS para aposentados e pensionistas, a não terceirização dos Inspetores Náuticos, a liberação dos Dirigentes Sindicais com remuneração e o Reajuste de Tabelas Unificadas de Benefícios.

Leia a Mensagem Circular do CONAMO 18-2016

 

 


 

ÚLTIMAS MENSAGENS DO CONAMO - COMANDO DE GREVE DOS MARÍTIMOS. O LINK ABAIXO CONTÉM AS 3 ÚLTIMAS. MENSAGENS:      15/2016       16/2016     e     17/2016 

É DE SUMA IMPORTANCIA A LEITURA DESSAS MENSAGENS PARA OS MARÍTIMOS DA TRANSPETRO

Mensagens do CONAMO .zip




RESGATE HISTÓRICO EFETUADO PELO CMTE. VENTURA E SUA TRIPULAÇÃO, Á BORDO  DO NT/JURUPEMA, NAVIO DA EX- FROTA NACIONAL DE PETROLEIROS - ATUAL TRANSPETRO. VALE A PENA ASSISTIR O VÍDEO.

Cliquem no link abaixo, se quiser fazer um download, se quiser assistir diretamente basta acessar o segundo link

Ato de um verdadeiro Herói Cmte. Ventura NT- Jurupema.

https://www.youtube.com/watch?v=f3Cs6A2Rkoo  



SSEMBLÉIA GERAL CONJUNTA NA FEDERAÇÃO DOS MARÍTIMOS SOBRE O ESTADO DE GREVE NA  TRANSPETRO

DELIBERAÇÃO SOBRE O ESTADO DE GREVE NA TRANSPETRO

ASSISTAM OS VÍDEOS NOS LINKS ABAIXO

 

https://www.youtube.com/watch?v=c7B1Lr5Lfb4

 

https://www.youtube.com/watch?v=6qDZYLfJg7Y

 

https://www.youtube.com/watch?v=HWhu74cKp4U

 

EXPOSIÇÃO DO CMTE. CARLOS A. MULLER DIRETOR DA CONTTMAF SOBRE A TRANSPETRO

 

https://www.youtube.com/watch?v=aelkDYtPQU4    Parte 01

https://www.youtube.com/watch?v=pVm-VsZKjeQ   Parte 02

 


 

VOTAÇÃO PARA ASSINATURA OU NÃO DO ACORDO COLETIVO TRANSPETRO/PETROBRÁS- ABAIXO O LINK PARA VOTAÇÃO

BASTA ENVIAR UMA MENSAGEM DE E-MAIL PARA: conamo@conttmaf.org.br  

 

INSTRUÇÕES PARA VOTAÇÃO DO ACORDO COLETIVO TRANSPETROS/PETROBRÁS.jpg

 

 


OFÍCIO PARA TRANSPETROS,  DA  CONTTMAF  SOBRE A GREVE DOS MARÍTIMOS

Transpetro-em-1-de-junho.zip

 


MENSAGEM CONAMO  11/2016  SOBRE A GREVE DOS MARÍTIMOS.

Faça o download da mensagem em PDF clique abaixo.

Mensagem Circular CONAMO 11-2016.zip

 


ASSISTAM O VÍDEO ABAIXO, SOBRE A NEGOCIAÇÃO DO ACORDO COLETIVO DOS MARÍTIMOS NO TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO. CLIQUE NO LINK ABAIXO

https://www.youtube.com/watch?v=pS9NXddUGzE

 


ACT da Transpetro volta a esbarrar na intransigência da empresa

 

 

 

A reunião entre as Entidades Sindicais Marítimas e representantes da Transpetro, voltada ao texto final do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT), terminou sem consenso, no fim da tarde desta sexta-feira, 27 de maio, devido a novo impasse, mais uma vez provocado pela posição intransigente da empresa. Desta vez, o impasse se refere ao modo como deve ser feita a correção da inflação acumulada de diversos itens de remuneração e benefícios do acordo em discussão.

Mais do que uma questão financeira, trata-se novamente do comportamento discriminatório que a empresa persiste em adotar em relação aos seus empregados marítimos. Com isso, outra vez, a possibilidade de um desfecho positivo para o Acordo esbarra na intransigência da Transpetro.

A negociação do ACT Transpetro se arrasta desde o fim do ano passado. Somente no último dia 17 de maio, na audiência de conciliação do Tribunal Superior do Trabalho (TST), convocada pela Ministra Kátia Magalhães Arruda – já com a greve em curso – a negociação avançou nas necessárias e justas cláusulas de excedente de pessoal e de compromisso de mudança para o regime de repouso 1×1, reivindicações consideradas prioritárias para todos os marítimos e marítimas da Transpetro. A audiência foi convocada após o TST negar liminar à empresa contra a greve e confirmar a legalidade do movimento. É importante lembrar que, ao longo de toda a negociação, a empresa vem tentando coibir o movimento e a atividade sindical, com ações ilegais e inconstitucionais, inclusive durante a paralisação.

Na audiência, foi decidido prazo, até a próxima terça-feira, 31 de maio, para a apresentação do ACT consensuado entre as partes. Com o resultado decepcionante da reunião desta sexta-feira, não restará alternativa a não ser retornar ao tribunal para o julgamento.

O Comando Nacional de Mobilização (Conamo) enviou uma mensagem a todos os marítimos da Transpetro para esclarecer a questão relativa à correção da inflação dos itens remuneratórios e benefícios do ACT no âmbito da atual conjuntura da empresa, e alertar para a necessidade de que todos permaneçam mobilizados em defesa dos seus direitos.

Já em relação à Petrobras, o Conamo informou que esteve reunido com representantes da companhia, também nesta sexta-feira, 27 de maio, e que estes foram receptivos aos questionamentos feitos pelas entidades sindicais marítimas.

Vale lembrar que os sindicatos marítimos mantêm o compromisso de assinarem os ACTs com as duas empresas simultaneamente.

Leia na íntegra a Mensagem Circular do CONAMO 

 

 

 

Ao lado do Diretor de Relações Internacionais do SINDMAR, Carlos Augusto Müller, o Presidente da Conttmaf, Severino Almeida Filho, tem se empenhado diretamente na busca de um desfecho positivo para o ACT da Transpetro.


 

MENSAGEM AOS MARÍTIMOS DA TRANSPETRO/PETROBRÁS.  REUNIÃO DE 24/05/2016  ( ACORDO COLETIVO). 

Cliquem no link abaixo para fazer o download da mensagem compactada

Mensagem Circular CONAMO 09-2016.zip

 


 

 

CONAMO informa: reunião com a Transpetro sobre o ACT ocorrerá na 2ªfeira, 23/05

Na segunda-feira, 23 de maio, a partir das 16h, será realizada a reunião com a Transpetro visando à negociação do Acordo Coletivo de Trabalho. A empresa enviou uma sugestão de texto para compor o ACT, que será rigorosamente analisada antes desta reunião.

O Comando Nacional de Mobilização (Conamo) alerta que a greve não foi encerrada. Foi suspensa.

No entanto, a Transpetro começa a usar velhos artifícios com o objetivo de pressionar pela assinatura do ACT. Por isto, e lembrando que a empresa já foi notificada pelas autoridades para cessar quaisquer ameaças ou ações de retaliação – ilegais e inconstitucionais – contra os marítimos favoráveis à paralisação, o Conamo recomenda que todos permaneçam atentos, pois não está descartada a possibilidade de o movimento de greve ser retomado.

Os resultados da reunião de segunda-feira, assim como todos os esclarecimentos necessários sobre o texto para o ACT, serão amplamente divulgados no mesmo dia ou, mais tardar, no dia seguinte (24/05).

Leia na íntegra a Mensagem Circular do CONAMO .


 

ACORDO DO TST ACABA COM A GREVE DOS MARÍTIMOS, E MANTÉM AS  NEGOCIAÇÕES COM A TRANSPETROS/PETROBRÁS .

VEJAM ABAIXO O TEOR DA MENSAGEM DO CONAMO.

Mensagem Circular CONAMO 05-2016 .pdf

 


A Transpetro mente! É hora de lutar pelo futuro dos marítimos brasileiros!

Diante das mentiras divulgadas pela Transpetro, em comunicado sobre a greve dos marítimos, prevista para ter início no próximo dia 10 de maio, o SINDMAR viu-se obrigado a enviar mensagem a todos os seus representados e representadas, que possuem vínculo com a empresa, na última quinta-feira, 28 de abril, para repudiar as declarações falsas, injustas e absurdas, esclarecer os fatos e restabelecer a verdade.

Na Mensagem Circular de 28abril , que deve ser lida atentamente e divulgada entre todos os marítimos da Transpetro, o SINDMAR rebate, ponto por ponto, todas as mentiras da Transpetro, que têm como único objetivo confundir seus empregados e enfraquecer o movimento de greve. Um total desrespeito com seu quadro de mar.

O SINDMAR e demais sindicatos marítimos coirmãos estão cobrando isonomia e maior segurança no emprego. Estão lutando pela manutenção dos empregos e por justiça!

Está em andamento o processo de votação a bordo dos navios que determinará como serão adotados os procedimentos previstos para o movimento de greve, na Operação Torniquete, assim denominada pois a paralisação se dará de modo gradual, dando tempo para que tanto a Transpetro como a Petrobras revejam suas posições e cheguem a um justo consenso.

Além de desmentir o comunicado da Transpetro, o SINDMAR enviou outra Mensagem Circular sobre a Operação Torniquete aos seus representados vinculados às empresas explicando como se dará a consolidação dos resultados desta consulta sobre os procedimentos da Operação Torniquete. E alertou, mais uma vez, que não irá tolerar pressões indevidas por parte das companhias, denunciando estes fatos às instâncias competentes.

Na quarta-feira, 4 de maio, às 14 horas, será realizada uma Assembleia Geral Extraordinária conjunta, na sede da Federação Nacional dos Trabalhadores em Transportes Aquaviários e Afins – FNTTAA (Av. Passos 120/ 3º andar, Centro), no Rio de Janeiro, para formalizar a aprovação do movimento de greve e a Operação Torniquete.

Todos os marítimos vinculados às empresas, que puderem comparecer, devem participar! Chegou a hora de decidir o futuro que queremos!

Ressaltando que o movimento de greve foi uma decisão tomada pela ampla maioria dos trabalhadores que participaram da consulta, os sindicatos marítimos reafirmam o compromisso com todos os seus representados e representadas que quiserem lutar.

UNIDADE E LUTA!

JUNTOS SOMOS MAIS FORTES!


 

 


GREVE DOS MARÍTIMOS DA  TRANSPETROS - PETROBRÁS





 

 

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ACT Petrobras e Transpetro 2015 – Observações importantes sobre a Greve

Como já é de conhecimento geral, na segunda-feira, 11 de abril, o SINDMAR enviou uma mensagem circular (saiba mais em http://goo.gl/bvmDVy) a todos os seus representados e representadas vinculados à Petrobras e à Transpetro informando os procedimentos a serem adotados durante o movimento de greve, marcado para começar no dia 10 de maio. A formalização do estado de greve foi a opção de 71,5% dos marítimos que responderam a última consulta, ou seja, da ampla maioria.

Estes procedimentos foram direcionados especialmente aos companheiros e companheiras embarcados, pois eles estarão participando diretamente do movimento de greve nos navios. Por isto, a consulta que será realizada a partir do próximo dia 25 de abril, a respeito da concordância ou não em relação aos procedimentos a serem executados durante o movimento de greve, é direcionada aos navios.

O SINDMAR encaminhou nova Mensagem Circular 37, nesta quinta-feira, 14 de abril, aos marítimos da Petrobras e da Transpetro, com observações sobre aspectos relevantes que se apresentam neste contexto. Além disso, representantes do SINDMAR e sindicatos marítimos coirmãos continuam se reunindo com as tripulações para esclarecer dúvidas e boatos, e mostrar, neste grave momento, que a participação e a mobilização de toda a força de trabalho marítima serão determinantes para o sucesso do movimento de greve.

Já a participação dos marítimos não embarcados nos navios, esta se dará com os tradicionais “braços cruzados”. Neste sentido, toda e qualquer contribuição nesta direção, seja parcial ou total, utilizada de forma criativa e coerente com os princípios já expostos na mensagem circular anterior, serão muito bem-vindas.

A discriminação do marítimo continua sendo uma característica que, lamentavelmente, se sobressai na história do sistema Petrobras. Fato que se torna ainda mais evidente considerando o impasse ao qual chegou-se, depois do resultado infrutífero de tantas horas de reuniões nas quais as empresas se mantiveram irredutíveis em atender as reivindicações prioritárias dos marítimos: a justa isonomia com o quadro de terra, com a inclusão da cláusula que protege os postos de trabalhos marítimos, em caso de excedente de pessoal, e a implementação do regime de trabalho/descanso 1×1, que a maioria das empresas do setor já oferece.

Para virar este jogo é vital que todos compreendam que as chances de vitória residem na disposição para a luta coletiva!

O SINDMAR recomenda que todos os marítimos embarcados participem da consulta, a partir do próximo dia 25 de abril, votando SIM! E lembra que, havendo luta, estará nela até o fim.

Lutem por seus direitos, lutem por garantia de emprego com justas condições nas relações de trabalho! A hora de virar este jogo injusto é agora!

UNIDADE e LUTA!

Juntos somos mais fortes! 

  companheiros e companheiras embarcados, pois eles estarão participando diretamente do movimento de greve nos navios. Por isto, a consulta que será realizada a partir do pró da que todos os marítimos embarcados participem da consulta, a partir do próximo

 

 




 

 


 

                   ACTs Petrobras e Transpetro – Esclarecendo as dúvidas

Após a última reunião realizada na terça-feira passada, 15 de março, entre os representantes da Petrobras, Transpetro e entidades sindicais, a Transpetro divulgou um informe aos seus empregados marítimos que provocou dúvidas sobre dois pontos citados no referido documento: compromisso de estudo e garantia de emprego.

Na mesma ocasião, o SINDMAR enviou uma mensagem circular (24/2016) informando o resultado desta reunião, explicando as questões tratadas e o impasse criado diante da intransigência das empresas em avançarem na negociação. Mesmo assim, muitas dúvidas foram encaminhadas ao SINDMAR que está esclarecendo-as, por meio de nova mensagem circular, nesta sexta-feira, 18 de março, para evitar interpretações equivocadas.

Nesta nova mensagem, o SINDMAR explica os dois pontos e reitera a posição dos sindicatos marítimos e os argumentos que foram apresentados às empresas, visando atender as justas reivindicações cujo objetivo primordial é proteger os empregos dentro do sistema Petrobras e conquistar condições compatíveis com o que o mercado de trabalho já oferece.

Leia na íntegra a Mensagem-Circular-Petrobras-e-Transpetro-25 enviada pelo SINDMAR, nesta sexta-feira, 18 de março, a todos os seus representados e representadas com vínculo com a Petrobras e a Transpetro.

Lutem por seus direitos, lutem por garantia de emprego com justas condições nas relações de trabalho!

Marítimo, marque a OPÇÃO 1, na consulta em andamento!

Participem!

Unidade e Luta!

 

VOTEM , ACESSANDO O LINK DO SINDMAR .   www.sindmar.org.br 

 



 

Propostas da Petrobras e da Transpetro para o ACT 2015-2016 são rejeitadas

Por ampla maioria, as propostas para o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) 2015-2016 apresentadas pela Petrobras e pela Transpetro foram rejeitadas. As propostas foram colocadas sob consulta, de 18 de dezembro passado até a última segunda-feira, 4 de janeiro.

Do total de 723 votos válidos, 615 foram contrários às propostas e apenas 108 foram favoráveis. Foram desconsiderados 21 votos, por não estarem de acordo com as regras do procedimento de votação.

Após a consolidação do resultado da consulta, o Presidente do SINDMAR, Severino Almeida Filho, e o Assessor para Acordos, Edemir Ramos, se reuniram com os representantes da Petrobras e da Transpetro, nesta quarta-feira, 6 de janeiro, para comunicar às empresas a rejeição das propostas dos Acordos Coletivos de Trabalho (ACT) 2015-2016.

Na ocasião, o SINDMAR reiterou a importância de as empresas darem garantias quanto à empregabilidade dos marítimos no Sistema Petrobras. A mudança do regime de trabalho/descanso para 1×1, considerada um ponto fundamental para o equilíbrio futuro dos postos de trabalho, a inserção das empresas na prática do mercado atual e melhorar as condições para retenção dos empregados marítimos em seus quadros de mar foi novamente ressaltada no encontro.

Uma nova reunião para dar continuidade à negociação do ACT 2015-2016 será realizada na próxima sexta-feira, dia 8 de janeiro.

A rejeição das propostas foi recomendada pelo SINDMAR depois de as companhias terem ignorado as reivindicações consideradas prioritárias. Ao defender com firmeza os valores e direitos das categorias que representa, o SINDMAR cumpre o seu papel, levando as empresas a refletirem sobre o momento vivido pelo País e o futuro dos postos de trabalho para os marítimos.

Para saber como foi a votação da proposta do ACT 2015-2016, acesse: http://www.sindmar.org.br/mensagem-circular-sobre-as-propostas-da-petrobras-e-transpetro-para-o-act-2015-2016/


INFORMAÇÃO SOBRE O BENEFÍCIO FARMÁCIA - PETROBRÁS.

 


 

A importância da RN-72

Enfrentar as ameaças e tentativas de ataques aos mecanismos de proteção aos postos de trabalho para oficiais e eletricistas mercantes brasileiros é uma das principais lutas do SINDMAR, que atua permanentemente na cobrança do cumprimento da Resolução Normativa n° 72 (RN-72). E nesta luta é fundamental que todos os nossos representados conheçam a RN- 72 e participem ativamente das negociações, acompanhando as ações do SINDMAR.

Em vigor desde 13 de outubro de 2006, a Resolução Normativa n° 72, do Conselho Nacional de Imigração (CNIg), é um dos mais importantes mecanismos de inserção de marítimos brasileiros em navios estrangeiros afretados por empresas brasileiras que operam no offshore e na cabotagem.

Quem está neste mercado de trabalho há mais tempo lembra que, na década de 1990, os nossos marítimos não contavam com uma legislação que garantisse a reserva, para brasileiros, de postos de trabalho nas embarcações estrangeiras afretadas e operando em águas jurisdicionais brasileiras. Mas a ação firme do SINDMAR mudou este cenário, com avanços progressivos na regulamentação.

Nos meados dos anos 90, o Sindicato empreendeu ações que culminaram, primeiro na RN-31 (CNIg), em 1998, que já começava a proteger os interesses do trabalhador brasileiro. Cinco anos depois, em 2003, entrou em vigor a RN-58 que, além de tornar obrigatória a contratação de brasileiros em diversos níveis técnicos e atividades pelas empresas afretadoras de embarcações estrangeiras, que operassem em águas jurisdicionais brasileiras por um período superior a 90 dias contínuos, também definia a proporcionalidade de tripulantes brasileiros. E o SINDMAR continuou a lutar por mais avanços na proteção dos direitos trabalhistas dos nossos representados.

Após intensos debates entre o SINDMAR e a presidência do CNIg, foi formalizada uma proposta, apresentada posteriormente aos conselheiros do órgão (representantes do governo, dos trabalhadores e dos empregadores). Esta proposta resultou na RN-72, que obriga a utilização progressiva de brasileiros no setor marítimo após noventa dias de permanência das embarcações estrangeiras em águas jurisdicionais brasileiras, tanto nas que operam na cabotagem quanto no offshore.

Quando a Resolução Normativa n° 72 entrou em vigor, em 2006, finalmente os nossos marítimos passaram a contar com uma legislação mais rígida para protegê-los, decisiva para incluir os marítimos brasileiros nas embarcações e plataformas, envolvidas em inúmeras operações, de pesquisa à exploração de petróleo.

Mesmo com a RN-72, o SINDMAR se mantém em alerta constante para denunciar as tentativas de descumprimento da lei, pois não são poucas as nefastas investidas dos armadores para flexibilizar e até mesmo tentar derrubar esta legislação que, sem sombra de dúvidas, é a grande garantia de que as vagas, de acordo com o que determina a Resolução, sejam destinadas exclusivamente a brasileiros. Neste sentido, tem sido fundamental a atuação das delegacias do SINDMAR, situadas nas principais cidades portuárias brasileiras, além da sede do Rio de Janeiro.

Por tudo isso, é imprescindível ampliar o conhecimento e o entendimento sobre a importância da RN-72 entre os nossos marítimos, incentivando-os a se engajarem nesta luta incessante.

 

Confira, abaixo, o Artigo 3º da RN-72 que trata, especificamente dos postos de trabalho para os marítimos brasileiros:

Art. 3º – Quando embarcações ou plataformas estrangeiras operarem em águas jurisdicionais brasileiras por prazo superior a noventa dias contínuos, deverão ser admitidos marítimos e outros profissionais brasileiros, nas mesmas proporções, observadas as seguintes condições:

I - Para embarcações utilizadas na navegação de apoio marítimo, assim definida aquela realizada para o apoio logístico a embarcações e instalações, que atuem nas atividades de pesquisa e lavra de minerais e hidrocarbonetos:

a) A partir de noventa dias de operação, deverá contar com um terço de brasileiros do total de profissionais existentes a bordo, em todos os níveis técnicos e em todas as atividades, de caráter contínuo;

b) A partir de cento e oitenta dias de operação, deverá contar com um meio de brasileiros do total de profissionais existentes a bordo, em todos os níveis técnicos e em todas as atividades, de caráter contínuo; e

c) A partir de trezentos e sessenta dias de operação, deverá contar com dois terços de brasileiros do total de profissionais existentes a bordo, em todos os níveis técnicos e em todas as atividades, de caráter contínuo.

II – Para embarcações de exploração ou prospecção, assim como plataformas, definidas as instalações ou estruturas, fixas ou flutuantes, destinadas às atividades direta ou indiretamente relacionadas com a pesquisa, exploração e explotação dos recursos oriundos do leito das águas interiores e seu subsolo ou do mar, inclusive da plataforma continental e seu subsolo:

a) A partir de cento e oitenta dias de operação, deverá contar com um quinto de brasileiros do total de profissionais existentes a bordo;

b) A partir de trezentos e sessenta dias de operação, deverá contar com um terço de brasileiros do total de profissionais existentes a bordo; e

c) A partir de setecentos e vinte dias de operação, deverá contar com dois terços de brasileiros do total de profissionais existentes a bordo.

III – para embarcações utilizadas na navegação de cabotagem, definida como aquela realizada entre portos ou pontos do território brasileiro, utilizando a via marítima ou esta e as vias navegáveis interiores:

a) A partir de noventa dias de operação, deverá contar com um quinto de marítimos brasileiros, arredondando-se para o inteiro subsequente, em caso de fração igual ou maior que cinco décimos, em cada nível técnico (oficiais, graduados e não graduados) e em cada ramo de atividade (convés e máquinas) de caráter contínuo; e

b) A partir de cento e oitenta dias de operação, deverá contar com um terço de marítimos brasileiros, arredondando-se para o inteiro subsequente, em caso de fração igual ou maior que cinco décimos, em cada nível técnico (oficiais, graduados e não graduados) e em cada ramo de atividade (convés e máquinas) de caráter contínuo.

Parágrafo Único – O Ministério do Trabalho e Emprego regulamentará procedimento para análise de solicitação justificada de prorrogação dos prazos previstos neste artigo, incluída consulta ao sindicato representativo da categoria.


 

 

SINDMAR e Transpetro abrem negociação do ACT 2015-201

Representantes do Sindicato Nacional dos Oficiais da Marinha Mercante – SINDMAR, de outras entidades marítimas, da Petrobras e da Transpetro se reuniram, nesta sexta-feira, 11 de dezembro, para dar início à negociação do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) 2015-2016.

O SINDMAR vinha cobrando a definição de uma data para o início das negociações, desde que a entidade encaminhou a pauta de reivindicações às empresas em 1º de setembro passado, com dois meses de antecedência da data-base da categoria, que é em 1º de novembro. Os representantes das empresas justificaram a demora em agendar esta primeira reunião devido a dificuldades operacionais.

Durante a reunião, realizada na sede da Transpetro, no Centro do Rio de Janeiro, com a participação do Presidente do SINDMAR, Severino Almeida Filho, foram colocadas em discussão reivindicações consideradas prioritárias, como a implantação do regime de trabalho 1×1, a contratação de tripulação 100% brasileira e maiores condições de segurança.

O Presidente do SINDMAR destacou a importância das reivindicações apresentadas, ressaltando que o momento atual pede especial atenção à existência dos marítimos no Sistema Petrobras e, também, à relação entre as empresas e os sindicatos. “Se queremos navios mais seguros e tripulações mais motivadas, é preciso que estejamos sempre na vanguarda”, afirmou Severino Almeida Filho. Ele frisou, ainda, que “as falhas jogam contra a Transpetro, pois geram animosidade e desestimulam as equipes em relação aos objetivos da empresa”, ao contestar a afirmação de que o Sindicato estaria sendo alarmista sobre problemas apontados nas operações de alguns dos navios mais antigos da frota. “Não se trata de alarmismo. É a constatação da gravidade de um fato”, declarou o Presidente do SINDMAR.

O Segundo Presidente do SINDMAR, José Válido, também presente à primeira reunião de negociação do ACT 2015-2016, comentou que, nas visitas que ele e diretores da entidade têm feito às embarcações da Transpetro, se por um lado ficam admirados com os novos navios, por outro lado, nos navios mais antigos, têm encontrado problemas e ouvido relatos sobre incidentes que causam apreensão.

Afirmando que o momento exige sacrifícios e que a Transpetro enfrentará grandes desafios nos próximos cinco anos, a Gerente Executiva de Recursos Humanos da Transpetro, Solange Musa, afirmou que a relação da empresa com os sindicatos é pautada pelo respeito. Depois de discutirem os itens da pauta de reivindicações e esclarecerem dúvidas, os representantes da Petrobras e da Transpetro se comprometeram a apresentar uma proposta para ser analisada ainda nesta semana que inicia, em data a ser fechada.

Representando o SINDMAR, também participaram da reunião o seu Diretor-Procurador Marco Aurélio Lucas, o Diretor de Relações Internacionais, o Capitão de Longo Curso Carlos Augusto Müller, o Diretor de Educação e Formação Profissional, José Serra, e o Assessor para Acordos Coletivos de Trabalho, Edemir Ramos.


 

SINDICATOS ATRAVÉS DA FEDERAÇÃO DOS MARÍTIMOS, PRESSIONAM PETROBRÁS PARA INICIAR AS NEGOCIAÇÕES

 DO ACORDO COLETIVO 2015/2016.


 

VITÓRIA  DO PROCESSO CONTRA A PETROS, DOS NÍVEIS 2004/2005 /2006.

Através de uma justa decisão do TST ( Tribunal Superior do Trabalho),  um grupo de associados tiveram êxito na referida Ação Trabalhista.

Desde 2006, O Sindradio contratou  o eficiente Grupo de Advogados FAGUNDES ADVOGADOS ASSOCIADOS, que conseguiram obter sucesso no referido processo. Agora o processo encontra-se refazendo os cálculos que foram apresentados pela Petros. Logo que o Sindicato tiver alguma posição estará informando aos seus associados.

A Diretoria do SINDRADIO.


PETROBRÁS PROMETE QUE IRÁ CONTRATAR  OUTRA EMPRESA PARA MANUTENÇÃO DO BENEFÍCIO FARMÁCIA - ESTAMOS AGUARDANDO.

 


Informação do SINDMAR.

Novas informações sobre as negociações com a Petrobras e a Transpetro para o ACT 2015-2016

O SINDMAR enviou, nesta quinta-feira, 17 de setembro, uma Mensagem Circular aos companheiros e companheiras da Petrobras e da Transpetro informando quais foram as Pautas de Reivindicações dos Acordos Coletivos de Trabalho para os Marítimos encaminhadas às companhias, assim como os ofícios cobrando agendamento de reunião e as devidas respostas aos mesmos.

Considerando uma escala de prioridade, os itens mais importantes foram reunidos na Pauta de Reivindicações Itens Gerais.

Os demais itens foram reunidos nas pautas de reivindicações específicas, que podem ser conferidas, na íntegra, acessando o seguinte link:  http://www.sindmar.org.br/petrobras-e-tr…-act-2015-2016/

As ações que vem sendo adotadas pela Petrobras e pela Transpetro nos levam a deduzir que estamos sob um dos mais graves ataques que já sofremos aos postos de trabalho marítimos dentro do sistema Petrobras. Por isso, é fundamental que todos os companheiros e companheiras tomem conhecimento do que está ocorrendo e se mantenham em alerta, acompanhando as negociações.

Nossa união é a nossa força!  

 


O que foi feito do Promef?

 

Sem realizar uma cerimônia condizente com a sua importância, a Transpetro recebeu a 12ª embarcação do Programa de Modernização e Expansão da Frota (Promef), o navio tipo suezmax Marcílio Dias, nesta quinta-feira, 24 de setembro. Em uma reunião reservada apenas à tripulação e aos gerentes da Transpetro, realizada no Estaleiro Atlântico Sul (EAS), responsável pela construção do navio, no Complexo de Suape (PE), o presidente da empresa, Antônio Rubens Silva Silvino, anunciou a viagem inaugural do Marcílio Dias para a Bacia de Campos, onde fará sua primeira operação de carregamento.

A falta de um evento à altura do fato contrasta com as cerimônias de entrega dos navios do Promef realizadas nos últimos anos, algumas reunindo mais de duas mil pessoas, o que aumenta a preocupação quanto ao futuro do programa, que integra o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do Governo Federal, e foi lançado, em 2004, como a grande promessa para a revitalização de nossa indústria naval e o fortalecimento de nossa Marinha Mercante.

Em um momento que a Petrobras, e a própria Transpetro, estão sob forte ataque, a entrega de mais um petroleiro, do porte do Marcílio Dias – cuja capacidade de transporte de carga é de cerca de 1 milhão de barris de petróleo, o equivalente a quase metade da produção brasileira diária – deveria ter merecido toda a pompa que a situação exige, com ampla divulgação junto à sociedade e a presença de autoridades governamentais e lideranças do setor.

O anúncio envergonhado da viagem inaugural do novo suezmax causou espanto e apreensão. Abrangendo a construção de 49 novos petroleiros, com investimento na ordem de R$ 11,2 bilhões, o Promef vem sofrendo sucessivos atrasos e cancelamentos, o que levanta o questionamento sobre sua realização.

Desde o início do Promef, já foram canceladas as aquisições de 14 embarcações: três navios para abastecimento de combustível (bunker), cuja licitação sequer chegou a ser concluída; três do tipo panamax, que se encontravam em fase final de construção no estaleiro EISA Petro Um; além de outras oito embarcações para produtos, cuja construção foi recentemente cancelada pela Transpetro.

Vale ressaltar, que o número de navios do Promef já cancelados supera o de embarcações entregues.

Com apenas 12 embarcações entregues até agora, o programa contrasta com a venda de quase duas dezenas de navios nos últimos três anos e a opção preferencial da Transpetro por tripular os navios DPs com marítimos estrangeiros.

O presidente do SINDMAR, Severino Almeida, frisou que a absurda política de afretamento da Petrobras, ao longo das duas últimas décadas, levou a estatal a contratar cerca de 300 navios estrangeiros, contra apenas 33 navios brasileiros, sendo somente 12 (agora) as embarcações construídas e entregues no século atual. Lembrando que a existência de uma Marinha Mercante Brasileira forte é estratégica para o País e que os recursos investidos dentro do Brasil geram um ganho econômico em escala, ele alertou para o que considera uma demonstração da ameaça real aos que trabalham nesta sexagenária frota.

Além do Marcílio Dias, os outros navios do Promef que já estão operando são os seguintes: o gaseiro Oscar Niemeyer; os suezmax André Rebouças, Henrique Dias, Dragão do Mar, Zumbi dos Palmares e João Cândido; o panamax Anita Garibaldi e os navios de produtos José Alencar, Rômulo Almeida, Sérgio Buarque de Holanda e Celso Furtado.

O Promef foi elaborado tendo como premissa a construção de navios no Brasil, com a garantia de estaleiros modernos e competitivos em nível internacional. As embarcações também devem conter um índice de nacionalização superior a 65%.

Diante do que vem acontecendo, fica a pergunta: o que foi feito do Promef?


 

Documento de identificação para a Marinha Mercante

O Comando da Marinha será responsável pela expedição de documento de identificação que comprova a condição de integrante da Marinha Mercante, válido para todos os fins legais de identificação pessoal e funcional, com fé pública e validade em todo o território nacional.

O Decreto nº 8.518 que estabelece a emissão do documento, assinado pela presidente Dilma Rousseff em 18 de setembro passado, entrará em vigor no dia 1º de janeiro de 2016. Os modelos, características exatas e critérios de expedição do documento serão determinados em Portaria do Ministério da Defesa.


Petrobras decide encerrar contrato com operadora do Benefício Farmácia

Desconto do benefício será suspenso até

 a contratação de nova operadora.


A Petrobras decidiu, nesta terça-feira (15/09), encerrar o contrato com a empresa Global Saúde, operadora do Benefício Farmácia desde 28 de março deste ano. O motivo é o não cumprimento de cláusulas contratuais. 

Neste período de transição,  a partir da folha de pagamento de outubro até a contratação de uma nova operadora, a companhia vai suspender o desconto do valor da contribuição mensal dos beneficiários relativa ao Benefício Farmácia.

A compra de medicamentos na rede de farmácias está suspensa nesse período de transição.

Delivery para medicamentos oncológicos e de alto custo
A Petrobras vai garantir aos beneficiários da AMS o serviço de delivery de medicamentos oncológicos e de alto custo até que o novo contrato seja assinado. Durante esse período, os pedidos de delivery deverão ser encaminhados para o emaildeliverybf@petrobras.com.br. 

Reembolso de medicamentos
A companhia solicita que os beneficiários guardem a receita médica utilizada na compra de medicamentos e a respectiva nota fiscal. O reembolso poderá ser requisitado junto à nova operadora do Benefício Farmácia, assim que o contrato for assinado. Essa orientação é válida para todos os reembolsos ainda não solicitados à Global Saúde.

A companhia assegura aos beneficiários da AMS que tem feito esforços para solucionar os problemas identificados no Benefício Farmácia e conta com a compreensão de todos durante este período de transição. A empresa se compromete a manter os beneficiários informados quanto à mudança da operadora.

 


 

PETROBRAS/AMS - SUSPENDE CONVÊNIO COM AS FARMÁCIAS CREDENCIADAS DA REDE GLOBAL SAÚDE.

 

Tudo indica que a Petrobrás cancelou o convênio com a empresa Global Saúde, pelo menos as informações estão constando nas farmácias conveniadas através de um comunicado. São essas as farmácias: RAIA, TAMOIO etc...
Inclusive na referida informação, pede para entrarem em contato com a AMS através do telefone 0800-2872267 para obter melhores informações, porém não se consegue falar com a opção 5/1 do benefício farmácia , o telefone só apresenta sinal de ocupado.O que será dos Petroleiros? somos descontados em folha de pagamento o benefício farmácia, além de estar previsto no Acordo Coletivo, na verdade é um total descaso com quem de fato necessita de remédios, principalmente os aposentados que são mais vulneráveis. Até quando Sr. RH vamos passar por esses constrangimentos? até quando nossos direitos serão respeitados? O Sindicato Nacional dos Oficiais de Radiocomunicações da Marinha Mercante, repudia como vem sendo tratado esse caso de suma importancia.

A Diretoria do Sindradio.

 


 

Assinem a petição pública endereçada ao Presidente da Petrobrás, afim de mudar a empresa Global Saúde. O link encontra-se abaixo.

 

 

 

Algumas Reclamações sobre a Global Saude, clique aqui para assinar a petição pública.htm

 


Mensagem do Presidente do SINDMAR sobre a greve geral dos empregados do sistema Petrobras

 21 de julho de 2015

 

 Destaques, Mensagens Sindicais, Notícias

Mensagem do Presidente do SINDMAR - Greve geral dos empregados do sistema Petrobras

 

Prezados Companheiros e Companheiras representados pelo SINDMAR,

As notícias sobre a situação da economia brasileira têm ocupado, intensamente, a mídia nacional, desde o início deste ano, pelo impacto negativo que tem afetado fortemente a classe trabalhadora. E, pelo que podemos inferir, continuará afetando, num horizonte de médio prazo.

No segmento marítimo, para muitos colegas, até então, a oferta de emprego era algo inquestionável, como se possuíssem uma garantia plena de trabalho até a aposentadoria. Comportavam-se como se ofertas de bons empregos e condições de trabalho fossem fruto de algo espontâneo, acreditando que nenhuma crise os atingiria. Visualizavam as metas na busca pelo óleo do pré-sal como uma garantia da necessidade de tripulantes para conduzirem embarcações cada vez mais sofisticadas.

Os que trabalham diretamente no sistema Petrobras, mais precisamente na Transpetro, nem de longe imaginavam a possibilidade de verem a sua frota reduzida, quando a forte propaganda interna da companhia exibia, rotineiramente, os feitos do Promef e a entrada de 49 navios. Talvez, alguns ainda pensem assim, apesar de saberem da venda de quase duas dezenas de navios nos últimos três anos. Essa venda, contrastando com a entrada em operação de apenas 10 navios do Promef, e também a opção preferencial da empresa por tripular os navios DPs com marítimos estrangeiros, são uma demonstração da ameaça real aos que trabalham nesta sexagenária frota.

Já houve momentos em que, por muito pouco, uma mensagem como esta, dirigida aos empregados marítimos da Transpetro, sequer existiria, por um simples motivo: não existiria marítimo empregado no sistema Petrobras.

Se existem, foi pelo engajamento de companheiros que entenderam o risco que corriam e, irmanados com os sindicatos marítimos, souberam dar resposta à altura da ameaça que os afligia.

Não tenham dúvidas de que o momento atual talvez seja mais ameaçador do que naquela ocasião (fim dos anos 90), exigindo, portanto, nossa atenção e preparo, para enfrentarmos a ameaça que parece estar prestes a se concretizar.

“Desinvestimento” e necessidade de se “fazer caixa” podem significar a venda de ativos e o abandono de projetos. O impacto destas ações, não tenham dúvidas, se refletirá no desemprego, mesmo numa empresa que parecia, para muitos, intocável.

Em face do exposto, nossa organização sindical vem atuando com veemência no campo político, junto aos parlamentares, e se articulando com outras federações de trabalhadores, unindo forças contra a ameaça comum, que claramente preocupa toda a força de trabalho.

Há sinais inequívocos de que a nova diretoria da Petrobras possui uma visão imediatista dos problemas que afetam os negócios da Companhia e que não demonstra conhecer os motivos pelos quais o sistema Petrobras deve possuir e manter uma frota própria de navios petroleiros nacionais. Esses motivos têm sido reiterados aos diretores, mas não parecem abalar o firme propósito da atual Diretoria de Abastecimento da Petrobras em possuir mais e mais navios afretados em detrimento de uma frota de navios brasileiros.

Recentemente, em meados de junho, a Controladoria Geral da União (CGU) apresentou um relatório em que, provavelmente pela primeira vez em sua história, analisa uma diretoria de empresa estatal separadamente, quando o normal é fazer a análise completa da corporação. Surpreendentemente, o obtuso relatório defendeu que a subsidiária de transporte da estatal possui uma diretoria, que não é competitiva internacionalmente, porque utiliza empregados brasileiros em seus quadros!

Em defesa de uma Marinha Mercante nacional que empregue brasileiros, citamos entre outros pontos, o absurdo dispêndio de mais de 3,1 bilhões de dólares somente pelo sistema Petrobras ou quase 20 bilhões de dólares, se considerarmos todos os tipos de navios atuando nos portos do Brasil. São recursos enviados ao exterior para pagamento de contratos de afretamento de navios em bandeiras de conveniência, empresas registradas em paraísos fiscais, isentas de impostos e da fiscalização do Estado Brasileiro, que não geram qualquer contrapartida no Brasil.

A absurda política de afretamento da Petrobras, ao longo das duas últimas décadas, levou a estatal a possuir cerca de 250 navios estrangeiros afretados pela Petrobras e cerca de duas dezenas afretados pela Transpetro, contra apenas 30 navios brasileiros, sendo somente 10 as embarcações construídas e entregues no século atual. Hoje podemos conhecer, em parte, a motivação para esses afretamentos: o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa, em sua delação, declarou à justiça que recebia uma comissão para informar à Maersk, dois anos antes, quais tipos de navios seriam afretados nos anos seguintes. Com tal prática pode-se compreender os apoios que surgem em interesse dos afretamentos.

A existência de uma Marinha Mercante Brasileira é estratégica para o País. Os recursos investidos dentro do país geram um ganho econômico em escala. Além disso, a História mostra que os conflitos internacionais, ocorridos na segunda metade do século passado, impactaram mais duramente aqueles países que não possuíam uma frota mercante de navios petroleiros e poder naval dissuasório.

Nem mesmo a contribuição histórica que trabalhadoras e trabalhadores marítimos ofereceram ao sistema Petrobras ao longo dos anos, até antes mesmo da criação da Petrobras, é motivo para que a atual diretoria entenda que o trabalhador marítimo brasileiro deve ser valorizado dentro do sistema Petrobras.

É extremamente preocupante a falta de vozes dentro do sistema Petrobras que se levantem em defesa do transporte marítimo próprio. A Operação Lava-Jato parece ter feito aflorar uma das piores crises de identidade, nunca vista nos gerentes do sistema Petrobras, que parecem não ter forças para se levantar contra qualquer medida ditada pela atual direção da companhia. O atual momento de fragilidade da Petrobras, que é passageiro como tantos outros que ocorreram ao longo de mais de 60 anos de sua existência, está sendo aproveitado por aqueles que desejam transferir o controle da geração de riqueza para fora do nosso país.

Se desejamos defender nossos postos de trabalho, teremos que tomar a iniciativa. Se esperarmos inertes, quietos e sem ação, dependeremos do acaso e da sorte para que os nossos postos de trabalho não desapareçam de forma rápida e sejam substituídos por outros com expertise, salários e condições de trabalho muito inferiores às que hoje vivenciamos. Devemos estar preparados para a ação em futuro próximo, à medida que a empresa coloque em prática os erros que consegue produzir conceitualmente.

Nesta sexta-feira, dia 24 de julho, as organizações sindicais do pessoal de terra estarão anunciando a greve geral dos empregados do sistema Petrobras.

Em princípio, concordamos com os motivos divulgados para justificá-la. Contudo, não estamos envolvidos em sua organização nem foi tomada nenhuma iniciativa de nossa parte de comunicação à empresa e sua subsidiária sobre a participação de nossos representados na forma estabelecida na legislação. A razão é tão simples quanto lamentável: em uma dúzia de anos de governo petista, mesmo com inúmeros companheiros, ex-dirigentes sindicais petroleiros atuando em postos gerenciais, nunca tivemos da parte deles qualquer colaboração e suporte às nossas reivindicações históricas, além de termos resistido a produzir um sindicalismo com forte orientação política partidária. Por isto, nosso movimento de resistência se dará no momento oportuno, diante da realidade presente e futura do transporte marítimo do sistema Petrobras, sem subordinação, cooptação ou oportunismo.

Desta forma, orientamos a todos os companheiros e companheiras que não realizem ações individuais, excetuando-se aquelas previstas e coordenadas pelo nosso Sindicato, de forma a evitar o questionamento judicial destas ações em prejuízo de quem representamos. Acreditamos que este seja o comportamento indicado diante do que foi possível construir em nossas relações sindicais.

Nosso momento será construído por aqueles que sempre se sentiram discriminados e alijados da história formal da empresa que ajudaram a construir e onde foram empregados desde seu início: os próprios marítimos. Fraternalmente desejamos que as lideranças sindicais petroleiras tenham sucesso.

Mantemos o canal aberto para receber informações, comentários e dúvidas dos nossos representados e representadas. Orientamos que a comunicação seja feita por meio de suas contas de e-mail particulares, sempre que possível, pois o sistema de comunicação das empresas não deve ser usado de forma contrária aos seus interesses e às regras para a sua utilização, conforme entendimento dos tribunais quando acionados.

Saudações marinheiras.

Severino Almeida Filho

SINDMAR

Presidência 

Rio de Janeiro, 21 de julho de 2015


 
 


 

Rio de Janeiro, 27 de outubro de 2014. 
 

Em respeito aos nossos assistidos, a Diretoria Executiva da Petros vem esclarecer alguns pontos importantes sobre o andamento da proposta de pagamento de níveis, estabelecida no acordo coletivo da categoria de 2014. 

Conforme compromisso firmado com a patrocinadora Petrobras - Petróleo Brasileiro S/A -, a Petros agiu com o máximo de rapidez em relação à questão: assim que a proposta chegou à Fundação, o Presidente da Petros, seguindo os trâmites internos da entidade, realizou imediatamente reunião com a Diretoria Executiva para dar conhecimento e encaminhamento sobre o assunto. 

O Presidente também convocou, no prazo mínimo estabelecido no estatuto da Petros, reunião extraordinária do Conselho Deliberativo, que é a instância responsável por decidir sobre o tema.

Na reunião, realizada em 22 de outubro de 2014, o Conselho decidiu manter o assunto em pauta e solicitou à Diretoria da Petros informações complementares para avaliação da proposta.

Neste momento, a Diretoria da Petros está realizando os procedimentos necessários para atender às exigências do Conselho Deliberativo. 

A Petros reforça que está à disposição dos participantes e assistidos para quaisquer esclarecimentos. Assim que tivermos novas informações sobre o assunto, voltaremos a comunicá-lo. 

Gerência de Comunicação e Relações Institucionais da Petros

*Para eventuais esclarecimentos, entrar em contato com 0800 025 35 45